PPP Lusofonia é um blog de economia e finanças, focado nos serviços públicos e no investimento para o desenvolvimento, e nas PPP. O blog dedica-se a (a) conceitos de economia, finanças e banca (b) às necessidades dos PALOPs e (c)oportunidades de consultoria nos PALOPs, com artigos em português ou inglês. PLEASE USE THE TRANSLATE BUTTON. PPPs, development financing in Lusophone Countries Autora: Mariana ABRANTES de Sousa
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sábado, outubro 31, 2009
Negócios Ibéricos importantes apesar da crise
Diversos responsáveis por bancos e outras empresas consideram que a cooperação ibérica é uma oportunidade mútua para Espanha e Portugal.
Carlos Monteiro (www.expresso.pt )
15:34 Sexta-feira, 30 de Out de 2009
"Acho muito difícil encontrar no mundo dois países mais próximos que Espanha e Portugal" quer em termos políticos, económicos ou sociais, disse hoje Alberto Charro, administrador delegado do BBVA Portugal, enquanto falava no Fórum Negócios Ibéricos, realizado quinta-feira. "A nossa presença europeia faz muito mais sentido se estamos juntos" diz Alberto Charro, acrescentando que "a língua é um factor importante.
Uma em cada dez pessoas do mundo fala Português ou Espanhol".
O administrador delegado do BBVA falou também sobre a cooperação ibérica em termos de economia, política (realçando o ensino mútuo das línguas), defesa e desporto, "é paradigmática a candidatura conjunta ao Mundial" de 2018 e 2022.
Alberto Charro revelou ainda a vontade do BBVA de crescer em Portugal.Francisco Ferreira da Silva, subdirector do diário económico, lançou diversos dados sobre o comércio entre Portugal e Espanha, como que Espanha compra um quarto das exportações portuguesas e é dos países que mais turistas fornece a Portugal, se bem que o investimento de Espanha em Portugal caiu "a pique" este ano. Por sua vez Espanha tem Portugal como 3º pais que mais importa os seus produtos e serviços. Foi também mencionado que o sucesso do comércio não é bilateral e que Espanha ganha, havendo no entanto várias marcas portuguesas de sucesso em Espanha.
Rodolfo Lavrador, administrador da CGD trouxe dados importantes sobre as exportações e a banca ibérica, segundo os quais 30% das exportações portuguesas são compradas por Espanha e 10% das exportações espanholas são compradas por Portugal. Relativamente à banca, Rodolfo Lavrador afirma que "todos os grandes bancos (ibéricos) estão nos dois países", realçando a posição da CGD como 5º banco ibérico e único banco português na lista dos 50 bancos mais sólidos do mundo. Quanto a expectativas para o futuro, o administrador da CGD aponta que "Espanha tem 20% das agências em Portugal. Portugal deveria ter um quarto ou um quinto, esta devia ser a nossa meta".Espanha como segurança
Na segunda parte, dedicada a Grupos Ibéricos Industriais e de Distribuição, José Luís Simões, presidente do Grupo Luís Simões, abordou aspectos relativos à história da iberização e à situação actual da sua empresa. José Luís Simões afirma que ingressar em Espanha (em 1984) foi uma questão de necessidade devido à crise que se passava em Portugal. O líder da Luís Simões disse ainda que a sua empresa conta com diversos clientes multinacionais o que lhes serviu de rede de segurança com a chegada da crise, se bem que mesmo assim se sentem os constrangimentos da mesma. Fora focar os pontos fortes da sua empresa, José Luís Simões confessa que considera a sua concorrência desproporcional, pois ou compete com grandes multinacionais ou com empresas "demasiado pequenas".Carlos Gomes da Silva, administrador executivo da Galp Energia apresentou a evolução internacional da Galp, desde os primeiros passos da sua iberização em 1979. Segundo o seu estudo a Galp é a única empresa portuguesa é ter vendas iguais em Portugal e Espanha. Mencionou também a recente aquisição das estações de serviço da Esso e da Agip que elevou o número de estações da Galp na península ibérica para cerca de 1.500, assim como as mais de 6.000 empresas clientes e o número de postos de vendas de GPL, superior a 20.000. Carlos da Silva realçou a forte aposta na venda de gás natural em Espanha, admitindo ainda assim que os resultados de 2008 ainda estavam aquém das expectativas. A Galp possui 2 das onze refinarias ibéricas e está perto de se tornar o operador ibérico com maior base de recursos petrolíferos.O último orador na secção de grupos industriais e de distribuição foi Jorge Cruz Morais, administrador executivo da EDP. A energética começou a sua internacionalização em 1996 mas no Brasil, tendo a iberização ocorrido numa segunda fase. A EDP constitui hoje o 3º maior grupo energético ibérico com 78% do seu EBITDA de 2009 referente a Portugal (52%) e Espanha (26%).Intercâmbio comercial ibérico
Enrique Santos, presidente da Câmara de Comércio e Indústria Luso Espanhola, adicionou mais dados sobre o intercâmbio comercial ibérico. Das cerca de 1250 empresas espanholas em Portugal os maiores sectores são, em força de trabalho, a segurança e limpeza, banca, bebidas e alimentação e os têxteis e confecção; e em facturação os combustíveis e a banca. Segundo um estudo as marcas espanholas mais reconhecidas são o El Corte Inglês, BBVA, Santander, Zara, Repsol e Cepsa.
