PPP Lusofonia é um blog de economia e finanças, focado nos serviços públicos e no investimento para o desenvolvimento, e nas PPP. O blog dedica-se a (a) conceitos de economia, finanças e banca (b) às necessidades dos PALOPs e (c)oportunidades de consultoria nos PALOPs, com artigos em português ou inglês. PLEASE USE THE TRANSLATE BUTTON. PPPs, development financing in Lusophone Countries Autora: Mariana ABRANTES de Sousa
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domingo, novembro 14, 2021
Os contributos da Ordem dos Economistas ao crescimento sustentável da economia portuguesa
sábado, novembro 13, 2021
EU Tax Tricks - Concorrência fiscal abusiva castiga muitos para favorecer alguns
Este artigo importante de Der Spiegel detalha praticas fiscais abusivas de alguns países membros, toleradas pelos outros.
European Tax Havens The EU’s Decades of Tax Trick Tolerance
domingo, outubro 10, 2021
Donativos SMART produzem mais impacto
The Economist publicou um artigo interessante sobre as tendências da filantropia americana:
Os doadores parecem concentrar-se mais na identidade dos beneficiários do que nos resultados e impacto?
https://www.economist.com/united-states/2021/09/04/american-philanthropy-turns-left
O projeto Escolas Rosenwald, apresentado em uma das sessões online da SMF, parece oferecer um modelo para alcançar tanto a equidade na concessão de bolsas tanto como os resultados de aproveitamento desejados: Mais escolaridade para as crianças afro-americanas no Sul dos Estados Unidos na primeira parte do século XX.
Estes são os donativos ou subsídios SMART
S - Especificos
M - Mensuráveis (measurable)
A- Acordados (agreed)
R - Realistas
T - Limitados no tempo (time-bound)
Favor ver: SMF online 2020.10.25 Rosenwald Schools https://youtu.be/rFY7tEo1GpE
Aronson 2011, Impact of Rosenwald Schools on Black Achievement https://www.jstor.org/stable/10.1086/662962
Em Portugal tivemos as Escolas Conde Ferreira, mas não se conhece a avaliação de impacto.
Mariana Abrantes de Sousa, Economista
sábado, setembro 04, 2021
A Europa, os vizinhos e a realidade dos fluxos migratorios
Vejamos a realidade dos fluxos migratórios
PUSH factor> A taxa de natalidade ronda apenas 1,7
filhos por família na Europa e ronda 7 filhos por família nos países da Vizinhança,
de Marrocos ao Afeganistão e à Africa do Sul.
PULL factor> A
diferença da prosperidade económica e da oferta de serviços públicos é ainda mais acentuada,
mesmo entre os países europeus mais pobres e os países africanos mais ricos.
Combinando estes e outros fatores PUSH e PULL, que empurram
os potenciais migrantes da margem sul para a margem norte, o Mediterrâneo
transforma-se em autoestrada marítima. Por isso ELES continuarão a arriscar quase tudo
para chegarem CÁ ao El Dorado europeu.
Recordemos que também os portugueses fugiram, a salto, da guerra e
da pobreza. Ninguém os conseguiu parar, só mesmo a descolonização é que os obrigou a retornar.
Certo, a diferença cultural entre a Portugal e a França era mínima
comparada com a diferença entre o Afeganistão e a Alemanha. Mas todos tiveram
que passar por um processo de aculturação e assimilação, quer os migrantes recém
chegados, quer os residentes.
A tolerância e a "boa convivência" implicam alguma aculturação,
mas principalmente respeito por outras práticas culturais minimente aceitáveis,
com algum distanciamento cultural rotineiro de início e posterior integração.
Os migrantes e refugiados geralmente querem instalar-se nos países
mais ricos. Sítios como a Tunísia são pobres demais até para os locais. Veja-se
o fluxo depois da Primavera árabe.
Migrantes e refugiados que vêm para países mais pobres como Portugal
ou a Grécia acabam por pernoitar apenas o tempo suficiente para retomarem o
caminho para a França, Alemanha ou Inglaterra. Muitos migrantes e refugiados
nem procuram aprender português. Mas todos os estrangeiros devem ter de adquirir
algumas “boas maneiras” cívicas e sociais europeias, tais como não olhar embasbacado
ou assediar as mulheres de minissaia.
Os mais problemáticos são geralmente os homens solteiros
desempregados entre os 15 e 30 anos que representam um risco em qualquer
sociedade (veja se os estudos do Undercover Economist sobre as taxas de
criminalidade nas cidades dos EUA).
