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Nas economias de escala, o produtor maior tem custos unitários mais baixos e por isso pode vir a dominar o comércio bilateral.
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O sucesso comercial das exportações espanholas para Portugal baseia-se num forte conhecimento do nosso mercado.
... As associações empresariais têm um papel fulcral na agregação, integração e busca de massa crítica, e nisso Espanha oferece um exemplo a estudar... O problema não é ser pequeno, é trabalhar em ponto pequeno e isolado.
Mas para intensificar as iniciativas de marketing é necessário conhecer cada vez melhor o cliente e isto é uma actividade também caracterizada por economias de escala. Por ser dificil "ir lá vender" é que muitos produtores ficam à espera que "eles venham cá comprar".
Ver artigo completo aqui, Mariana Abrantes de Sousa, Economia Pura, Dezembro 2005
Ver também artigo à Conquista do Mercado Espanhol, Mariana Abrantes de Sousa, Forum Empresarial, Dezembro 2005
According to Nobel winner Paul Krugman, "when there are economies of scale in production (and sales), it is possible that countries may become "locked-in" to disadvantageous patterns of trade"...
ResponderEliminar"Trás-os-Montes, Alentejo, ou o Mezzogiorno em Itália não conseguem sair de uma crise financeira apostando no crescimento das suas economicas com a produção de produtos com mais valor acrescentado." ... diz Helena Garrido
ResponderEliminarEstas regiões destacam-se agora pela emigração. O mesmo aconteceu com a Alemanha de Leste, apesar de beneficiar, há 20 anos, da "Soli tax" de 3% que recebe da antiga Alemanha ocidental.
Curiosamente, ainda em 2011 há quem acredite em ilusões, tais como:
ResponderEliminar- que os défices da BTC-Balança de Transações Correntes- são mais toleráveis com a Moeda Única
- que a dívida denominada em Euros é equivalente à antiga divida denominada em Escudos
- que o Euro é a "nossa" moeda.
Antes pelo contrário:
- Com a Moeda Única, os desequilibrios comerciais entre os países membros são menos toleráveis, porque não existe o re-equilibrador automático do câmbio, ficando o país forte dispensado revalorizar e perder competitividade
- A dívida nacional nas mãos de credores externos é sempre divida externa, mesmo quando denominada em Euros.
- O Euro é a moeda que usamos, mas não é a "nossa" moeda, na medida em que não controlamos nem o câmbio nem as taxas de juro.
Grandes importadores
ResponderEliminarA galeria dos grandes importadores tem empresas dos sectores de energia e automóveis, mas também do retalho alimentar:
-Petrogal
-GALP Gas Natural
-Autoeuropa
-SIVA Veículos Automóveis
-Jerónimo Martins
terça-feira, 29 de Março de 2011 | 11:31
ResponderEliminarEspanha representa 27% das exportações portuguesas
O peso do mercado espanhol nas exportações portuguesas equivale às compras da Alemanha, França e Angola em conjunto, segundo revela o estudo “A Península Ibérica em Números – 2010/La Península Ibérica en Cifras - 2010”, com base em dados disponíveis no final do ano passado e colocado online esta terça-feira no website do INE.
Em 2009, no domínio das exportações nacionais, 27,2% das vendas portuguesas tiveram como destindo a Espanha, confirmando o país vizinho como primeiro parceiro de Portugal, seguindo-se a Alemanha (12,9 %), a França (7,1 %) e Angola (7,1 %). Quanto às importações, as três primeiras posições são ocupadas pelos mesmos países – Espanha (32,6 %), a Alemanha (13,3 %) e França (8,3 %) –, seguidos da Itália (5,8 %).
Relativamente a Espanha, os principais parceiros nas exportações foram a França (19,4 %), a Alemanha (11,3 %), Portugal (9,2 %) e Itália (8,5 %). Nas importações, os países mais relevantes para a economia espanhola foram a Alemanha (14,0%), a França (12,8 %), a Itália (7,4 %) e a China (5,7 %).
Espanha responde por 27% das exportações portuguesas
ResponderEliminar(continuação)
Em 2008, a Espanha liderava o ranking europeu das capturas de peixe em toneladas e Portugal posicionava-se na 9ª posição. Em 2007, a Espanha foi o 5.º maior produtor em aquacultura (em valor), enquanto Portugal se posicionava na 12.ª posição.
A Espanha teve, em 2009, a 3.ª maior taxa de ocupação-cama em estabelecimentos hoteleiros na UE, na ordem de 48,0 % (valores médios anuais), enquanto Portugal ocupava a 12.ª posição, com 37,1 %.
Em 2009, o número de assinaturas de telefones móveis por 100 habitantes em Portugal era de 151, bastante superior ao de Espanha e ao da UE (111 e 125, respectivamente).