O Fórum Negócios Ibéricos realizou-se quinta-feira no Sheraton Hotal & Spa Lisboa, por iniciativa do Diário Económico, no qual diversos oradores discutiram o espaço comercial ibérico assim como a penetração das suas respectivas empresas neste mesmo espaço. A primeira metade do fórum foi dedicado à banca e a segunda aos grupos ibéricos industriais e de distribuição.
O consenso é de que o mercado ibérico é o espaço natural das empresas portuguesas e espanholas.
Fonte: Expresso 30-out-09
http://aeiou.expresso.pt/o-espaco-comercial-iberico-e-uma-realidade=f544741
Ver também artigo de Mariana Abrantes de Sousa, "De Nuestros Proveedores a Nuestros Clientes"
quinta-feira, outubro 29, 2009
Produzir mais ou vender melhor?
Teste aqui o seu entendimento da produtividade e competitividade empresarial:
A: Tem uma empresa de sapatos, produz 100 pares, vende 90 pares…
Como pode aumentar a produtividade?
B: Como mede produtividade, pela produção ou pelas vendas?
A: Isso é o que o empresário tem que dizer, recorde-se, “cash is king”
B: Algumas opções: Aumentar a produção para produzir mais com os mesmos recursos e reduzir os custos unitários, reduzir a produção em 10%, reduzir o preço, até mesmo dar os pares sobrantes ?
A: A solução para o problema de “escoamento” não passa apenas pela produção, nem mesmo pelas vendas, mas também pelas cobranças.
B: Como?
A: Contratar um bom comercial para vender os 10 pares que sobraram
B: Isso depende das condições de mercado
A: Sim, estudar o mercado para saber qual o problema das vendas. O mercado é sempre “o problema”, mas há sempre uns que vendem melhor do que os outros.
Depois, contratar um designer para colocar fivelas e feitios última moda para .vender melhor e subir o preço.
B: Isso é subir na cadeia de valor.
A: A produtividade física, da fábrica, importa em termos de engenharia industrial. Mas a produtividade que importa em termos económicos é o “valor acrescentado” que depende das vendas, do preço e das cobranças efectivas.
B: Subindo na cadeia de valor, quem valoriza mais está disposto a pagar mais.
Isso é produtividade ou competitividade?
A: A criação de valor, a marca, as redes de vendas e distribuição são elementos essenciais na produtividade empresarial. O factor mais importante acaba por ser a capacidade comercial.
Resumindo, Portugal não necessita apenas de “oferecer” mais bens e serviços no mercado internacional, precisa mesmo é de “vender” mais para o estrangeiro. Vender bem é bastante mais difícil do que simplesmente produzir.
Uma fábrica que produz 100 pares de sapatos por dia e vende 90 pares, precisa de “melhorar a produtividade” produzindo 110 pares ? Não, primeiro necessita de corrigir o problema de marketing que deixou 10 pares de sapatos na prateleira, para não aumentar as sobras.
Houve-se falar muito de “escoamento”, uma palavra que denota um desinteresse fundamental pelo cliente e um sintoma da falta de enfoque nas vendas e na satisfação das necessidades dos clientes. Um exportador tem que pensar bem sobre quem são os seus clientes de exportação e como pode ganhar dinheiro satisfazendo as suas necessidades.
VER http://balancedscorecard.blogspot.com/2009/10/produtividade.html
Exportar mais, vender melhor
As empresas têm novos apoios à internacionalização da Associação Comercial de Lisboa (ACL) junto com a Confederação Internacional dos Empresários Portugueses (CIEP, que representa e promove as câmaras de comércio portuguesas).
