Cada vez mais indignados e apertados com a crise, que fazem os portugueses?
O conceito baseia-se no seguinte: os membros de uma organização, seja uma empresa, uma nação ou qualquer outra forma de agrupamento humano, têm essencialmente duas respostas possíveis quando percebem que a organização está a demonstrar uma redução na qualidade ou benefício ao membro:
Este conceito oferece uma perspectiva interessante, não sós das nossas interacções sociais diárias, como da crise nacional. Sair ou contestar podem ser vistos como opções num continuum, desde a acção económica e até à acção política. A saída está associada com a mão invisível de Adam Smith, em que os compradores e vendedores são livres para mover-se silenciosamente através do mercado, constantemente formando e destruindo relacionamentos. Voz, a contestação por outro lado, é de natureza política e, por vezes, de confronto.
Diz-se que alguns países tem culturas mas dinâmicas porque têm populações composta de imigrantes e de dissidentes contestatários.
Emigrar, uma reacção de natureza marcadamente económica, voltou à ordem do dia nesta crise que assola Portugal. Calar e consentir está a cair em desuso. Mas como não podemos todos emigrar, passamos também a contestar, enchendo as ruas e praças das cidades portuguesas, e a fazer circular mensagens contestatárias pela internet e pelos blogs.
Modernices.
Fontes: http://www.thesocialcontract.com/pdf/four-four/hirschma.pdf e http://en.wikipedia.org/wiki/Exit,_Voice,_and_Loyalty
p.s. Esta variação da nossa resposta instinctiva de lutar ou fugir (fight or flight) também se pode aplicar nas relações românticas http://www.strongwindpress.com/pdfs/tuijian/hirschmanromantic.pdf
- Alguns votam com os pés, emigram, saem do país (exit)
- Outros manifestam-se e protestam na rua, muitos pela primeira vez na vida (voice)
- E também os que se mantêm alinhados, calados e obedientes (loyalty)
O conceito baseia-se no seguinte: os membros de uma organização, seja uma empresa, uma nação ou qualquer outra forma de agrupamento humano, têm essencialmente duas respostas possíveis quando percebem que a organização está a demonstrar uma redução na qualidade ou benefício ao membro:
- eles podem sair (retirar-se do relacionamento), ou,
- eles podem expressar (tentar reparar ou melhorar o relacionamento através da comunicação da queixa queixa, ou proposta de mudança).
Este conceito oferece uma perspectiva interessante, não sós das nossas interacções sociais diárias, como da crise nacional. Sair ou contestar podem ser vistos como opções num continuum, desde a acção económica e até à acção política. A saída está associada com a mão invisível de Adam Smith, em que os compradores e vendedores são livres para mover-se silenciosamente através do mercado, constantemente formando e destruindo relacionamentos. Voz, a contestação por outro lado, é de natureza política e, por vezes, de confronto.
Diz-se que alguns países tem culturas mas dinâmicas porque têm populações composta de imigrantes e de dissidentes contestatários.
Emigrar, uma reacção de natureza marcadamente económica, voltou à ordem do dia nesta crise que assola Portugal. Calar e consentir está a cair em desuso. Mas como não podemos todos emigrar, passamos também a contestar, enchendo as ruas e praças das cidades portuguesas, e a fazer circular mensagens contestatárias pela internet e pelos blogs.
Modernices.
Fontes: http://www.thesocialcontract.com/pdf/four-four/hirschma.pdf e http://en.wikipedia.org/wiki/Exit,_Voice,_and_Loyalty
p.s. Esta variação da nossa resposta instinctiva de lutar ou fugir (fight or flight) também se pode aplicar nas relações românticas http://www.strongwindpress.com/pdfs/tuijian/hirschmanromantic.pdf
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