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sábado, julho 07, 2012

Todos os caminhos passam por ...


Para Portugal, todas as soluções para a crise da Eurozone vão ter passar por:
  1. Promover a poupança e estabilizar o funding local dos bancos, com taxas de juro reais positivas e Garantia Europeia de Depósitos
  2. Cortes severos  e permanentes na despesa pública corrente, com redução do tamanho do Estado
  3. Reformas estruturais de fundo, aplicação de programas como a “Agenda 2010”
  4. Renegociação da divida externa e de outros encargos do Estado como o passivo com PPPs, para obter os benefícios do “bailout” 
  5. Promoção das exportações de bens e serviços, incluindo o turismo e cortes permanentes nas importações
Quanto mais tarde, pior. 

Mariana Abrantes de Sousa 
PPP Lusofonia 

6 comentários:

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  2. Em termos estruturais, seria mais eficiente reduzir remunerações no Sector Público (reduzir a despesa pública e o peso do Estado na economia), do que aumentar o IRS e os impostos para todos (aumentar a carga fiscal).
    A outra face da questão da equidade, é a necessidade urgente de dar os sinais económicos correctos, promovendo a reafectação de recursos humanos do Sector Público para o sector privado, de preferência exportador.

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  3. Default (inability to pay 100% of debt when due) does not imply exiting from the Single Currency, but the Single Market and the Single Currency do place restrictions the necessary balance of payments ajustments. So you coud say that problems of relative competitiveness, and the resulting surplus/deficit imbalances fed by the bubble in cross-border credit, were clearly part of the problem and must be part of the solution.

    All possible solutions to the Eurozone credit crisis must include:
    •Promotion of local savings and stabilization of local bank funding, ie. with a deposit guarantee scheme
    •Severe and permanent reduction in public sector spending, specifically in those countries where it accounts for more than 50% of GDP
    •Structural reforms, like Germany's Agenda 2010 for all to improve cost competitivenes
    •External debt restructuring, by existing private creditors or by new official creditors, and last but not list
    •Promotion of exports of goods and services by the more fragile economies and permanent cuts in imports, in order to reduce intra-Eurozone trade deficits (and surpluses)

    Whether this rebalancing can be done within the current EU context, or with the new magical "balanced budget treaty", is anyone's guess.

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  4. Portugal deveria tomar a iniciativa e pedir para renegociar o acordo com a troika, se isso for necessário.
    Portugal precisa de demonstrar a capacidade de tomar decisões difíceis, quer no plano interno com médicos, autarquias, etc, quer no plano externo com a troika e os demais credores.
    For precisamente pela passividade e falta de coragem politica que chegamos à situação de desgraça em que estamos.

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  5. Portugal precisa de MAIS tempo para começar a reembolsar a dívida externa e MAIS reformas estruturais para melhorar a sua capacidade de reembolso. Por isso o Governo precisa de ser mais asssertivo, tanto para fora (exigir mais tempo à troika), como para dentro (cortar o número de autarquias e cortar o defice das empresas públicas, as despesa com saúde, educação e segurança social), as PPPs, etcOs brandos costumes, que nos trouxeram a este descalabro, têm que ser guardados na gaveta, é precisso ser assertivo e por cara de mau...

    Se não tivemos coragem para evitar a crise, precisamos de visão e coragem política para sair dela.

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  6. "No Euro temos 1 política monetária (sempre em acordo com a evolução da economia alemã e nada mais), e 17 políticas fiscais, o que não faz nenhum sentido. O Euro foi uma desgraça para a Europa."

    O Euro é apenas uma das causas da crise divergência e desintegração da Eurozone, mas pode ser o maior impedimento à solução do problema.

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