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domingo, dezembro 12, 2010

Balança Comercial agrava-se em 2010 apesar de melhorias na taxa de cobertura

Para quem gosta de ver os números e ter uma visão de conjunto, vale a pena ver o quadro de exportações e importações do INE.

As exportações aumentaram a um bom ritmo de 15% nos 10 meses de Jan-Out 2010, versus o periodo homólogo de 2009,  mas as importações que são  bastante maiores,  continuam a aumentar a ritmo acelerado de 10%.   Assim,   o saldo da balança comercial X-M agravou-se de -16.026 milhões de euros para -16.279 milhões de de euros.  Isto implica um maior recurso ao endividamento externo, com impacto negativo no rating da República. 

A taxa de cobertura X/M   geral de melhorou 62.2% para 65,1%.  

A taxa de  também melhorou dentro do Mercado Único da  União Europeia, mas continua apenas em 61,8% na Eurozone, onde continua a causar tensões "cambiais" com a Moeda Única.  .  A Eurozone continua a representar cerca de dois terços do nosso comércio externo.  Entretanto, a  taxa de cobertura X/M com países terceiros desceu para 64,8%, o que só pode ser má notícia.

Os valores para os 12 meses de 2010 continuam preocupantes com o alargamento do défice comercial em €414 milhões. 
Comércio Int'l                         

Total                                  2009                   2010                  Variação

Exportações            31.768                36.769   15,7%

Importações           51.368               56.783   10,5%

  -        19.600 -           20.014   2,1%

Cobertura X/M 61,8% 64,8%  

EU   

Exportações           23.964                27.562   15,0%

Importações            40.365                42.934   6,4%

  -        16.401  -           15.372   8,6%

 Cobertura X/M 59,4% 64,2%  

Extra-EU       

Exportações             7.804                  9.206   8,6%

Importações            11.003                13.848   -8,6%

  -           3.199 -             4.642   17,3%

 Cobertura X/M 70,9% 66,5%  
A venda de automóveis, maioritariamente importados, aumentou 38,8% em 2010 em Portugal, o segundo maior aumento na Europa a seguir à Irlanda.

Ver Informação Estatística do Banco de Portugal sobre a Balança de Pagamentos aqui 

Entretanto a balança comercial da Alemanha está boa e recomenda-se.

Fonte:  INE; BdP 

37 comentários:

  1. Best line of the day:

    Reality isn't an opinion

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  2. Se a Moeda Única pode ser vista como um "projecto sobretudo político", ela assenta no Mercado Único, um projecto marcadamente económico.
    E o Mercado Único sofre de desequilíbrios comerciais crónicos, que se manifestam em crises de sobre-endividamento e financiamento. O facilitismo do crédito externo apenas alimentou a mania das importações,até ao patamar do pânico.
    Enquanto não se inverter a degradação da balança de bens e
    serviços, não haverá redução sustentada nos prémios de risco.

    Digam do que disserem os líderes políticos, seria mais prudente contar com o "primado da economia".

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  3. Já pensarem em quanto do nosso Natal é importado?

    Se querem ter um Natal sereno e sustentável, mesmo em tempo de crise, evitem contribuir para o défice comercial e o endividamento externo de Portugal. Isso implica mais cabrito, mais peru, mais couves, mais jeropiga, menos champagne e menos bacalhau importado. E muito, muito menos tralha electrónica, que deixa de funcionar muito antes mesmo de se deixar de pagar.

    Mas Natal é Natal, a festa continua, as broinhas, as filhoz e sobretudo os sonhos aguardam quem souber "ir para fora cá dentro"!

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  4. Dois terços do peixe consumido em Portugal,que inclui o bacalhau, é importado.
    O défice da balança comercial atingiu cerca de 350 mil toneladas em 2009, negativo em 740 milhões de euros.

    Segundo.... Silva, da Associação dos Armadores das Pescas Industriais (ADAPI), no ano passado, Portugal importou o equivalente a 1,3 mil milhões de euros de peixe e exportou apenas 560 milhões de euros.

