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segunda-feira, junho 28, 2010

Tudo sobre economia e finanças nos provérbios financeiros

Ás vezes, parece que tudo o que eu precisava saber sobre economia e finanças, podia ter aprendido com os ditados populares na minha aldeia.     

Os provérbios sintetizam as duras lições de décadas, e até de séculos, o que infelizmente não nos impede de ter que os voltar a aprender, por experiência própria, em cada geração.  


Recordar os provérbios financeiros e os ditados dos nossos mais velhos,  poderia ter-nos  ajudado bastante ...

... a escapar à   "Folia dos Fiados",   "Quem não tem dinheiro, não tem vícios"

... a evitar o  sobre-endividamento, " Quem compra o que não pode, vende o que não quer

... a aceitar a desalavancagem forçada,  "Vão-se os anéis, ficam os dedos


... um emprego perdido, ou um negócio que deixou de dar é "chão que deu uvas"

... a fazer uma gestão mais cuidadosa dos riscos   "Quem tudo quer, tudo perde"

... a escolher melhor os bancos, "A quem do seu foi mau despenseiro, não fies o teu dinheiro"

... a desconfiar do défice e da desorçamentação da despesa pública,  pois  "Quando a esmola  (subsídio) é grande, o pobre (contribuinte) desconfia",    "A verdade (a dívida)  é como o azeite,  vem sempre ao de cima

... a gerir melhor os  conflictos de interesses, "Amigos, amigos, negócios à parte

... a cultivar o bom nome na praça,  e a comunicar melhor com os credores e as agência de rating, "Quem não deve não teme", e 


a aceitar serenamente as exigências dos credores  "Ao bom pagador não dói o penhor"


...o bom planeamento financeiro pessoal, "poupa hoje, ou trabalha amanhã",   pois é necessário fazer boas escolhas e definir prioridades, pois "não é possível ter sol na eira e chuva no nabal"...

Já agora, podíamos recordar a  importância dos consensos, "A união faz a força" e, 
sobretudo,   ... a  necessidade de arregaçar as mangas e pôr mãos à obra,  "ociosidade é mãe de todos os vícios"
... etc


...e a importância de cortar as despesas para um ajuste mais rápido, em vez de adiar as medidas de austeridade... quem não verga, parte...


A quem faz vida de Cigarra Extravagante, em vez de Formiguinha Poupadinha, podemos avisar... "Fia-te na Segurança Social e não poupes", a versão moderna do tradicional "Fia-te na Virgem e não corras!!"

Quem tem coragem para ver a realidade com os olhos bem abertos ...sabe dizer quando "o Rei vai nu"


Acrescentem  um comentário com o vosso ditado ou provérbio favorito ....

26 comentários:

  1. Now that we find ourselves up the economic creek without a paddle, academic economists and econoblogers are turning on each other?

    Reminds me of a popular Portuguese saying, "casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão" (in a home without bread, everyone scolds but no one is right).

    For really pithy economics, try the proverbs, which distill centuries of experience.

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  2. A China a e Alemanha parece ainda acreditarem na ilusão de "trade surplus forever".
    E querem castigar os seus clientes importadores...

    Deviam recordar o velho ditado:
    Não há bem (superavite) que sem dure, nem mal (defice) que nunca acabe.

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  3. How did we ever live without the Internet, and its "wisdom of crowds"?
    We lived with proverbs, the wisdom of generations, of course, carefully destilled and syntesized by the elders of the village.

    Financial proverbs are especially useful:
    "neither a borrower, nor a lender be", "the only things certain in life, are debt and taxes", or is it death...
    Distilling the wisdom of the Internet requires a lot more careful effort.

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  4. Here's a good one from Scotland:

    "A fool may earn money, but it takes a wise man to keep it"

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  5. Sobre a distribuição de activos, (on asset allocation):

    "Casa em que caibas, terras que não saibas"

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  6. Dizem que a Segurança Social estará a caminho da falência...

    "Fia-te na Segurança Social,e não poupas"

    (nova versão do ditado popular de Fia-te na Virgem e não corras...)

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  7. 50 formas de cortar o défice e a dívida

    Nesta era de "crowd-sourcing", porque não pedir aos público em geral que apresente ideias sobre como cortar a despesa e a dívida pública, com impacto devidamente quantificado até 2015, e até 2030.

    Foi o que fez o New York Times, e os resultados aqui:
    http://www.nytimes.com/interactive/2010/11/13/weekinreview/deficits-graphic.html?ref=economy

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  8. Em tempo de guerra não se limpam armas.

    Em tempo de crise não se medem esforços.

    Mas dá para pensar duas vezes. Temos que saber o que causou a crise, para não agravar ainda mais a situação.

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  9. Sobre o crise do sobre endividamento externo:

    Tristezas não pagam dívidas

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  10. Can't pick the pockets of a naked man...

    ...Não se pode roubar os bolsos de um homem nu.

    Throwing good money after bad...

    ... não vale a pena emprestar ou investir dinheiro num negócio ruinoso, ou a um devedor mal parado

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  11. bonne ..Très intéressant post j'aime bien votre site maintenir les postes de grande
    undergraduate thesis

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  12. ...cães e lobos, comem todos...

    Adversários aparenes juntam-se para se aproveitar dos mais fracos

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  13. Sobre a co-responsabilidade dos colaboracionistas:

    Tanto peca o que rouba na horta, como o que fica à porta

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  14. Quem não tem cabeça, escusa chapéu

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  15. Sobre o valor do marketing e do bom nome na bom nome na praça:


    Colhe fama e deita-te a dormir

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  16. O mercado português é pouco, mas quem o desperdiça é louco...
    dizem os nossos parceiros comerciais.

    Especialmente considerando que os portugueses são grandes compradores, dispostos a comprar mesmo o que não podem.

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  17. Quem toca muitos burros, algum fica para trás.

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  18. Tendeiro que não vai à tenda, melhor que a venda

    Olho do dono engorda o gado

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  19. Com as calças do meu pai, também sou um homem!

    Com subsídios avulso também sou um grande gestor.

    Um bom exemplo de "captura do Regulador"

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  20. Em casa onde não há pão...sexta-feira, 15 junho, 2012

    In a home without bread, everyone gripes and no one is right

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  21. Quem dá o pão, dá a educação (disciplina)

    Bancos que intermediam a poupançs, ao fazer crédito têm a obrigação de escolher e acompanhar bem os projectos que financiam. Se fizeram demasiado crédito mal parado, causas ineficiências na economia. ~
    Esta disciplina financeira é o principal valor acrescentado pela função de intemidiação financeira.

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  22. Enquanto o pau vai e vem, folgam as costas

    No jogo actual de contencioso de crédito (debt workout), os credores originais exercem toda a pressão para evitar ter que sofrer perdas devidos às suas más decisões de crédito. O primeiro objectivo é conseguir a substituição de credores, passando a exposição de risco de crédito, a um novo credor, um tio rico, o ECB, etc.

    É caso para dizer, enquanto o bailout vai e vem, folgam os credores.

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  23. O burro do cigano...
    quando estava quase a trabalhar sem comer...
    morreu...

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  24. Vida que não é ralhada também não é bem governada

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  25. Depois dos "velhos ditados", eis um novo ditado vindo da California

    "sales cure all"

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