As associações celebraram hoje um acordo para reforçar o apoio à internacionalização das empresas nacionais e captar investimentos para Portugal. Em comunicado, a ACL afirma que a iniciativa surge “da necessidade de reforçar o apoio às empresas portuguesas neste momento particularmente adverso”. No mesmo comunicado, o presidente da ACL, Bruno Bobone, afirmou que ”a sociedade civil estruturada tem o dever de contribuir para as soluções dos problemas críticos da sociedade e do mercado em que nos inserimos, suportando inclusivamente os custos da preparação dessas soluções”.
A ACL e a CIEP, que conta com João Manuel Flores na presidência da direcção e com Miguel Horta e Costa na presidência da comissão executiva, irão cruzar representantes dos seus respectivos órgãos sociais e os serviços da CIEP passarão a funcionar nas instalações da ACL, partilhando assim as infra-estruturas de apoio e serviços.
Fonte: http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1407457
quarta-feira, outubro 28, 2009
Pelos Ajustes
26/Oct/09, Económico
O Estado contratou dois mil milhões de euros por ajuste directo entre Agosto de 2008 e Setembro deste ano. Este valor representa um terço do total de obras públicas adjudicadas no mesmo período, no valor global de 5,9 mil milhões de euros.
A crise económica e financeira internacional obrigou mesmo o Governo a adoptar um regime especial para empreitadas de obras públicas até 5,15 milhões de euros. Este regime produz efeitos desde 6 de Fevereiro, altura em que foi publicado em Diário da República, com efeitos retroactivos a 1 de Janeiro, e estará em vigor até ao final deste ano. Apesar de se tratar de um regime especial, o ajuste directo obriga ao convite a, pelo menos, três entidades. O valor muito elevado dos contratos efectuados por ajuste directo não se deve, no entanto, apenas a obras públicas adjudicadas ao abrigo do regime especial, uma vez que o novo Código dos Contratos Públicos também permite o ajuste directo em algumas empreitadas e em compras de bens e serviços. Ou seja, nota-se uma vontade dos legisladores de simplificarem os mecanismos de adjudicação, muitas vezes submetidos a uma burocracia excessiva e demorada.
Os responsáveis do Tribunal de Contas, entidade independente que tem a cargo o controlo financeiro do Estado, dizem que a nova legislação tem tomado em consideração as suas recomendações. Mas o certo é que existem muitas lacunas na informação disponível sobre os concursos já adjudicados num valor global tão elevado. Por isso, só o controlo efectivo do Tribunal de Contas poderá garantir que não houve abusos na adjudicação de muitas obras públicas e, sobretudo, porque menos expostas à suspeição geral, nas compras de bens e serviços por ajuste directo.
http://economico.sapo.pt/noticias/o-ajuste-directo-e-as-compras-de-bens-e-servicos_72700.html
ANSOL: http://ansol.org/
Base: http://www.base.gov.pt/
Transparência na Administração Pública: http://transparencia-pt.org/
sábado, outubro 24, 2009
SCUT renegociadas passam risco de tráfego para o Concedente
"O Estado já chegou a acordo com as concessionárias das três Scut (auto-estradas sem custos para o utilizador) que vão passar a ter portagens para alterar os contratos em vigor, revela o boletim informativo sobre parcerias público-privadas (PPP) do segundo trimestre de 2009 da Direcção-Geral do Tesouro e Finanças.
Os acordos celebrados em meados de Julho entre o Estado português e a Euroscut Norte (do grupo Ferrovial) - concessionária da Scut do Norte Litoral - e o grupo Aenor - que gere as Scut da Costa da Prata e do Grande Porto - prevêem que as concessionárias passem a ser remuneradas pela disponibilidade das infra-estruturas, em vez do critério baseado no tráfego."
Fonte: Jornal de Negócios
Com a renegociação destes contratos PPP, o novo pagamento por disponibilidade passa a ser feito ao nível do Cenário Base inicial, que na maioria dos casos é bastante superior ao tráfego actual segundo as contagens, segundo o relatório da DGTF.
Na medida em que esta alteração da partilha de riscos, negociada em regime equivalente a um ajuste directo, representa um aumento dos encargos e dos riscos para o Concedente, isto é uma degradação do Value for Money para o contribuinte em relação ao contrato de concessão inicial.
