A luta por um Portugal mais racional, mais eficiente e mais competitivo perde-se diariamente nos titulos de jornais que dão conta da resistência feroz dos interesses instalados.
Para cada um impulso reformista, há dezenas de resistências, para cada avanço, há dezenas de recuos.
Vejamos algumas das notícias de hoje:
1. Actualização de rendas controladas a partir de Outubro 2012, mas isso depende das avaliações das casas pelas Finanças. Portugal é um caso único de rendas controladas há décadas e não há maneira de deixar o mercado funcionar, mesmo agora que já se vê inquilinos a conseguirem reduções.
2. O Estado vai ter de pagar mais nas rescisões dos funcionários excedentários.
3. Funionários públicos não serão obrigados a aceitar novos postos de trabalho ficarem a mais de 60 km de casa, e terão direito a ajudas de custo.
4. A descida de preços dos medicamentos de marca (?) é adiada
Para cada um impulso reformista, há dezenas de resistências, para cada avanço, há dezenas de recuos.
Vejamos algumas das notícias de hoje:
1. Actualização de rendas controladas a partir de Outubro 2012, mas isso depende das avaliações das casas pelas Finanças. Portugal é um caso único de rendas controladas há décadas e não há maneira de deixar o mercado funcionar, mesmo agora que já se vê inquilinos a conseguirem reduções.
2. O Estado vai ter de pagar mais nas rescisões dos funcionários excedentários.
3. Funionários públicos não serão obrigados a aceitar novos postos de trabalho ficarem a mais de 60 km de casa, e terão direito a ajudas de custo.
4. A descida de preços dos medicamentos de marca (?) é adiada
As chamadas rendas controladas foram inicialmente fruto da acordos de livre vontade de ambas as partes sem limite de validade.
ResponderEliminarPosteriormente o Estado veio a interferir no acordo exigindo que uma das partes a mais fraca pagasse mais á mais forte.
Creio tratar-se de um caso unico em regimes democraticos.
Com um Estado praticamente capturado, o Estado torna-se o elo mais fraco.
ResponderEliminarEm regimes de forte democracia, não existiriam sequer as rendas. A existência de rendas é sintoma de uma fraca democracia com um executivo capturado, um poder legislativo dócil e um poder judicial que nos deixa sem palavras"
Cortar as rendas é a solução menos má do que pagá-las.