As economias de escala podem explicar boa parte da evolução do comércio bilateral entre Portugal e a Espanha, que tem beneficiado claramente o país vizinho. Como as economias de escala tendem a aumentar, e a ficarem mais concentradas na comercialização do que na produção, o efeito tem sido ainda maior do que previsto. É provável que esta tendência se mantenha, pois a incorporação de tecnologia nos produtos cria um contexto ainda mais concorrencial e dinâmico.
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Nas economias de escala, o produtor maior tem custos unitários mais baixos e por isso pode vir a dominar o comércio bilateral.
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O sucesso comercial das exportações espanholas para Portugal baseia-se num forte conhecimento do nosso mercado.
... As associações empresariais têm um papel fulcral na agregação, integração e busca de massa crítica, e nisso Espanha oferece um exemplo a estudar... O problema não é ser pequeno, é trabalhar em ponto pequeno e isolado.
Mas para intensificar as iniciativas de marketing é necessário conhecer cada vez melhor o cliente e isto é uma actividade também caracterizada por economias de escala. Por ser dificil "ir lá vender" é que muitos produtores ficam à espera que "eles venham cá comprar".
Ver artigo completo aqui, Mariana Abrantes de Sousa, Economia Pura, Dezembro 2005
Ver também artigo à Conquista do Mercado Espanhol, Mariana Abrantes de Sousa, Forum Empresarial, Dezembro 2005
PPP Lusofonia é um blog de economia e finanças, focado nos serviços públicos e no investimento para o desenvolvimento, e nas PPP. O blog dedica-se a (a) conceitos de economia, finanças e banca (b) às necessidades dos PALOPs e (c)oportunidades de consultoria nos PALOPs, com artigos em português ou inglês. PLEASE USE THE TRANSLATE BUTTON. PPPs, development financing in Lusophone Countries Autora: Mariana ABRANTES de Sousa
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According to Nobel winner Paul Krugman, "when there are economies of scale in production (and sales), it is possible that countries may become "locked-in" to disadvantageous patterns of trade"...
ResponderEliminar"Trás-os-Montes, Alentejo, ou o Mezzogiorno em Itália não conseguem sair de uma crise financeira apostando no crescimento das suas economicas com a produção de produtos com mais valor acrescentado." ... diz Helena Garrido
ResponderEliminarEstas regiões destacam-se agora pela emigração. O mesmo aconteceu com a Alemanha de Leste, apesar de beneficiar, há 20 anos, da "Soli tax" de 3% que recebe da antiga Alemanha ocidental.
Curiosamente, ainda em 2011 há quem acredite em ilusões, tais como:
ResponderEliminar- que os défices da BTC-Balança de Transações Correntes- são mais toleráveis com a Moeda Única
- que a dívida denominada em Euros é equivalente à antiga divida denominada em Escudos
- que o Euro é a "nossa" moeda.
Antes pelo contrário:
- Com a Moeda Única, os desequilibrios comerciais entre os países membros são menos toleráveis, porque não existe o re-equilibrador automático do câmbio, ficando o país forte dispensado revalorizar e perder competitividade
- A dívida nacional nas mãos de credores externos é sempre divida externa, mesmo quando denominada em Euros.
- O Euro é a moeda que usamos, mas não é a "nossa" moeda, na medida em que não controlamos nem o câmbio nem as taxas de juro.
Grandes importadores
ResponderEliminarA galeria dos grandes importadores tem empresas dos sectores de energia e automóveis, mas também do retalho alimentar:
-Petrogal
-GALP Gas Natural
-Autoeuropa
-SIVA Veículos Automóveis
-Jerónimo Martins
terça-feira, 29 de Março de 2011 | 11:31
ResponderEliminarEspanha representa 27% das exportações portuguesas
O peso do mercado espanhol nas exportações portuguesas equivale às compras da Alemanha, França e Angola em conjunto, segundo revela o estudo “A Península Ibérica em Números – 2010/La Península Ibérica en Cifras - 2010”, com base em dados disponíveis no final do ano passado e colocado online esta terça-feira no website do INE.
Em 2009, no domínio das exportações nacionais, 27,2% das vendas portuguesas tiveram como destindo a Espanha, confirmando o país vizinho como primeiro parceiro de Portugal, seguindo-se a Alemanha (12,9 %), a França (7,1 %) e Angola (7,1 %). Quanto às importações, as três primeiras posições são ocupadas pelos mesmos países – Espanha (32,6 %), a Alemanha (13,3 %) e França (8,3 %) –, seguidos da Itália (5,8 %).
Relativamente a Espanha, os principais parceiros nas exportações foram a França (19,4 %), a Alemanha (11,3 %), Portugal (9,2 %) e Itália (8,5 %). Nas importações, os países mais relevantes para a economia espanhola foram a Alemanha (14,0%), a França (12,8 %), a Itália (7,4 %) e a China (5,7 %).
Espanha responde por 27% das exportações portuguesas
ResponderEliminar(continuação)
Em 2008, a Espanha liderava o ranking europeu das capturas de peixe em toneladas e Portugal posicionava-se na 9ª posição. Em 2007, a Espanha foi o 5.º maior produtor em aquacultura (em valor), enquanto Portugal se posicionava na 12.ª posição.
A Espanha teve, em 2009, a 3.ª maior taxa de ocupação-cama em estabelecimentos hoteleiros na UE, na ordem de 48,0 % (valores médios anuais), enquanto Portugal ocupava a 12.ª posição, com 37,1 %.
Em 2009, o número de assinaturas de telefones móveis por 100 habitantes em Portugal era de 151, bastante superior ao de Espanha e ao da UE (111 e 125, respectivamente).