VER S. Ping Ho sobre a Teoria de Jogos e Renegociações de PPP
VER SCUT no http://www.moptc.pt/
INIR e as concessionárias
Sobre as portagens
Transportes em Revista
sexta-feira, outubro 23, 2009
Impacto de grandes investimentos, OEng, 2-Nov-09
Programa de Seminário
AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DOS GRANDES PROJECTOS DE INVESTIMENTO
Eng. Fernando Santo, Bastonário da Ordem dos Engenheiros
Impactos dos grandes projectos de Investimento
Prof. José Viegas, Instituto Superior Técnico (Universidade Técnica de Lisboa)
Private Financing for Public Infrastructure – A Practitioner’s Overview
Eng. Paolo Lombardo (Head of Division – Project Structured Finance – Credit Risk Department – Banco Europeu de Investimento)
EIB Financial Support to Sustainable Cities
Prof. Mario Aymerich (Head of Division – Urban Transport & Other Urban Infrastructure Division – Projects Directorate – Banco Europeu de Investimento)
Avaliação dos Impactos da 1.ª Fase do Metro do Porto (avaliação ex-post)
Prof. Manuel Vilares (Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação – Universidade Nova de Lisboa)
Prof. Paulo Pinho (Faculdade de Engenharia – Universidade do Porto)
“Avaliação das Grandes Obras Públicas. O Caso do Metro do Porto”
Autores: Prof. Paulo Pinho e Prof. Manuel Vilares
Apresentação: Dr. Carlos Costa (Vice-Presidente do Banco Europeu de Investimento)
Inscrições: Ordem dos Engenheiros – Secretariado dos Colégios
Tel. 213 132 662
Contabilidade de projectos - finanças públicas
FreeBalance is a global provider of software solutions for public financial management, an essential part of the international development process. FreeBalance solutions support government modernization, fiscal decentralization, and public finance reform. Our software manages over $US 100 Billion in annual government budgets worldwide, affecting more than 700,000 civil servants and supports more than 30,000 government users.
We are currently seeking an Project Cost Accountant to join our fast-paced Finance department, Portugal
Main Responsibilities:
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-Preparing reports on project under-runs and over-runs
-Monitoring contract compliance, change orders and budget approval
-Prepare, track project related cost and prepare reports as required
-Interfacing with Project Manager to reconcile cost control reports to GL
-Preparing monthly project cost control reports
-Monthly, quarterly and annual financial reporting and reconciliation related to international subsidiary balance sheet accounts including multiple currencies – including inter-company and transfer pricing accounts
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Education and Experience:
University degree in Accounting or Business Management
Designated accountant or in final stages of attaining an accounting designation (CMA, CGA or CA), 5-7 years relevant experience in similar or a related role
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segunda-feira, outubro 19, 2009
Velhos do Restelo Acrescentam Valor
domingo, outubro 18, 2009
Livro Remembering Angola sai em 2010
Para ouvir conversa de Filipe Vieira com Vítor Mendes, professor universitário de literatura luso-afro-brasileira.
Filipe Vieira - Download (MP3) Filipe Vieira - Ouvir (MP3)
Ferreira Mendes Portuguese-American Archives , UMass, Dartmouth, kbeals@umassd.edu
Fiscal icebergs grow with excess global liquidity
In the US, 60% of the residential mortgage market is dependent on Government guarantees, though underwriting home loans is rather straightfoward as a banking product.
Government guarantees appear to be seen as panacea for all manner of economic and social problems. Taxpayers' promisses to pay work even better than current taxpayer funding. Politicians get to throw money around, but face no immediate resistance from voters.
What with bailouts of failing banks and companies and additional benefits and program commitments (entitlements), taxpayers are called upon to solve all problems and cover everyone's else mistakes. Additional calls on the taxpayers' money are also growing in the recesses of loss-making state-owned companies and in the form of contractual (availability) payments under PPP public service concession contracts that can go on for 30-40 years.
Like the Titanic, the taxpayers are sailing through ever more difficult waters, as the Government assume more and more fiscal risks.
The rating agencies, who have no capital at stake in their rating scores, may focus more on the actual Government debt than the liabilites hidden below the horizon.
But the financial markets have "sonar", and investors can evaluate and price even the indebtness that can't be seen.
