(in English below)
O que é uma "Tsu-money"?
É uma parede de dinheiro que pode inundar qualquer pequena economia aberta e que pode sair tão rapidamente como entrou, esvaziando a liquidez e deixando a economia tão destroçada, como se tivesse sofrido uma verdadeira Tsunami.
O câmbio fixo ou paritário, como o "currency peg" de Hong Kong e o da Eurozone, torna uma economia não apenas aberta como indefesa, sem politica cambial ou política monetária independentes. É por ter as mãos amarradas que um país nesta situação tem de recorrer a um de poucos instrumentos de política que lhe restam, taxando a entrada de crédito e de fundos especulativos.
Foi o que fez Hong Kong agora, segundo um artigo no The Economist de 3NOV2012, ao aplicar um imposto de selo de 15% sobre transacções imobiliárias com não-residentes. Em tempos, o Brasil tinha a regulação 63, que obrigava os créditos externos a permanecerem no país um mínimo de 5 anos para resfriar a entrada de fundos especulativos.
Se alguns dos países da Eurozone tivessem feito mais para bloquear a entrada de "dinheiro quente" nos anos da bolha de liquidez, talvez não tivéssemos sofrido um desastre financeiro desta magnitude, nesta fase da ressaca.
Ondas gigantes em Portugal, só para surfar e só no Canhão da Nazaré.
Fontes: The Economist, Krugman on the "tsunami of money"
Mariana Abrantes de Sousa
PPP Lusofonia
O que é uma "Tsu-money"?
É uma parede de dinheiro que pode inundar qualquer pequena economia aberta e que pode sair tão rapidamente como entrou, esvaziando a liquidez e deixando a economia tão destroçada, como se tivesse sofrido uma verdadeira Tsunami.
O câmbio fixo ou paritário, como o "currency peg" de Hong Kong e o da Eurozone, torna uma economia não apenas aberta como indefesa, sem politica cambial ou política monetária independentes. É por ter as mãos amarradas que um país nesta situação tem de recorrer a um de poucos instrumentos de política que lhe restam, taxando a entrada de crédito e de fundos especulativos.
Foi o que fez Hong Kong agora, segundo um artigo no The Economist de 3NOV2012, ao aplicar um imposto de selo de 15% sobre transacções imobiliárias com não-residentes. Em tempos, o Brasil tinha a regulação 63, que obrigava os créditos externos a permanecerem no país um mínimo de 5 anos para resfriar a entrada de fundos especulativos.
Se alguns dos países da Eurozone tivessem feito mais para bloquear a entrada de "dinheiro quente" nos anos da bolha de liquidez, talvez não tivéssemos sofrido um desastre financeiro desta magnitude, nesta fase da ressaca.
Ondas gigantes em Portugal, só para surfar e só no Canhão da Nazaré.
Fontes: The Economist, Krugman on the "tsunami of money"
Mariana Abrantes de Sousa
PPP Lusofonia
Hong Kong to China,"hold the tsu-money".
A "tsu-money"is a wall of hot money which comes flooding into an open ecomony and then floods just as rapidly out, leaving a wrecked economy in its wake, just like a tsunami.
And a currency peg, like in Hong Kong and the Eurozone, makes an economy not just open but defenseless, without an independent exchange rate or interest rate policy. That is why a country with its hands tied in this situation has to resort to one of its few remaining policy tools, raising taxes on incoming hot cash and credit.
Well done.
If only some of the Eurozone countries had done more to block incoming hot money in the bubble years, we might not be facing such financial disaster now as the money flows out.
Giant waves in Portugal, only for surging in the Nazaré Canyon.
Well done.
If only some of the Eurozone countries had done more to block incoming hot money in the bubble years, we might not be facing such financial disaster now as the money flows out.
Giant waves in Portugal, only for surging in the Nazaré Canyon.
Krugam:
ResponderEliminar..." The fact is that there was a tsunami of money flowing from the European core to peripheral economies; Iceland was just part of a broader class that included countries on fixed rates against the euro and some countries already on the euro...."
28OCT2011
http://krugman.blogs.nytimes.com/2011/10/28/dont-blame-the-krona/
Some international banks have cut and run, reducing their exposure to the cebtor countries to nearly zero.
ResponderEliminarWith creditors like these, who needs loan sharks?