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sexta-feira, janeiro 20, 2012

Netos vão pagar factura escondida dos artigos importados

Portugal está viciado nas importações e tem que deixar de promover "artigos importados" neste momento de crise de balança de pagamentos, se não queremos que sejam os netos a pagar a crise.  
O excesso de importações é tão prejudicial para a economia como foi o contrabando em tempos antigos. 

Compete a cada um de nós procurar ser parte da solução e não parte do problema de excesso de importações, evitando as importações de bens e serviços desnecessários que têm um “custo escondido”, isto é os juros cada vez mais elevados que Portugal tem que pagar para conseguir financiar o défice externo estrutural e persistente.

Como poderão ler nos artigos indicados abaixo, cada vez que importamos um kilo de queijo sem exportamos uma garrafa de vinho, ficamos a dever o excesso de importações sobre exportações.  Isto é,   andamos a “comer fiado” e deixamos dívida externa para ser pagas pelos nossos filhos e netos.   

Há importações que não podemos evitar, energia (80-85% importada), alimentação (75-80% importada), etc. 

Para tudo o resto, devemos limitar as importações de bens e serviços (ex viagens aos estrangeiro), a menos que venham na forma de donativos ou trocas pagas em géneros.   E devemos promover as exportações de bens e serviços (turismo em Portugal) e a competitividade do nosso comércio externo, apoiando as PMEs exportadores que nem sequer  têm as capacidades linguísticas necessárias (espanhol, alemão, francês, inglês, árabe)   para singrar nos principais mercados de exportação.

Os nossos netos agradecerão, se não estiverem ainda a pagar, com juros sobre juros,  a “factura escondida” do leite importado que lhe damos agora.

QUEIRAM VER
Ou exportamos mais bens e serviços…ou exportamos pessoas http://ppplusofonia.blogspot.com/2012/01/ou-exportamos-mais-bens-e-servicosou.html

Mariana ABRANTES de Sousa 
PPP Lusofonia  

7 comentários:

  1. Don't feed the external Debt Monster as you feed your baby?

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  2. Chorar sobre leite importado

    em condições de dumping

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  3. Isto é óbvio mas mexe com os interesses egoístas das pessoas,que não resistem a comprar o reluzente produto estrangeiro; é por isso que tanta gente se recusa a aceitar está verdade óbvia.

    Só uma correcção: temos de importar alimentação??? essa é das primeiras coisas que temos de corrigir; ninguém tem saldo alimentar deficitário a não ser os países do corno de África, imagino eu...

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  4. Os riscos do rating podem ser visto como uma externalidade, uma vez que a compra do artigo importado aparentemente mais barato por um consumidor, causa um aumento de custos de financiamento para o conjunto os consumidores.

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  5. Alinho em geral com quem defende que os nosso principal problema não é tanto um problema de finanças públicas mas de desiquilibrio na BC e BTC. Mas acho que as coisas estão a acontecer a um ritmo que se arrisca a "secar" a economia. O negócio de importação também cria valor acrescentado em Portugal. Enquanto não re-estrutuarmos a matriz produtiva, o que só acontecerá gradualmente, o que está a acontecer é muito perigoso pois tornará quase impossível uma dinâmica minimamente visível da procura. É que só exportar não vai chegar nunca; não há crescimento sem que a procura interna também contribua...

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  6. Dizem que muitas das prendas custam mais do que valem para quem as recebe.

    Ainda pior se os brinquedos são comprados a crédito, a pagar anos mais tarde com juros sobre juros pelas próprias criancinhas!

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  7. A VW vai fazer crédito automóvel am Portugal.

    Importações fiadas? Não, obrigado. Crédito automóvel devia ser proibido e tributado, pois faz parte do problema, não na solução.

    A Alemanha que mande compradores, não vendedores e muito menos credores.
    Portugal não precisa de mais crédito automóvel a pagar, com juros sobre juros, pelos nossos netos... Para cada VW ou BMW importado da Alemanha, Portugal precisa é de exportar o equivalente de produtos portugueses.

    Quer vender? O que lhe podemos oferecer para a troca?

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