Fiscal iceberg
Publication: The Economist, Saturday, September 26 2009
Guarantees offered during the crisis pose lasting risks to America
THE visible costs of the financial crisis are well known: bank recapitalisations, stimulus spending and shrunken tax revenues.Another set of liabilities—the guarantees thrown up around financial systems a year ago to quell panic and keep credit flowing—has received far less attention. Guarantees are popular because they entail no immediate cost. But they leave the sovereign balance-sheet exposed to lurches in the financial system’s fortunes.
In July the International Monetary Fund estimated that the median advanced economy had announced guarantee programmes worth 16.4% of GDP. The figure was 200% in Ireland, which guaranteed all its banks' liabilities, 50% in Britain and 34% in the Netherlands. The median bank recapitalisation was only 2.4% of GDP.
At first glance America is making progress withdrawing such guarantees. A backstop for money-market mutual funds expired on September 18th. A Federal Deposit Insurance Corporation ( FDIC ) guarantee for new bank debt is due to end in October. This week Bank of America said it would pay $425m to end a loss-sharing agreement with the federal government.
Yet America still has sizeable and, in places, growing contingent liabilities. The FDIC now guarantees $302 billion of bank debt, although it is unlikely to have to honour much, if any, of that since the lion's share was issued by big banks that the government is loth to let default. The bigger risk lies with a string of smaller bank failures, mostly caused by tumbling property values. After the FDIC repays depositors it tries to recoup the cost by selling the seized bank's assets. It now holds about $30 billion of assets from failed banks, and has agreed to share losses on a further $84 billion held by acquirers of the failed banks.
Reserves against future losses have eaten into the FDIC's deposit-insurance fund, leaving it at just $10 billion—less than one-fifth of its statutory minimum. Institutional Risk Analytics, a research firm, gloomily reckons that the FDIC's fund will take a total hit of $400 billion-500 billion before the crisis is over. The FDIC is now exploring options for replenishing the fund, including charging banks a special fee or asking them to prepay future fees. It could also borrow from the Treasury, or, less likely, from banks. Banks would ultimately have to cover all such costs through fees, but that would in turn reduce their ability to rebuild capital, potentially prolonging the need for government support.
But by far the most worrying contingent liability looming over America is its growing exposure to residential mortgages. Since 2008 the federal government has in effect backed the debt and guarantees of Fannie Mae and Freddie Mac, two huge housing-finance agencies. The Federal Housing Administration (FHA), another agency that will lend up to 97% of a property's value, has meanwhile been filling the vacuum left by subprime lenders. Total loans guaranteed by the three have grown by $277 billion this year, to $6.1 trillion.
By the end of the year the federal government will stand behind 59% of the mortgage market, says Edward Pinto, an industry consultant, more than double its exposure after similar interventions during the Depression (see chart). True, its share of the market was not much lower in 2003. But since then property values have tumbled and the average loan now stands at 90% of the home's value, up from 66% then. Mr Pinto predicts that the federal government will sustain $300 billion in credit losses on mortgage loans between now and 2012, and that the FHA will need a bailout. The agency dismisses such talk but concedes that its reserves are about to fall below its statutory minimum.
Apart from their direct costs, loan guarantees have other damaging effects. Michael Pomerleano, an economist who studied their use in the wake of the 1997-98 Asian crisis, says they lessen pressure on banks to dispose of bad assets. America's growing entanglement with the mortgage market also risks aggravating overinvestment in housing. The government should explain how it will withdraw its support before another crisis germinates.
Fonte: The Economist, various
VER Encargos extra-orçamentais com Empresas Públicas e PPPs
sexta-feira, outubro 16, 2009
Universidade de Coimbra entre as melhores
A Universidade de Coimbra (UC) subiu 21 posições neste ranking para 366ª posição a nível mundial. A nível europeu, a UC ocupa o 166º lugar, em 3º lugar dentro da lusofonia em 6º lugar dentro da Península Ibérica.
Alguns dos critérios da seleção feita através de avaliação por pares, avaliação por empregadores, artigos científicos citados, rácio docentes /estudantes e são:
terça-feira, outubro 13, 2009
Banco Mundial procura especialistas de PPP
Apply by 19-October-2009 to www.worldbank.org/jobs, vacancy no. 091702
The Finance, Economics and Urban Department of the World Bank is seeking two Project Finance Specialists for its Finance and Guarantees unit, which is responsible for developing innovative financial solutions in order to mobilize private sector capital, especially for infrastructure projects. Both positions are 5 year renewable appointments located in Washington, DC.
*The Lead Financial Officer will originate, structure and promote financing for infrastructure investments, including PPP, and sovereign and sub-sovereign debt issuance with World Bank risk mitigation provisions.
