Factura com parcerias público privadas duplica de 2013 para 2014 - Economia - DN
Lusa, 23 Março 2010
Os encargos líquidos do Estado com as Parcerias Público Privadas (PPP) vão duplicar após o final deste Programa de Estabilidade e Crescimento, passando de 0,4 por cento do PIB em 2013 para 0,8 por cento em 2014.
As PPP rodoviárias, ferroviárias e com saúde deverão rondar os 0,4 por cento do PIB até 2013, dobrando o seu peso no PIB de 2013 para 2014, por força de um aumento dos encargos líquidos do Estado com as PPP rodoviárias, que passarão a representar 0,5 por cento do PIB em 2014, quando em 2013 deverão representar apenas 0,2 por cento.
As concessões rodoviárias serão ao longo da década as PPP que maiores encargos trarão ao Estado, devido aos compromisso já assumidos, com a saúde em segundo lugar em praticamente toda a década.
O cenário, avançado hoje pelo ministro das Finanças na Comissão de Orçamento e Finanças e entregue aos deputados, consta da análise de sensibilidade das finanças públicas até 2020, e avança que nesta década, os encargos com as PPP atingirão os 0,9 por cento em 2017.
As projecções incluídas na analise de sustentabilidade das finanças públicas até 2020, são realizadas com base nos cálculos do ministério das Finanças, das entidades gestoras destes projectos e do Grupo de Trabalho para o Envelhecimento - AWG, da dependência da União Europeia.
Os encargos são calculados tendo por base ainda as medidas incluídas no Programa de Estabilidade e Crescimento, entre elas o adiamento por dois anos das linhas de alta velocidade (TGV) Lisboa-Porto e Porto-Vigo e ainda a não assumpção de novos compromissos com concessões rodoviárias.
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Os encargos plurianuais com contratos de PPP e concessões fazem parte do "iceberg" de passivo que não aparece na Dívida Pública Directa que conta para o critério de Maastricht (DPD/PIB<60%). No entanto os encargos com PPP fazem parte da Dívida Bruta Externa (Gross External Debt), que conta para os critérios de rating que se aplicam à República.
PPP Lusofonia é um blog de economia e finanças, focado nos serviços públicos e no investimento para o desenvolvimento, e nas PPP. O blog dedica-se a (a) conceitos de economia, finanças e banca (b) às necessidades dos PALOPs e (c)oportunidades de consultoria nos PALOPs, com artigos em português ou inglês. PLEASE USE THE TRANSLATE BUTTON. PPPs, development financing in Lusophone Countries Autora: Mariana ABRANTES de Sousa
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segunda-feira, março 29, 2010
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The Economist's Bagehot said 8-April-2010:
ResponderEliminarFarewell to free stuff.
The big free stuff in the UK includes much of the infrastructure upgrade of the past decade. Many of the new schools, hospitals and other gleaming facilities of which Labour will boast in the next month were constructed under the private-finance initiative (PFI/PPP), and so have largely not been paid for yet.
Até ao final de Junho, as parcerias público-privadas (PPP) resultaram em encargos para o Estado de 534,6 milhões de euros, revela o boletim informativo da Direcção Geral do Tesouro e Finanças (DGTF), divulgado na passada sexta-feira.
ResponderEliminarUm valor que é 14,9 milhões inferior ao custo destes contratos na primeira metade do ano passado, ainda que as previsões das Finanças apontem para que a despesa com as PPP seja no final deste ano superior em cerca de 50 milhões de euros à de 2009.
De acordo com o documento, o montante despendido na primeira metade de 2010 equivale a 60,1% do total previsto para o conjunto do ano, que é de 888,8 milhões de euros. Apesar da despesa executada atingir já os 60%, a DGTF refere que "não se pode concluir que se excederá as previsões, dado que a programação dos pagamentos não é linear".
INE and Eurostat have a big task sorting out the direct and indirect
ResponderEliminarpublic debt!
See http://www.europarltv.europa.eu/YourParliament.aspx?action=viewVideo&packageid=6a824c52-2cc4-439f-bfe3-4b9f8596b8fc