http://videos.sapo.pt/7t4a2NSYR41BOBvJ0HWQ
DESCRIÇÃO A análise de Mariana Abrantes de Sousa, António Gaspar, Mário Caldeira Dias e Rogério Fernandes Ferreira, num debate conduzido por Catarina Tavares Machado. "Conselho Consultivo" de 19 de Julho de 2013.
Na gestão da crise de sobre-endividamento externo dos países mais fracos da Eurozone, o que tem de ser tem muita força, embora leve tempo aos políticos aos eleitores, e sobretudo aos credores, "cair na real".
Com as negociações em curso entre os "partidos do arco do poder" em Portugal, visando um suposto acordo de salvação nacional por insistência do Presidente da República, parece que entrámos numa nova fazer da crise, a Negociação
(ver Negação, Fúria, Negociação, Depressão, Aceitação http://ppplusofonia.blogspot. pt/2012/04/like-one-armed- midgets-ireland-and.html. )
(ver Negação, Fúria, Negociação, Depressão, Aceitação http://ppplusofonia.blogspot.
O país, e os seus credores no mercado financeiro, aguarda com ansiedade que os principais partidos cheguem a um acordo profundo e alargada para a reforma profunda do Estado, a reestruturação do sector publico e a promoção da competitividade da economia portuguesa.
E parece que os outros partidos com representação Parlamentar estão dispensados, pelo próprio Presidente da República, do corrupio entre o Rato,o Caldas e a Lapa. Ser Deputado de um partido pequeno é mesmo o melhor “job” em Portugal, rendimento garantido e responsabilidade politica quase nula. Já agora; duvido que a ideia de "partidos do arco do poder" seja um conceito constitucional. O conceito verdadeiro são os "partidos com representação parlamentar". Serão 5 ou 6, perdi a conta pois parece haver partiditos que se desdobram para ter mais financiamento e mais tempo de antena no Canal Parlamento.
Neste projecto ambicioso mas complexo e delicado de colocar o país no caminho certo da prosperidade sustentável, Portugal precisa de um "club deal", isto é do compromisso firme e do contributo do todos os partidos políticos e de todos os parceiros.
(ver Club deals the norm http://ppplusofonia.blogspot.pt/2008/10/club-deals-now-norm-in-project-finance.html)
Neste projecto ambicioso mas complexo e delicado de colocar o país no caminho certo da prosperidade sustentável, Portugal precisa de um "club deal", isto é do compromisso firme e do contributo do todos os partidos políticos e de todos os parceiros.
(ver Club deals the norm http://ppplusofonia.blogspot.pt/2008/10/club-deals-now-norm-in-project-finance.html)
Sem um pacto de não-agressão entre os partidos, baseado num consenso alargado sobre os princípios e medidas fundamentais, nenhum politico, qual marinheiro de água doce, terá coragem para fazer o que precisa de ser feito. Talvez por isso o Presidente da República tenha ido às Ilhas Selvagem, para demonstrar que temos que sair da nossa zona de conforto.
- Mas afinal, quem quer governar este "país da carochinha", para parafrasear uma das piadas ouvidas no Canal Parlamento, em que muitos privilégios inconfessados são defendidos como se fossem direitos fundamentais ?
- Quem tem coragem e capacidade de comunicação e mobilização para ser o mensageiro da desgraça da desgovernação acumulada ao longo de décadas?
- E precisamos de uma coligação a dois, a três, a cinco ou a seis?
- Ou seria melhor um governo de gestão sem ambições eleitorais, já que qualquer governante que faz apertar o cinto fica queimado politicamente?
- Estaremos a condenados a entender-nos?
Certamente estamos condenados a continuar com a austeridade e com cortes permanentes no Estado e na despesa pública, porque os credores não vão voltar a abrir os cordões à bolsa. Alguns políticos continuam em negação a este respeito. Mas a austeridade é apenas uma condição necessária e não suficiente para o ajustamento económico. O sector privado, e alguns organismos do sector público, já estão a trabalhar para reforçar a competitividade da nossa economia, mas as reformas do Estado e da economia precisam de ir muito mais a fundo. E os esforços actuais não bastam, pois vemos que nem redução dos défices externos tem sido suficiente para reconquistar a confiança dos mercados financeiros.