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  5. A Câmara Portuguesa de Comércio de São Paulo (CPC-SP), com apoio da Cisa Trade, acaba de publicar um estudo que identifica o potencial de exportrações de produtos portugueses para o Brasil. O estudo encontrou 205 novos produtos nos quais Portugal possui grande potencial exportador e cuja procura de importações por parte do Brasil é significativa.
    Rómulo Alexandre, presidente do Conselho das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil (CCPCB), considera que este estudo mostra ainda que o potencial português vai muito além dos produtos. "A pesquisa mostra detalhes do comércio brasileiro de importação, como valores de impostos, vantagens logísticas, barreiras tarifárias e não tarifárias e nomes de empresas que fornecem os produtos à Nação." A pesquisa encontrou um dado importante: as exportações portuguesas para o Brasil poderiam aumentar em até 340%, caso os 205 produtos identificados já entrassem no comércio bilateral entre os dois países .
    Mostra o estudo que, em 205 produtos que exportou, Portugal obteve uma receita anual de 93,5 milhões de dólares (média 2007/ /2008), mas esse valor poderia pular para os 318,2 milhões de dólares (mais 220 milhões) se também exportasse essas mercadorias para o mercado brasileiro (ver alguns exemplos de bens no quadro ao lado).

    "O maior problema na comercialização está no factor logístico", explica o presidente do CCPCB. "O produto exportado passa por vários portos para chegar ao local de desembarque, mas se houvesse uma política directa de comercialização, todos os países sairiam beneficiados", conclui Rómulo Alexandre.

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  6. O António, depois de dormir numa almofada de algodão (Made in Egipt), começou o dia bem cedo, acordado pelo despertador (Made in Japan) às 7 da manhã.
    Depois de um banho com sabonete (Made in France) e enquanto o café (importado da Colômbia) estava a fazer na máquina (Made in Chech Republic), barbeou-se com a máquina eléctrica (Made in China).
    Vestiu uma camisa (Made in Sri Lanka), jeans de marca (Made in Singapure) e um relógio de bolso (Made in Swiss).

    Depois de preparar as torradas de trigo (produced in USA) na sua torradeira (Made in Germany) e enquanto tomava o café numa chávena (Made in Spain), pegou na máquina de calcular (Made in Korea) para ver quanto é que poderia gastar nesse dia e consultou a Internet no seu computador (Made in Thailand) para ver as previsões meteorológicas.

    Depois de ouvir as notícias pela rádio (Made in India), ainda bebeu um sumo de laranja (produced in Israel), entrou no carro Saab (Made in Sweden) e continuou à procura de emprego.
    Ao fim de mais um dia frustrante, com muitos contactos feitos através do seu telemóvel (Made in Finland) e, após comer uma pizza (Made in Italy), o António decidiu relaxar por uns instantes.
    Calçou as suas sandálias (Made in Brazil), sentou-se num sofá (Made in Denmark), serviu-se de um copo de vinho (produced in Chile), ligou a TV (Made in Indonésia) e pôs-se a pensar porque é que não conseguia encontrar um emprego em PORTUGAL...

    O Ministério da Economia de Espanha estima que se cada espanhol consumir mais 150€ de produtos nacionais, por ano, a economia cresceria acima de todas as estimativas.

    E em Portugal ?

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  7. A Fitch corta o rating da Republica Portuguesa.
    Será que terão visto estes números?

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  8. "Better humanitarian aid to defaulters than bailout cash to creditors.

    This is why a large sustained current account surplus is not sustainable. Eventually some of the people to whom you are loaning money to buy your exports won't pay you back.
    Germany will now learn this lesson. Take heed, China."

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  9. Lisboa, 21 jan (Lusa) -
    Portugal é o segundo país da UE, a seguir à Irlanda, onde foram vendidos mais carros em 2010, quando no resto da Europa as vendas caíram 5,5 por cento no mesmo período, anunciou hoje a associação europeia do setor.

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  10. Lisboa, 21 jan (Lusa) -
    Portugal é o segundo país da UE, a seguir à Irlanda, onde foram vendidos mais carros em 2010, quando no resto da Europa as vendas caíram 5,5 por cento no mesmo período, anunciou hoje a associação europeia do setor.

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  11. Lisboa, 21 jan (Lusa) -
    Portugal é o segundo país da UE, a seguir à Irlanda, onde foram vendidos mais carros em 2010, quando no resto da Europa as vendas caíram 5,5 por cento no mesmo período, anunciou hoje a associação europeia do setor.

