O FMI diz que a divida publica portuguesa é marginalmente sustentável, se não houver nenhum agravamento. Fala-se num manifesto a apelar à reestruturação da dívida de modo a criar condições para que haja crescimento e emprego, uma iniciativa baseada na conclusão de que Portugal não consegure reembolsar a dívida externa nos seus termos actuais.
Já em Outubro 2012 se falava em renegociar as condições de pagamento para 2% e a 20%.
Portugal está mais endividado até do que a Grécia e a divida externa é insustentável, contrário ao que diz o FMI que foca apenas a divida pública e ainda continua a exclui a divida das SEE e das PPP, uma ilusão. De facto, o problema de sobre-endividamento da economia Portuguesa teria sido detectado muito mais cedo se se tivesse controlado correctamente na Divida Externa Bruta. Devemos recordar que quem deu o primeiro alerta a respeito das PPP não foi o FMI mas sim a OCDE.
Noutros aspectos o FMI tem razão: não há volta atrás, para o modelo insustentável, focado no consumo, nas importações e nos investimentos improdutivos. Mas continuamos a ouvir pessoas a lamentar-se quando se fala de cortes permanentes na despesa pública. E as importações recorde de máquinas para fazer sopa são uma vergonha. E a propor portos e caminhos de ferro onde não há carga.
As campanhas bancárias e de crédito ao consumo continuam desatinadas. Mostram como boa parte de Portugal continua em negação a respeito da situação financeira, e da desalavancagem necessária, no sector público mas também no sector privado, famílias, empresas e até concessionárias de PPPs.
Se a dívida pública representa 129% do PIB, a dívida do sector privado não financeiro chega a 255%, um nível incompreensível.
Esta desalavancagem só se consegue em acordo de credores, e eles não estão para aí virados. Veja-se que os própios BEI e ECB só financiam com base em garantias e caucões. O redlining ou cerco aos devedores continua a apertar-se. Mas é melhor do que continuar a endividar-nos para comprar quinquilharia importada.
Com credores como estes quem precisa de inimigos.
Preciamos é de condições de pagamento a 2% e a 20 anos
Ver http://ppplusofonia.blogspot.pt/2012/10/precisamos-de-condicoes-de-pagamento-20.html
Resumo em português http://www.imf.org/external/lang/portuguese/np/blog/2014/021914p.pdf
Relatório FMI Fev-2014 http://www.imf.org/external/pubs/ft/scr/2014/cr1456.pdf
Manifesto http://www.tvi24.iol.pt/economia---economia/manifesto-divida-personalidades-reestruturacao-da-divida-ministros-politicos/1543633-6377.html
Redlining na Eurozone http://ppplusofonia.blogspot.pt/2014/03/redlining-in-eurozone.html
Portugal obcecado pela Bimby e outros aparelhos http://www.tvi24.iol.pt/videos/video/14044500/54
Debt Workout 101 http://ppplusofonia.blogspot.pt/2012/10/debt-workout-101-sinais-de-alerta.html
Já em Outubro 2012 se falava em renegociar as condições de pagamento para 2% e a 20%.
Portugal está mais endividado até do que a Grécia e a divida externa é insustentável, contrário ao que diz o FMI que foca apenas a divida pública e ainda continua a exclui a divida das SEE e das PPP, uma ilusão. De facto, o problema de sobre-endividamento da economia Portuguesa teria sido detectado muito mais cedo se se tivesse controlado correctamente na Divida Externa Bruta. Devemos recordar que quem deu o primeiro alerta a respeito das PPP não foi o FMI mas sim a OCDE.
Noutros aspectos o FMI tem razão: não há volta atrás, para o modelo insustentável, focado no consumo, nas importações e nos investimentos improdutivos. Mas continuamos a ouvir pessoas a lamentar-se quando se fala de cortes permanentes na despesa pública. E as importações recorde de máquinas para fazer sopa são uma vergonha. E a propor portos e caminhos de ferro onde não há carga.
As campanhas bancárias e de crédito ao consumo continuam desatinadas. Mostram como boa parte de Portugal continua em negação a respeito da situação financeira, e da desalavancagem necessária, no sector público mas também no sector privado, famílias, empresas e até concessionárias de PPPs.
Se a dívida pública representa 129% do PIB, a dívida do sector privado não financeiro chega a 255%, um nível incompreensível.
Esta desalavancagem só se consegue em acordo de credores, e eles não estão para aí virados. Veja-se que os própios BEI e ECB só financiam com base em garantias e caucões. O redlining ou cerco aos devedores continua a apertar-se. Mas é melhor do que continuar a endividar-nos para comprar quinquilharia importada.
Com credores como estes quem precisa de inimigos.
Preciamos é de condições de pagamento a 2% e a 20 anos
Ver http://ppplusofonia.blogspot.pt/2012/10/precisamos-de-condicoes-de-pagamento-20.html
Relatório FMI Fev-2014 http://www.imf.org/external/pubs/ft/scr/2014/cr1456.pdf
Manifesto http://www.tvi24.iol.pt/economia---economia/manifesto-divida-personalidades-reestruturacao-da-divida-ministros-politicos/1543633-6377.html
Redlining na Eurozone http://ppplusofonia.blogspot.pt/2014/03/redlining-in-eurozone.html
Portugal obcecado pela Bimby e outros aparelhos http://www.tvi24.iol.pt/videos/video/14044500/54
Debt Workout 101 http://ppplusofonia.blogspot.pt/2012/10/debt-workout-101-sinais-de-alerta.html
Forte súbida nas vendas de automóveis novos prejudica balança comercial
ResponderEliminarhttp://economico.sapo.pt/noticias/portugal-com-a-maior-subida-na-venda-de-automoveis-na-ue_189289.html
PMEs recorrem menos à banca
ResponderEliminarhttp://www.publico.pt/economia/noticia/pme-recorrem-menos-a-banca-para-financiar-entrada-em-novos-mercados-1628648
Na altura em que comprei a Bimby, estava desempregada...
ResponderEliminarSerá que usavam os subsídios de desemprego pensando que iam ganhar dinheiro a cozinhar para fora