Segundo reportagens de Reuters/Bloomberg, o BES-Banco Espirito Santo vai vender uma carteira de 2.600 milhões de euros de créditos a projectos de PPP e empresas internacionais, a fim de cortar as perdas causadas por margins de juro negativas, de desalavancar o banco em geral e de libertar capital.
Esta transação extraordinária vais ser feita em sistema de leilão e alguns dos créditos poderão ser vendidos a desconto.
Tue Jan 25, 2011 11:31am EST
According to Reuters and Bloomberg, Portugal’s biggest non-state bank by market value asked for secondary market bids on 945 million euros of loans to Spanish and Portuguese borrowers and 418 million euros of loans to U.S. companies. The remainder is debt to European, Middle Eastern and African borrowers outside of Iberia.
“We are in the market to do what is fundamental at this time and what is recommended to banks -- deleveraging," BES Chief Executive Ricardo Espirito Santo Salgado told reporters.
O problema de Portugal não é apenas a "dívida pública" pura, é o sobre-endividamento de toda a economia, que se reflecte na "divida externa bruta". Precisamos de desalavancar, desdes o Estado, aos bancos, às empresas e às famílias.
ResponderEliminarAqui vê-se que o BES já o começou a fazer...
Boa parte para do excesso de dívida externa resulta de comprar "maquinetas" alemães e "tralha" chinesa, e outras importações não produtivas. Temos que cortar com isso.
Nem o Estado, nem as outras entidades patronais, podem continuar a pagar salários e pensões, com aumentos de endividamento externo.
Qualquer criança de 8 anos compreenderá isso.
para teste
ResponderEliminarEste "leilão" é mais importante para a banca portuguesa do que os leilões das OTs
ResponderEliminarA opção de Cavaco pelas pensões em vez do salário, é mais um argumento para que as reformas venham a sofrer a mesma "tosquia" de que os salários.
ResponderEliminarFaz algum sentido que um trabalhador no activo sofra cortes a partir de 1.500 €/mês, e um pensionista continue a receber reformas integrais de 3.000€/m para cima?
Parece que há filhos e enteados, pensionistas e activos.
Cortar nas pensões seria uma forma de reduzir rapidamente o endividamente público, já que os pensionistas estão entre os principais credores do Estado.