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  12. Lisboa, 21 jan (Lusa) -
    Portugal é o segundo país da UE, a seguir à Irlanda, onde foram vendidos mais carros em 2010, quando no resto da Europa as vendas caíram 5,5 por cento no mesmo período, anunciou hoje a associação europeia do setor.

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  13. The Euro pheriphery has lower capital stock per person than the larger countries, which may lead to a 3-speed Europe.

    Capital intensity is an interest aspect of the divergence among Eurozone members, but not the most important one.

    Physical capital may be one of the underlying causes of the problem of diverging competitiveness, but intangible capital (ex. export orientation and commercial prowess) is even more important.

    You can relocate a factory more easily than you can transfer a good Export Sales department, especially if the export sales are backed big economies of scale and by soft loans from KfW.

    We need an Export financing bank for all of Europe, otherwise producers in smaller periphery deficit countries will never be able to compete with the core surplus creditor country exporters.

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  14. Catching a ride as secondary suppliers to the Great German Export Locomotive would be super, if the smaller countries did not rely so heavily on imports, from Germany and elsewhere.

    It will be essential to cut imports and shrink trade deficits, in absolute terms, to begin to convince the debt markets.
    These are standard "IMF measures" from earliear debt crises, eg. Latin America circa 1980´s.
    Since no one wants to leave the EURO, we'll have to find other ways to wean these economies from excessive import dependence.
    Keep the Single Currency, trim the Single Market.

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  15. Must strongly disagree with some analysts' view that "wider current account deficits are normal in a monetary union."

    External deficits require external debt funding, even though it's in our own currency, which can soon become unsustainable.

    Growing imbalances have to be financed externally, even as importers will resist any cuts to their business model.

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  16. Portugal comprou 6.915 milhões de euros em alimentos e bebidas lá fora. O equivalente a uma subida de 2,5% face a 2009 - um aumento que em parte poderá ser explicado pela variação de preços e que contrasta com a subida de 10,5% do total das importações.

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  17. Coligação, precisa-se.
    A discussão à volta da eventual moção de censura é irrelevante, mas não por esta não ser procedente, mas sim por ser apenas mais uma jogada partidária, numa semana em que soube que o défice comercial se agravou mais uma vez em 2010 e que o mercado voltou a penalizar o prémio de risco de Portugal.

    Diriam os americanos que andamos a arrumar as cadeiras no convés enquanto o Titanic se afunda (re-arranging the deck chairs in the Titanic).

    O que Portugal precisa não são mais discussões inúteis e ultrapartidarizadas, de partidos políticos que todos eles têm responsabilidade pelas fragilidades da economia portuguesa que se revelou tão indefesa na crise financeira internacional.

    Neste momento, Portugal precisa de um governo de salvação nacional, um pacto de regime de todos os partidos com assento parlamentar (como o Pacto de la Moncloa em Espanha em 1979). Em vez deste jogo do empurra típico de um sistema político polarizado e “winner-takes-all” como o nosso, Portugal precisa de uma forte coligação para gerar um consenso alargado e para nos mobilizar para o trabalho em conjunto para um Portugal forte e resistente no futuro.

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  18. ..There is the Euro versus the dollar. Analysts at Goldman Sachs estimated that the entire negative impact of European austerity programmes in 2010 could be offset by a fall in the Euro's exchange rate to parity with the dollar: to the extent that this does not happen, Europe bears the cost of its own crisis.

    Then there is north Europe verus south Europe. The Eurozone is locked into one exchange rate but peripheral Europe has, over a nine year period lost competitiveness against the core industrialised and export-led countries above all Germany. Southern Europe cannot devalue, so it is being forced to impose an internal devaluation by the Eurozone authorities - which means massive austerity, wage cuts and the erosion of welfare state provision.

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  19. Refinanciar a divida existente a muito longo prazo, sim.
    E depois como vamos financiar o defice comercial do ano?
    Com entradas de investimento directo estrangeiro, como diz o Rogoff?
    A troco de quê, as Berlengas?

    Uma vantagem seria de alinhar os interesses dos países deficitários e dos países superavitários, que se consideram muito superiores por estarem na mó de cima.

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  20. Marco Buti, the director-general for economic and financial affairs at the European Commission, wants to see a cap on trade surpluses included in a competitiveness pact.