E é isso que torna um acordo multi-partidário ainda mais premente, uma frente comum perante os credores externos. Precisamos de renegociar as condições de reembolso de dívida, prazos mais longos, taxas mais baixas. O regresso aos mercados é mais uma ilusão promovida pelos credores, enquanto a dívida externa se mantiver em níveis, insustentáveis, acima de 100%.
Mas temos mesmo que garantir a protecção aos aforradores locais, até ao Fundos de Estabilização da Segurança Social. A promoção da poupança doméstica é um dos elementos essenciais de qualquer solução para a crise de Eurozone, mas que as autoridades europeias ainda não levam a sério. Falta um Seguro Europeu de Garantia de Depósitos. E há que minorar os riscos de eventuais haircuts virem a aplicar-sr também aos investidores e depositantes locais, que não fizeram parte do problema e têm que fazer parte da solução, paira sobre todos nós. Como se viu com o exemplo de Chipre, sem uma redução do endividamento externo, com protecção assimetrica dos investidores locais, não haverá bailout que aguente, e o sistema financeiro da Eurozone ainda corre o risco de implodir,
Porque é isso que está em causa: Como restaurar a sustentabilidade de uma união monetária em que os parceiros ficaram sem os instrumentos essenciais para o ajustamento económico, sem estabilizadores automáticos, e parecem condenados a uma divergência crescente e, portanto, insustentável.
(ver Eurozone tests the limits of Divergence http://ppplusofonia.blogspot.pt/2011/12/eurozone-crisis-tests-limits-of.html)
(ver Eurozone tests the limits of Divergence http://ppplusofonia.blogspot.pt/2011/12/eurozone-crisis-tests-limits-of.html)
Mariana Abrantes de Sousa
PPP Lusofonia
Os políticos das últimas décadas têm ganho eleições graças à distribuição de benesses financiadas com fundos Europeus e dívida externa.
ResponderEliminarE agora?
Será que haverá estadistas à altura da crise?
Quando um "Barco" se está a afundar, os "ratos" são os primeiros a fugir!! e o "comandante" não sabe muito bem a quem "dá ordens"...é o caos que irá, com certeza, prejudicar a tripulação (leia-se: contribuintes, trabalhadores e reformados/idosos), pois os "passageiros" (leia-se: RSI, marginais, ciganos e emigrantes "cartelados") terão sempre as "balsas salva-vidas" (dinheiro dos nossos impostos) para sobreviverem!!!
ResponderEliminarO colapso das negociações entre os partidos, no seguimento das demissões de vários membros do governo de coligação, demonstra que Portugal ainda não tocou fundo, nem em termos politicos, nem em termos económicos.
ResponderEliminarPacto de não-agressão saiu gorado,
ResponderEliminaré o salve-se quem puder na politica à portguesa.
Outros países têm coligações estáveis e pactos de regime entre todos os partidos com representação parlamentar.
Porque não em Portugal?
Consultancy: Emergency Wash Specialist. Duty station:Cunene Duration of Contract:Three months. Fees Level: Equivalent to National Officer Level B Application deadline: 5 August 2013
ResponderEliminarRequired Qualifications and Expertise:
• Advanced university degree in any of the following: Water/Civil Engineering, Environmental Health Engineering, Public Health Project management or relevant WASH specializations
• Eight years of progressively responsible professional work experience at national and international levels in Humanitarian WASH project management and coordination.
• Three years humanitarian aid experience in the WASH sector applied in emergency response operations.
• The successful candidate will have experience in developing programme strategies through a review of existing data and analysis and consultation with internal and external stakeholders.
• The candidate should also be familiar with UNICEF Humanitarian policies and procedures including the Core Commitments for Children as well as IASC policy and guidance on cluster coordination.
• Experience required in integrating Disaster Risk Reduction into WASH programme.
• Familiarity with the context of Cunene province would be an asset
Submission of Applications:
Applications will be considered only if accompanied by an updated CV and completed United Nations Personal History (P-11) Form, as well as a cover letter to: UNICEF Angola Country Office, email luandarecruitment@unicef.org. More details regarding this consultancy can be obtained on request from:mdomingos@unicef.org. All applications are treated with strict confidentiality.
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