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quinta-feira, abril 10, 2014

Haja vendas- Vender mais e melhor para aumentar rendimentos

Aumento do salário mínimo nacional pouco resolve 




A análise dos comentadores do ETV Mariana Abrantes de Sousa e Hélder Oliveira, num programa conduzido por Marta Rangel. "Conselho Consultivo" de 9 de Abril de 2014.

http://videos.sapo.pt/aBfJjUdkznItfHTU5di8 
Salário mínimo e produtividade
O aumento do salário mínimo é uma medida mais política do que económica, pois não resolve praticamente nenhuns dos problemas dos baixos rendimentos, da baixa produtividade e da falta de competitividade das empresas portuguesas. 

Temos um problema grave de baixos rendimentos, ligado à baixa produtividade, mas o que precisamos é de aumentar os salários médios com as empresas portuguesas a venderem mais e melhor, a exportar e a substituir as importações, para fazer crescer o PIB. 

Produzir é fácil. O difícil é vender mais e melhor, com melhores margens, e depois cobrar.  Para aumentarmos rendimentos, temos que reorientar a actividade empresarial para as vendas e para acção comercial. Não basta produzir mais, e criar um problema de "escoamento".  É preciso vender mais, dominar o "marketing mix"  e os canais de distribuição.  As empresas portuguesas, pequenas, devem juntar-se para vender no exterior.  

Como dizem em Silicon Valley:   Sales cure all (Haja Vendas!) 

O Rendimento Mínimo, improdutivo,  acaba por fazer parte do problema, pois desocupação e desemprego não fazem currículo, não melhoram a empregabilidade do trabalhador.  

Os mini-jobs subsidiados na Alemanha põem as pessoas a trabalhar e fazem concorrência desleal com os salários baixos nos outros países da Eurozone.
Um salário mínimo europeu acabaria por beneficiar os países com produtividade mais elevada e prejudicar países como Portugal, pois ninguém quer pagar 100 a que produz apenas 46.  

A rede de apoio para evitar a pobreza extrema devia ser europeia não apenas nacional. 

O elevado nível de desemprego é um  sinal do desequilíbrio estrutural  insustentável na Eurozone.  

Desemprego europeu  NY Times 
Mini-jobs subsidiados na Alemanha  
http://www.reuters.com/article/2012/02/08/us-germany-jobs-idUSTRE8170P120120208 

1 comentário:

  1. The Eurozone, euro zone or euro-zone, whatever you may call it, doesn't really exist, does it?
    With persistent divergence between net creditors and net borrowers, there is no real "recovery" because there is no real convergence, regardless of what the sovereign bond yields charts appear to show.

    Take deflation.

    The real cost of living in the net debtor countries is rising sharply, with rising prices of public services and higher tax burdens adding insult to the injury of nominal income cuts and lowering real disposable incomes. This is making it well nigh impossible for debtor Goverments, companies and families to deleverage, to BREATHE.

    Any positive impact of deflation on the competitiveness of exporters is much less important than the negative impact on the necessary deleveraging of the borrowers.

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