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  21. Venderem-se 6 milhões de telemóveis em Portugal em 2010, um aumento de 9% em comparação ao ano anterior.

    Todos importados.

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  22. Silent revolution in the European economic governance

    "Germany meanwhile managed to force the commission to back down in its insistence that macroeconomic imbalances can also come from excessive trade surpluses."

    Now for the "virgin deficit", father unknown.

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  23. Aprendendo a exportar

    http://www.aprendendoaexportar.gov.br/informacoes/documentosdeexportacao.htm

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  24. Ver o relatório do Banco de Portugal:

    O défice da balança de bens situou-se em -€17,9 milhões em 2010 (um pouco pior que o défice de -€17,8 milhões em 2009), reflectindo o crescimento de exportações de 15,2% e um aumento das importações de 10,1%.

    Ver -PT/Estatisticas/PublicacoesEstatisticas/BolEstatistico/Documents/Nota%20de%20Informacao%20Estatistica%20BOP%2021-02-2011-PT.pdf

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  25. A floresta é o 3º sector mais exportador de Portugal.

    Plantar árvores, no inverno, é ajudar a balança comercial a prazo.

    A importância do sector florestal na economia nacional:
    12% do Produto Interno Bruto da Indústria
    12% do emprego na Indústria
    10% das exportações
    5,3% do Valor Acrescentado Bruto

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  26. Dizem que se cada português consumir 100 EUR de produtos nacionais por mês, a economia cresce acima de todas as estimativas e ainda cria 1 posto
    de trabalho!

    Ponham a mensagem a circular, nem que seja a uma só pessoa, desde que
    circule. Por favor, quando for ao Nos supermercados, dê preferência aos produtos de fabrico Português. Se não sabe quais são, verifique sempre o
    CÓDIGO DE BARRAS:

    TODOS OS PRODUTOS PORTUGUESES COMEÇAM POR "560" NO CÓDIGO DE BARRAS!

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  27. Parece que a balança comercial portuguesa finalmente tocou fundo e que o défice começou a reduzir.

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  28. In 2010, the (Greek) current account deficit fell by €1.8 billion or 6.9% in comparison with 2009 and came to €24.0 billion or 10.5% of GDP (2009: 11.0% of GDP).

    The year-on-year decrease started in July 2010. The outturn for 2010 as a whole reflects mainly a fall in the trade deficit and a rise in the surplus of the services balance. By contrast, the surplus of the current transfers balance narrowed considerably, while the income account deficit rose slightly.

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  29. Seeing "free traders (mostly in the north) and protectionists (mostly in the south" may be easy (200-year old) jounalistic shorthand but it is rather simplistic as modern economics.
    The real divide is between persistent net-exporters and persistet net-importers. Or between smallish trading partners whose fragile economies can be so easily overwhelmed by their larger trading partners, due to natural economies of scale a la Krugman, or due to outright predatory trade practices.

    Beyond Reciprocity, we urgently need Rebalancing of Net Trade Flows.

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  30. Ao fundo como um pregoquarta-feira, 01 junho, 2011

    As vendas de veículos ligeiros de Janeiro e Maio de 2011 reportou uma descida de 16,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.

    Ainda bem, pois os carros novos são quase todos importados.

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  31. A compra de carros de luxo aumentou 50% em Portugal em 2010. A Porsche liderou com um crescimento de 88%.

    O mercado de carros ligeiros de passageiros voltou a acelerar em 2010. Entre Janeiro e Dezembro do último ano, as vendas de carros novos cresceram 38,8% face a igual período de 2009, atingindo um total de 223.491 unidades vendidas no País, revelam os dados da Associação Automóvel de Portugal (ACAP). Feitas as contas, os portugueses compraram mais 62.479 carros no ano passado do que em 2009.

