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domingo, julho 20, 2025

Sendo pequeno, minifundio é o Elefante na Sala rural

  O meu primeiro trabalho como estudante de economia na California foi sobre Economia Agrária, não tivesse eu sido criada entre as vinhas e os prados de Beijoz. Foi então que compreendi o drama do "minifúndio", um conceito central mas cuidadosamente ignorado por estas partes, como um autentico "elefante na sala".

Neste artigo recente, um dirigente da CAP diz que "tem que haver extensão do regadio e água para o sequeiro", mas não diz nada sobre como recuperar a exploração rentável das "regadas" que sustentaram a aldeia durante séculos.
Também diz que se tem "que criar condições para que as pessoas possam optar pelo interior, senão ninguém vai viver para uma pequena cidade", mas não diz como é que as famílias de agricultores podem agregar-se para exportar nem como terão acesso aos serviços públicos nas aldeias, onde estão os campos que elas trabalham.

Na minha opinião, a produção agroflorestal à escala industrial não é a única solução necessária, nem é uma solução abrangente e sustentável em termos socioeconómicos e ambientais (a triple bottom line ESG). Temos que criar soluções inovadoras para as famílias que, entre outras coisas, prestam serviços ecossistémicos no mundo rural.

https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/exportacoes-no-agroflorestal-valem-cinco-vezes-o-que-metemos-na-tap-por-ano-sublinha-presidente-da-cap/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques

Ver Incêndios e alterações climáticas 

https://ppplusofonia.blogspot.com/2020/09/foi-necessario-sair-de-portugal-para.html

sexta-feira, abril 11, 2025

Trade & Tariff Wars - 2025

 O sobe-e-desce das tarifas alfandegárias enche os noticiários, ma pouco se fala do números dos desequilibrios do sobe-e-sobe do comércio internacional. Tudo o que sobe-e-sobe tende a descer ou mesmo colapsar.

Fonte: TradingEconcomics 

Como se pode entender a Economia Internacional sem estudar os números?
US$ 295,4 bilhões é o saldo da balança comercial entre EUA e China em 2024, segundo o U.S. Census Bureau.  
A China exportou US$ 438,9 bilhões em mercadorias para os EUA, mas 
importou  apenas US$ 143,5 bilhões em produtos americanos.   
Fonte:  https://www.nexojornal.com.br/expresso/2025/04/09/china-eua-trump-tarifa-resposta


sábado, agosto 21, 2021

Trade not aid: comprar é melhor que dar, mas alguns só querem vender

Um artigo em The Economist de 31-Julho-2021 recorda as teorias de  crescimento económico baseado na industrialização e no comércio internacional

A transição da economia agrária, para a economia industrial e depois para a economia de serviços parecia a caminho natural para o desenvolvimento económico;  os trabalhadores rurais excedentários tornavam-se mais produtivos nas fábricas exportadoras, e educavam os seus filhos e netos para a economia de serviços passando a importar produtos de outros países de salários mais baixos. 

China Balance of Trade 25 years
Segundo o artigo, a China resistiu a esta tendência de diversificação porque optou por uma politica de auto-suficiencia. A sua economia continua muito mais dependente do sector industrial do que seria de prever de acordo com os seus níveis de rendimento. 

Germany Balance of Trade 25 years 
Mais do que a auto-suficiencia, esta contenção das importações reflete uma cultura de "exportação uber alles" dos países que fazem tudo para defender os seus excedentes comerciais internacionais. 

Crescer por via das exportações era mal visto como um politica comercial predadora de "beggar-thy-neighbor" que passou agora a ser praticada pelos grandes países exportadores  e que parece ter-se tornado aceitável nesta era de divergencias e 
desequilibrios persistentes
no comércio internacional.

Resta recordar que o impacto destas políticas para os pequenos países importadores com economias frageis é bastante mais negativa, para quem a convergência económica por via da industrialização vai ficando cada mais distante.  O empobrecimento persistente instala-se em alguns países em desenvolvimento em Africa e em muitos outros que nunca conseguem  "apanhar o comboio" dos outros.