* The Senior Infrastructure Finance Specialist will provide financial solutions in support of infrastructure and investment and debt issuance in various sectors and regions.
The candidates will have Master's degree in Finance, Business, Economics or other relevant discipline, and 8-12 years of proven transaction experience.
Apply by 19-October-2009, to http://www.worldbank.org/jobs, vacancy no. 091700 and vacancy no. 091701
ATI sees Chief Executive Officer
The African Trade Insurance Agency, a multilateral development institution created in 2003 by African States with support from the World Bank to provide trade insurance, co-insurance, reinsurance and other financial services is seeking a highly competent and internationally recognized Chief Executive Officer to play a key role in driving profitability and growth and deciding the strategic direction of the Agency.
The position in located in Nairobi, Kenya
Apply by 15-Nov-2009, to www.ati-aca.org/jobs.asp, recruitmentceo@ati-aca.org
Engenheiro de manutenção de estradas, Timor Leste
Sinclair Knight Merz
Apply Here by 16 October 2009, ida@skm.com.au
Work Description
Sinclair Knight Merz (SKM) is market leader in providing international development services in a broad range of sectors, including education, health, water/sanitation, environment, governance, infrastructure, transport and agriculture. Adding value through delivering excellent project outcomes is a core value at SKM. Our clients value our competence and our commitment to their vision.
The Asian Development Bank Infrastructure Technical Assistance (ITA) is assisting Timor-Leste's Ministry of Infrastructure (MoI) to prepare, procure and manage consulting services, goods and works required for the annual capital development program. This is a currently running ADB TA Project.
An international Road Maintenance Engineer Specialist will be required to work in the Ministry of Infrastructure (MoI) in Dili, Timor-Leste.
Qualifications:
A qualified road maintenance engineer (RME) specialist is required for a 6 months input in Dilli, with:
Experience in AC pavement design and repair of potholes for roads in countries subjected to prolonged and heavy rainy seasons.
Experience in the assessment/inventory of road conditions and hazards, and in the preparation of detailed work-program.
Have a minimum of 10 years experience in design and maintenance of roads, including that linked to potholes repair in countries having climate condition similar to that of Timor-Leste.
Be thoroughly familiar with capacity building and universal access in the Asian context
Must be fluent in spoken and written English
Fluency in Tetum, Portugese or Bahasa Indonesia would be an advantage
The major tasks of the Short Term Specialist include but are not limited to the following:
Prepare an initial work-plan for the evaluation and approval of MOI;
Assess and review the data relative to road condition-inventory of potholes;
Assess and review the data on sub-surface test results and recommend other testing program as necessary, in coordination with MOI;
Prepare a detailed design for the repair of potholes;
Prepare quantities, cost estimates, special provisions and any other requirement to form a contract package;
Assess, overview and oversee the testing program and incorporate the findings in the design for repair works;
Coordinate with the MOI consultants undertaking a study of the existing main drainage system in Dili;
Coordinate with other Authorities , where necessary, to resolve man-holes and other hazard to traffic;
Coordinate with other ITA Specialists and MOI for the preparation of bidding documents for the works to be undertaken;
Assist MOI engineers to supervise contractors engaged to undertake works under Phase 1
Conduct on-the-job training program for MOI engineers involved in the design and supervision of works relative to the repair of potholes planUndertake tasks/activities and prepare all periodic and other reports as may be requested by the team leader
quinta-feira, outubro 08, 2009
Pacto de Estado en educación en España
Foreign medical doctors in Portugal
Setembro 2009
According to the Ordem dos Medicos, the Portuguese medical association, 4400 foreign doctors are registered in Portugal, of which 2631 from the European Union, especially Spain, 698 from Brasil, and 325 from Latin América.
Doctors from outside the European Union, must obtain recognition for their medical qualifications. The registration process must start with recognition of foreign diplomas by a Portuguese university with similar medical curriculum to that of the candidate’s own foreign medical school. Having been granted equivalency, the candidate may then register with the Ordem dos Medicos, the Portuguese medical association.
Some of the foreign doctors such as those from the PALOP Portuguese-speaking countries may register as medical interns and may leave the country upon completion of the specialization studies. Spanish doctors may have also returned to their home country.
Thus the number of practicing foreign medical doctors may be less than the number registered.
Most of the foreign medical doctors work in the SNS, Sistema Nacional de Saude, the official health service, including the emergency services such as the INEM.
Source: DN
See also AMI