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domingo, julho 20, 2025

Sendo pequeno, minifundio é o Elefante na Sala rural

  O meu primeiro trabalho como estudante de economia na California foi sobre Economia Agrária, não tivesse eu sido criada entre as vinhas e os prados de Beijoz. Foi então que compreendi o drama do "minifúndio", um conceito central mas cuidadosamente ignorado por estas partes, como um autentico "elefante na sala".

Neste artigo recente, um dirigente da CAP diz que "tem que haver extensão do regadio e água para o sequeiro", mas não diz nada sobre como recuperar a exploração rentável das "regadas" que sustentaram a aldeia durante séculos.
Também diz que se tem "que criar condições para que as pessoas possam optar pelo interior, senão ninguém vai viver para uma pequena cidade", mas não diz como é que as famílias de agricultores podem agregar-se para exportar nem como terão acesso aos serviços públicos nas aldeias, onde estão os campos que elas trabalham.

Na minha opinião, a produção agroflorestal à escala industrial não é a única solução necessária, nem é uma solução abrangente e sustentável em termos socioeconómicos e ambientais (a triple bottom line ESG). Temos que criar soluções inovadoras para as famílias que, entre outras coisas, prestam serviços ecossistémicos no mundo rural.

https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/exportacoes-no-agroflorestal-valem-cinco-vezes-o-que-metemos-na-tap-por-ano-sublinha-presidente-da-cap/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques

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