China ...Germany 
Current Account as Pct GDP
Noutros tempos, a politica de exportar, Exportar, EXPORTAR chamava-se mercantilismo e não era bem vista. 

Neste contexto, para muitos países, a promessa de convergência e a conversa de "inclusive growth" acaba por ser mesmo só... conversa. 

quinta-feira, maio 30, 2019

Portugal País Florestal - sustentabilidade essencial.

Exportação de pasta e papel de US$2.09 Biliões representavam 3,4% das exportações em 2017, mas com um nivel de VAB valor acrescentado nacional bastante mais elevado do que outros setores como o automóvel.

 portugal exports paper paperboard articles pulp paper board


Portugal Exports of Paper and paperboard, articles of pulp, paper and board was US$2.09 Billion during 2017, according to the United Nations COMTRADE database on international trade.

Necessitamos uma campanha contra o minifundio e por uma floresta sustentável. 

domingo, setembro 25, 2016

PMEs criam mais postos de trabalho com acesso a clientes e a capital

As PMEs são o principal motor da criação de emprego em quase todos os países.    Na União Europeia, 85% dos novos postos de trabalho no período 2002 a 2010  foram criados por pequenas empresas, inclusive pelas  micro-empresas com 9 trabalhadores ou menos.   
Em alguns países, as mulheres têm sido ainda mais empreendedoras. Quando a economia americana entrou na “grande recessão” a partir de 2007, as empresas detidas por mulheres continuaram a expandir, enquanto as empresas detidas por homens contraíram.
(Center for Women’s Business Research. (2009). Biennial Update 2008, Businesses Owned by Women in the United States)
Mas nem todos os novos negócios são bem sucedidos.  Menos de metade das novas empresas criadas na EU em 2008  ainda estavam a laborar ao fim de 5 anos.   
As principais dificuldades enfrentadas pelas PMEs são
- a angariação de  clientes,   
- o acesso  a financiamento, e
- a contratação de colaboradores qualificados a um custo comportável.
Considerando a importância das E empresas detidas e geridas por mulheres (WOB Women Owned Businesses)  para o crescimento e a criação de emprego,  ajudar as mulheres empreendedoras a vencer os desafios da criação dos novos negócios pode ser  um grande contributo para a recuperação económica e a segurança financeira das famílias.  

As empresas detidas e geridas por mulheres que se destacam pela positiva, que conseguem ultrapassar as dores de crescimento são aquelas que estabelecem objetivos ambiciosos,  baseados em planos de negócio cuidadosos e indicadores de desempenho mensuráveis  e que são (2) mais  são eficazes na gestão financeira, usando o capital com frugalidade e eficiência.    

Nos Estados Unidos, como  fornecedores desfavorecidos as PMEs têm boas  oportunidades comerciais no grande mercado americano  graças aos programas de Supplier Diversity (Diversidade de Fornecedores).   O Office of Small & Disadvantaged Business Utilization serve mesmo para ajudar as pequenas empresas a tirar proveito das compras publicas.  
Nos pequenos países da Europa, onde não há preferências de Supplier Diversity, as questões comerciais são mais prementes e urgentes do que o acesso a capital.

Como dizem em Silicon Valley, "Sales cure all".    Sem vendas, não há quem  queira financiar.
Os financiadores olham primeiro, antes e depois para o volume de negócios, para os resultados e para a quota de mercado e de exportações.  No sector das PMEs, os financiadores precisam de  avaliar bem as empresas e os seus gestores e ir ajustando o financiamento à situação da empresa, o que é mais fácil de fazer num banco do que no mercado de capitais.

Por isso os programas para promover o acesso das PME ao mercado de capitais não convencem. Seria muito mais importante promover programas de acesso a clientes, de preferências de Supplier Diversity que iriam ao cerne da questão:  a procura de um "mercado com saída. 


