Entre as datas que marcam a implantação da República, o 31 de Janeiro de 1891 destaca-se. A razão é simples: foi a 31 de Janeiro de 1891 - que se verificou o primeiro movimento de cariz militar para derrubar a monarquia.
As concessões de Portugal ao velho aliado britânico, no que respeita às pretensões de ligar Angola a Moçambique, contrariadas com o Ultimato Inglês em 1890, promovem as circunstâncias para emergir uma revolta do exército perante a "vergonhosa capitulação".
Durante algum tempo, ouviu-se um dos protagonistas, Alves da Veiga, anunciar o Governo provisório da República e assistiu-se ao hastear da bandeira vermelha e verde. Entre os que lideraram a revolta estão: os militares Amaral Leitão, Rodolfo Malheiro e o tenente Coelho; da cultura, o actor Verdial, João Chagas, Aurélio dos Reis, Santos Cardoso, Sampaio Bruno e Basílio Teles, alguns entre muitos.
O desfecho da revolta é violento. Enquanto o desfile popular se dirige para a Praça da Batalha, onde pretendem tomar os Correios, a Guarda Municipal reage e mata 12 pessoas e fere 40, sob cerrado fogo de artilharia. Conselhos de Guerra julgarão mais de 500 militares e bastantes civis e 200 envolvidos têm condenações de anos.
Com a implantação da República em 1910, esta data passa a fazer parte do calendário das comemorações e a ser nome de muitas ruas. Por isso as comemorações do Centenário da Repúlblica Portuguesa começam hoje.
Fonte: DN
O Presidente John F. Kennedy disse "aqueles que fazem a mudança pacífica impossível tornam a revolução violenta inevitável" (those who make peaceful change impossible make violent revolution inevitable).
ResponderEliminarA resistência à mudança leva a uma "cultura da rotura" e à instabilidade, na medida em que vários grupos procuram tomar o poder à força para realizar as mudanças que não conseguem fazer de outra forma.
Mas a instablidade é fatal para a economia e para o desenvolvimento. A "cultura da rotura" leva ao empobrecimento geral, ainda que com algumas alterações de uns grupos em relação aos outros.
Nesta óptica, uma revolução é quase sempre um indicador da falência de um regime. Do fracasso não apenas em satisfazer as necessidades do povo, mas também em se renovar e se reinventar.
Quem não verga, quebra diz o ditado.
A história não perdoa quem não sabe antecipar e preparar as mudanças inevitáveis, que se agarra a resistências mais ou menos pírricas e inúteis
O Presidente John F. Kennedy disse "aqueles que fazem a mudança pacífica impossível tornam a revolução violenta inevitável" (those who make peaceful change impossible make violent revolution inevitable).
ResponderEliminarA resistência à mudança leva a uma "cultura da rotura" e à instabilidade, na medida em que vários grupos procuram tomar o poder à força para realizar as mudanças que não conseguem fazer de outra forma.
Mas a instablidade é fatal para a economia e para o desenvolvimento. A "cultura da rotura" leva ao empobrecimento geral, ainda que com algumas alterações de uns grupos em relação aos outros.
Nesta óptica, uma revolução é quase sempre um indicador da falência de um regime. Do fracasso não apenas em satisfazer as necessidades do povo, mas também em se renovar e se reinventar.
Quem não verga, quebra diz o ditado.
A história não perdoa quem não sabe antecipar e preparar as mudanças inevitáveis, que se agarra a resistências mais ou menos pírricas e inúteis