    Só no mês de Dezembro, as vendas de ligeiros de passageiros dispararam 61,9%, face ao ano anterior, para 28.142 carros comercializados. "O aumento verificado em Dezembro de 2010 deve-se, por um lado, ao facto de o Programa de Incentivos ao Abate ter terminado em 31 de Dezembro e, por outro, ao facto de a partir de 1 de Janeiro terem entrado em vigor os agravamentos das taxa de IVA e do imposto sobre veículos", comenta o secretário-geral da ACAP, Hélder Pedro.[CORTE_EDIMPRESSA]

    A Renault, líder de mercado pelo 12º ano consecutivo, aumentou as vendas em mais de 40% no mês passado. "Dezembro foi o mês com maior volume de vendas de todo o ano e acompanhou o ritmo do mercado onde será claramente o mês mais forte do ano de 2010", explica Ricardo Oliveira, director de comunicação da Renualt Portugal.

    Nas restantes categorias, os veículos comerciais ligeiros aumentaram, em Dezembro de 2010, 25,7% (para 5.765 veículos). No total do ano foram vendidos 45.671 veículos comerciais (mais 17,4%). As vendas de pesados também subiram 53,4% em Dezembro, para 359 veículos. No período acumulado de Janeiro a Dezembro as vendas atingiram 3.599 unidades.

    Carros de luxo subiram 50%: Porsche dispara, Bentley e Lotus caem

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  32. The austerity measures ARE working. Portugal reports a drop of -16% in automobiles sales (mostly imported and purchased on credit) thus far in 2011 (Jan-May). This comes after a jump of +38,8% in 2010
    But general austerity measures cannot be expected to work fast enough and to do all the work of balance-of-payments adjustment to rebalance the intra-Eurozone trade imbalances.
    Absent a stand-still among the external creditors, it is curious that the creditor banks were able to pass their distressed assets to offiicial creditors like the Bundesbank.
    Would the Fed have relieved Citibank of its Mexican exposure when Mexico suspended external payments in 1982?

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  33. TARGET balances equivalem a défices externos acumulados:

    The ECB’s Secret Bailout Strategy

    By: Hans-Werner Sinn

    Excerpt:
    The amount of the ECB’s “replacement lending” is shown by the so-called Target2 account, which measures the deficit or surplus of a country’s financial transactions with other countries. As the account includes international payments for both trade in goods and financial claims, a deficit in a country’s Target account indicates foreign borrowing via the ECB, whereas a surplus denotes foreign lending via the ECB.

    The balance is not reported on the ECB’s balance sheet, since it is zero in the aggregate, but it does show up on the respective balance sheets of the national central banks as interest-bearing claims against, and liabilities to, the ECB system. Until mid-2007, the Target accounts were close to zero, but since then, they have grown by about €100 billion per year.

    For example, the Bundesbank’s Target claims ballooned from €5 billion in 2006 to €323 billion by March 2011. The counterpart to these claims were the PIGS’ liabilities, which had grown to about €340 billion by the end of last year. Interestingly, the PIGS’ cumulative current-account deficits from 2008 through 2010 were of roughly the same order of magnitude – €365 billion, to be precise.

    Had the ECB failed to finance these deficits, the PIGS would have had a hard time finding the money to pay for their net imports. If they succeeded at all, high interest rates would have induced them to tighten their belts, and their current-account deficits, which in the case of Greece and Portugal exceeded 10% of GDP, would have diminished.

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  34. In the January-March 2011 period, the Greek current account deficit fell by 2.4 billion euros or 24.3 percent year-on-year, to 7.3 billion. This development reflects primarily a large increase of 2.0 billion euros in current transfer receipts to the general government sector (mainly from the EU) and, secondarily, a 0.6 billion euros decline in the import bill excluding oil and ships, as well as a 0.4 billion euros rise in the corresponding export receipts.
    In particular, the overall trade deficit shrank by 612 million euros, as a result of a 1.051 billion decrease in the trade deficit excluding oil and ships and a 196 million fall in net payments for purchases of ships, which more than offset a 635 million rise in the net oil import bill.
    It should be noted that receipts from exports of goods excluding oil and ships rose by 16.2 percent, while the corresponding import bill declined by 8.8 percent.
    The IMF stressed that current account deficit remained excessively high in Greece, at 10.4% of GDP in 2010, however it noted there were signs of a turnaround as exports started contributing to the adjustment in 2010.

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  35. Entre Janeiro e Junho de 2010 Portugal tinha um défice na balança comercial de -10,2 mil milhões de euros
    Nos primeiros seis meses de 2011 reduziu esse valor para -8,6 mil milhões.

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  36. Finalmente se nota uma compressão de importações a Julho 2012!

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