Ou como D. Umbelina, a minha professora da escola primária, nos
mandava escrever 20 vezes "A ociosidade é a mãe de todos os vícios”.
Mas a radicalização de migrantes e refugiados não deverá ser causado apenas do choque cultural de ver mulheres com braços e pernas ao leu na Europa
ou de ameaçar aa autoridade patriarcal (visão de sociologia). Bem mais prejudicial para a integração pode ser a exclusão económica de NÃO ter acesso a empregos melhor remunerados (visão
de economia ), nem representação politica.
Mariana Abrantes de Sousa, economista
VER por onde passam, mas não param, os refugiados
quinta-feira, setembro 02, 2021
Galinhas de campo com ovos mais caros
Adoro estas historias de empreendedorismo e start-ups, que leio com muita admiração e não pouca inveja...
sábado, agosto 21, 2021
Trade not aid: comprar é melhor que dar, mas alguns só querem vender
A transição da economia agrária, para a economia industrial e depois para a economia de serviços parecia a caminho natural para o desenvolvimento económico; os trabalhadores rurais excedentários tornavam-se mais produtivos nas fábricas exportadoras, e educavam os seus filhos e netos para a economia de serviços passando a importar produtos de outros países de salários mais baixos.
China Balance of Trade 25 years |
Germany Balance of Trade 25 years |
Crescer por via das exportações era mal visto como um politica comercial predadora de "beggar-thy-neighbor" que passou agora a ser praticada pelos grandes países exportadores e que parece ter-se tornado aceitável nesta era de divergencias e
desequilibrios persistentes no comércio internacional.
Resta recordar que o impacto destas políticas para os pequenos países importadores com economias frageis é bastante mais negativa, para quem a convergência económica por via da industrialização vai ficando cada mais distante. O empobrecimento persistente instala-se em alguns países em desenvolvimento em Africa e em muitos outros que nunca conseguem "apanhar o comboio" dos outros.
China ...Germany Current Account as Pct GDP |
Mariana Abrantes de Sousa, Economista
Fontes:
The Economist https://www.economist.com/briefing/2021/07/31/the-prospects-for-developing-countries-are-not-what-they-once-were
Trading Economics https://tradingeconomics.com/china/indicators
Mercantilism https://www.wallstreetmojo.com/mercantilism/
quinta-feira, maio 13, 2021
Portugal's debt Iceberg drowned the economy
They call it Government Contingent Liabilites now. https://www.imf.org/external/np/fad/trans/
quarta-feira, maio 05, 2021
Mensagem de António Guterres, secretário-geral da ONU, para o Dia Mundial da Língua Portuguesa
sábado, março 27, 2021
quinta-feira, março 11, 2021
Forest Management in Portugal and California
Date: 11-March-2021
Guest Speakers:
J. Keith Gilless - Dean Emeritus & Professor Emeritus of Forest Economics, UC Berkeley
João Miguel Cardoso Pereira - Full Professor of Natural Resources, Environment and Land – School of Agriculture, University of Lisbon
Henrique Pereira dos Santos, MONTIS – Association for Nature Conservation (NGOE, Portugal)
Moderators: Deolinda Adão; Duarte Pinheiro
In recent decades, both Portugal and California have shared the tragedy of cyclical devastating forest wildfires. This event brings together two experts in the field of Forest Management as well as a representative from a citizens’ grassroots organization who will discuss strategies and policies for the prevention and control of forest fires. The discussion will particularly focus on methods of re-organization that aim of increasing the economic value and profitability of the forest while decreasing the risks of uncontrollable fires. In parallel, the event will juxtapose research being conducted at the University of Lisbon and at the University of California, Berkeley, with the actions of citizen groups in the critical area of Forest Management and Preservation.
Mar 11, 2021 11:00 AM in Pacific Time (US and Canada)
sexta-feira, fevereiro 26, 2021
Crise económica 2020's, década de todas as crises
Tapando o malparado com a peneira das moratórias de crédito, bancos somam lucros der milhões de euros.
Haverá devedores que não conseguem reembolsar créditos, nem se se chegarmos a um bom "normal" pós-Covid". Quanto mais dividendos pagarem aos accionistas, mais recapitalização vão pedir aos "taxpayers". Contribuintes pagam tudo, até as iludências dos bancos centrais.
Ver notícia: https://www.jn.pt/economia/quatro-bancos-portugueses-somam-lucros-superiores-a-mil-milhoes-de-euros-13394535.html