Eis o perfil das mulheres empresárias, segundo o Global Entrepreneurship Monitor
- mulheres usam menos capital que os homens, apenas $10.000
-mulheres  dependem mais da família para financiar os seus negócios
- mulheres começam os seus negócios mais tarde, por volta dos 40 anos, enquanto os homens começam por volta dos  30 anos

As mulheres lançam-se nos negócios com mais idade, mais encargos familiares e com menos dinheiro.  Mulheres d'Armas, todas elas.

A Embaixatriz Kim Sawyer que criou um negócio inovador de serviços jurídicos em Boston, vai ser a Convidada de Honra do American Club of Lisbon no almoço de  segunda-feira, 26-Setembro, onde vai falar,  em inglês, sobre o programa de Connect to Success da Embaixada Americana. que apoia mulheres empresárias em Portugal desde 2014   (Favor contactar events@americancluboflisbon.com)

Ver mais: 
Acesso de PMEs ao mercado de capitais 
https://www.dinheirovivo.pt/empresas/governo-quer-facilitar-acesso-das-pme-ao-mercado-de-capitais/ 
Supplier Diversity http://ppplusofonia.blogspot.pt/2016/08/supplier-diversity-in-europe-decades.html 
Women start businesses later and with less money
https://womenpresidentsorg.wordpress.com/2016/08/05/new-york-magazine-women-can-start-a-business-with-half-as-much-money-as-men/

domingo, maio 01, 2016

NOVA é a 1.ª Universidade fora dos USA a obter a Acreditação GEOINT

A NOVA IMS obteve a Acreditação GEOINT (Inteligência Geoespacial), por parte da United States Geospatial Intelligence Foundation (USGIF), sendo esta a 1ª vez que uma Universidade é acreditada pela USGIF fora dos EUA.

A UNL  NOVA Information Management School (NOVA IMS) obteve a Acreditação GEOINT (Inteligência Geoespacial), por parte da United States Geospatial Intelligence Foundation (USGIF), sendo esta a 1.ª vez que uma Universidade é acreditada pela USGIF fora dos EUA.
O programa de certificação graduada em Inteligência Geoespacial (certificado GEOINT), acreditado pela USGIF, disponibiliza educação e formação em conceitos científicos, métodos e tecnologias geoespaciais chave utilizadas na resolução de problemas de segurança humana a nível global, incluindo desastres naturais, crises humanitárias, riscos ambientais, operações militares, violência política, saúde pública e desafios no acesso a fontes de alimentação.

quarta-feira, outubro 21, 2015

EXPORTAR é o que está a DAR, 5-Nov








Fim de Tarde, 5-Nov  na Ordem dos Economistas com José Manuel Fernandes
pelas 18h00, na Sede da Ordem.
 "Exportar e Internacionalizar, por uma economia crescente e sustentável", tema do seu livro recentemente publicado.

Inscrição, gratuita mas obrigatória, através da seguinte página: 
http://www.ordemeconomistas.pt/xportalv3/eventos/evento.xvw?fim-de-tarde-na-ordem-com-o-eng.-jos%C3%A9-manuel-fernandes&p=42550171 

quinta-feira, maio 14, 2015

Portugal vai e vem na saúde

As iniciativas sucedem-se na saúde em Portugal.

A Health Cluster Portugal reune esforços nas seguintes areas: 
- Bem-estar e envelhecimento ativo 
- Medicina preventiva, personalizada e participativa (doenças neurodegenerativas, cancro, cardiovasculares, degenerativas osteoarticulares, inflamatórias, infecciosas, metabólicas) 
- turismo de saúde e  eHealth
Saber mais em   http://healthportugal.com/ e info@healthportugal.com  

