Cabo Verde, que tem em comum com São Tomé o facto de ser uma pequena economia insular e aberta, indexou o seu escudo ao euro em 1999, com o apoio de Portugal. Depois de algumas dificuldades iniciais, esta vinculação é hoje vista como um instrumento importante de estabilidade financeira e crescimento económico de que Cabo Verde tem vindo a gozar, que permitiram queo país ascendesse à categoria de país de rendimento médio em 2008. Desde 2001, este "peg" foi apoiado por um exaustivo programa de reformas económicas, que diversificou a composição da economia cabo-verdiana e diminuiu a sua vulnerabilidade a choques externos, registando-se paralelamente uma redução da inflação e um aumento das receitas turísticas.
A indexação da dobra são-tomense resulta de um Acordo de Cooperação Económica (ACE) entre Lisboa e São Tomé, assinado a 28-Julho-2009, no âmbito do qual, Portugal colocou à disposição do arquipélago uma linha de crédito de 25 milhões de euros.
O facto de a cotação da moeda são-tomense passar a estar “ancorada” ao euro, tal como acontece na zona do franco CFA (criada em 1945), não significa que esta seja utilizada como moeda oficial. A França dispõe de acordos de paridade negociado com a União Europeia para dois grupos de países africanos: a União Económica e Monetária dos Estados da África Ocidental (Benim, Burkina Faso, Costa do Marfim, Mali, Níger, Senegal e Togo) e a Comunidade Económica e Monetária da África Central (Camarões, República Centro Africana, Chade, Congo, Guiné Equatorial e Gabão).
Fontes: Lusa, Público, Tela Non; Jornal ST
São Tomé currency is now linked to the Euro, with the support of an Economic Cooperation Agreement and line of credit of €25MM from Portugal.
The Cape Verdian currency has been indexed to the Euro since 1999.
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