Life Sciences US Trade Mission to Portugal 2015, 1-3 June 2015 
De 1-3 junho de 2015, a Embaixada Americana vai trazer uma comitiva comercial a Portugal dedicada às Ciências da Vida, liderada pelo  Prémio Nobel 2006 Dr. Craig Mello 
A Missão irá fomentar a cooperação e criar sinergias entre os EUA e os empresários portugueses, empresas, investidores e instituições de investigação. Os participantes terão a oportunidade de interagir com os principais líderes de Portugal na indústria de ciências da vida e descobrir oportunidades de investimento, desenvolvimento de novos negócios, e de colaboração em I & D. 
Um dos principais focos da missão é acelerar a inovação e trazer ideias, medicina e tecnologia do laboratório para o mercado.
VER https://www.eventbrite.com/e/life-sciences-trade-mission-to-portugal-registration-16376614896 

Clinia Malo internacionaliza-se 
Mas o mais interessante for ver um anúncio da MALO SMILES no comboio suburbano em Newark, New Jersey 
Afinal de contas, toda a gente merece um sorriso bem aberto! 

Porquê investir na saúde em Portugal?
O setor de Ciências da Vida é um setor importante e em rápida evolução em Portugal
Portugal acolhe várias instituições excelentes de I & D de classe mundial apoiando investigadores na vanguarda da ciência médica.
Portugal tem mão de obra técnica altamente qualificada e instruída.
Portugal posiciona-se como um dos países da Europa em termos de número de médicos por 1.000 habitantes.
Portugal acolhe a única organização internacional de pesquisa na Europa no domínio da nanociência e da nanotecnologia.

Instituições académicas de prestígio como o MIT, Harvard, Carnegie Mellon e UT Austin têm formado parcerias com Portugal para promover I & D e   intercâmbio académico.

terça-feira, abril 28, 2015

Exportar vai ser o desafio da década


PS apresenta relatório "Uma Década para Portugal" e a reacção dos empresários
A análise de Mariana Abrantes de Sousa, economista, Hélder de Oliveira, Ordem dos Economistas, e Hugo Miranda, gestor, num programa conduzido por Marina Conceição. "Conselho Consultivo" de 22 de Abril de 2015.

sexta-feira, março 13, 2015

Inovar é ... EXPORTAR





Existem numerosos prémio e instrumentos de apoio à inovação em Portugal e na Europa.

No Programa Horizon 2020  - The EU Framework Programme for Research and Innovation
http://ec.europa.eu/programmes/horizon2020/ 

No Portugal 2020   http://www.portaldosincentivos.pt/index.php/portugal-2020 e https://www.portugal2020.pt/Portal2020/aprovada-estrategia-de-investigacao-e-inovacao-de-portugal-para-uma-especializacao-inteligente

Até prémios para mulheres inovadoras
http://www.scoop.it/t/eu-funds-and-project-management/p/4038784645/2015/03/11/h2020-european-union-women-innovators-prize-has-been-lunched

Resultado de imagem para exportar portugalMas a grande inovação em países estruturalmente deficitários como Portugal é mesmo EXPORTAR.
E mais.  As exportações são a única saída para a crise de sobre-endividamento.  É essencial exportar para pagar a divida externa. Sem exportações não haverá reembolso, sobretudo como já estamos no limite dos cortes ao consumo de bens essenciais, e não conseguimos limitar as importações de bens não-essenciais,  como os carros de luxo, dentro do Mercado Único da UE.

A grande questão é mesmo:  Quais sãos os prémios e os apoios financeiros e não-financeiros à exportação de bens e serviços dos países  deficitários?

Onde estão os programas de apoio à exportação de bens e serviços portugueses ?
Onde estão os programas de Supplier Diversity na Europa, os apoios aos pequenos fornecedores europeus?

Mariana Abrantes de Sousa
PPP Lusofonia 
Ver   http://ppplusofonia.blogspot.pt/2014/11/ged-ttip-and-supplier-diversity-in.html

The really big business innovation in some countries is ... EXPORTS! 
Where are the prizes and support programs for aspiring exporters ?