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domingo, março 30, 2014

Cooperativas ganham economias de escala

Num país de minifúndio, a principal história da revista Sábado de 20-Março-2014  refere-se aos GRANDES Senhores da Terra  em Portugal, que conseguiram ganhar escala e ultrapassar a barreira do tamanho para concorrer no mercado internacional:   Pedro Queiroz Pereira (líder da Portucel), Jorge de Melo (responsável da Sovena) e Manuel Guedes (administrador da Sogrape).  

Mas de todos os exemplos mencionados na revista, o mais interessante,  e aplicável em Portugal, é a história de cooperativas como a ORIVÁRZEA, que produz um arroz carolino nacional que substitui favoravelmente o arroz agulha importado.  Esta organização de pequenos produtores está orientada para a inovação, as economias de escala e para o comércio internacional.  Tem certificação de qualidade dos seus produtos, incluindo o arroz para bebés:  Baby Rice.  

O arroz carolino nacional  cultiva-se nas Leziras do Tejo e no  Baixo Mondego e vende-se sobretudo em mini mercados.  Quem cozinha nota a diferença. Ao passarmos em Montemor-O-Velho podemos comprar directamente na Cooperativa dos Orizicultores do Baixo Mondego.

Note-se que um dos princípios de "Fairtrade" ou Comércio Justo é comprar produtos devidamente certificados produzidos em cooperativas de pequenos produtores.  

Considerando que Portugal é um dos países mais dependentes de alimentos importados, parabéns à Sábado por nos trazer notícias de boas práticas na agricultura, floresta e pecuária.   

Mariana ABRANTES de Sousa
PPP Lusofonia


Arroz Bom Sucesso 
Semear para colher em Caminha http://www.cm-caminha.pt/ver.php?cod=1I0B
Efeito Fairtrade e sustentabilidade rural http://www.sober.org.br/palestra/13/419.pdf  e 
Certificação fairtrade: um estudo dos impactos do selo em duas cooperativas de pequenos produtores rurais http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Certifica%C3%A7%C3%A3o-Fairtrade-Um-Estudo-Dos-Impactos/463562.html 
Associação Selo Comércio Justo http://www.sellocomerciojusto.org/es/

sexta-feira, março 28, 2014

Mini-curso de agricultura e rega 14-28 Maio, 2014, Israel

If you have trouble reading this newsletter, view the web version here

 
BOLSAS ACADÊMICAS PARCIAIS
 
Seminário Internacional
Tecnologia Agrícola e de Irrigação
14 a 28 de maio de 2014
 
Encerramento do Prazo de Inscrição à Bolsa Acadêmica Parcial!!
 

Saudações do Instituto Galilee!
 
Venho por meio desta, informar que as inscrições para o programa de Tecnologia Agrícola e Irrigação a realizar-se  de 14 a 28 de maio de 2014, estarão abertas somente até dia 28 de Abril próximo.
Para o Registro Online ao Programa: Clique Aqui
 
Porém, encontrando dificuldades no envio dos documentos até esta data, por favor, entre em contacto imediato comigo por telefone ou via e-mail, para termos conhecimento de vossa intenção em participar, reservando assim vosso lugar.
 
Interessados em participar, devem enviar com urgência, sem compromisso de participação de vossa parte, os formulários devidamente preenchidos junto às cópias do passaporte e Currículo Vitae ou entrar em contacto imediato comigo através de meu e-mail: drozansky@galilcol.ac.il  ou telefone: 972-4-6428881 (09 Directo).
 
Formulários de inscrições e Currículo do Programa podem ser obtidos sob solicitação, por e-mail, fax ou através de nosso portal em português: www.galilcol.ac.il/po.
 
Caso queira participar ou indicar participantes ainda temos mais programas:
 
Gestão e Desenvolvimento de Empresas                      14 a 28 de maio de 2014
Gestão de Projectos                                                      08 a 21 de julho de 2014
Gestão de Recursos Humanos                                       08 a 21 de julho de 2014
Seminário de Segurança Nacional                               10 a 21 de julho de 2014
 
Candidatos que já se inscreveram, por favor, desconsiderem esta mensagem.
Com meus melhores cumprimentos,
Daniel Rozansky

Diretor do Programa de Tecnologia Agrícola e Irrigação
drozansky@galilcol.ac.il   
Skype: galilee.daniel.rozansky
www.galilcol.ac.il/po/
Galilee International Management Institute - Israel

Mini-curso sobre financiamento de cuidados de saúde baseado em Casemix

Here's a great opportunity to come to Lisbon, Portugal  to learn  more about casemix-based funding for health projects!  It is also used to fund certain PPP hospitals. 
Datas:    28-Abril to 2-Maio, 2014 
Local :   UNL, Campus de Campolide, Lisboa, Portugal
Contactos:  apes@ensp.pt,  jhatcher@cihi.ca
 And remember:   April in Portugal is not Winter, it's glorious  Spring ! Don't miss it ! 

2014 Winter (?)  School

  • Theme: Design and Implementation of Activity Based Funding
  • When: 28 Apr – 02 May 2014
  • Where:  Nova University of Lisbon,  Portugal
The PCSI Case Mix Winter School “Design and Implementation of Activity Based Funding” is meant to complement the long-established Summer School and provide students with solid and comprehensive expertise in the design, implementation and monitoring of case mix funding mechanisms.
Topics covered will include case mix system design, patient level costing, calculation of cost weights and price setting, setting of activity targets, outlier flagging, exception payments, monitoring and evaluation, analytical techniques, and hands-on analysis of data.
Inquiries regarding the 2014 School on Activity Based Funding can be addressed to school director, Jeff Hatcher at jhatcher@cihi.ca

quinta-feira, março 27, 2014

Get your bank supervision in order and stop blaming borrowers

Arrumem a vossa supervisão financeira e deixem de culpar os devedores  
é o que devemos responder aos reguladores responsávies pelas falhas de regulação bancária e financeira, como Otmar Issing (Bundesbank 1990-98 e ECB 1998-2006)  que publicou um artigo de opinião (claramente não de análise) no Financial Times de 26-Março-2014.

Na bolha de crédito 1998-2006, ninguém obrigou os credores a emprestar, e "alguém" no BCE , nos bancos centrais nacionais, em  BASEL , etc) permitiu que os bancos e os investidores emprestassem demasiado, uma versão  de "crédito subprime" na Eurozone. Os reguladores deram muitos  sinais regulamentares errados aos credores, desde a ponderação  de risco zero para a dívida soberana, ignorando a alavancagem excessiva e os passivos extra-patrimoniais. O favoreciment do crédito à habitação e da titularização de crédito hipotecário ajudou à bolha imobiliária.   E o  Eurostat facilitou ao excluir a dívida de empresas estatais  e das PPPs da definição estreita da dívida pública, quando o  que realmente importava em termos da balança de pagamentos era, e será sempre, a dívida externa bruta.

Estas "regras defeituosas" permitiram  o acumular  de desequilíbrios financeiros insustentáveis ​​na Eurozone. E as "falhas de regulação" continuam agora que a inflação está a ser comprimida para território negativo, aumentando o carga real da dívida doméstica e externa sobre os mutuários manietados e desgraçados.

Ao usar quase todo o financiamento bail-out , até agora, para reembolsar estes credores tontos  tem de facto  "recompensados ​​más políticas de crédito" e a irresponsabilidade dos países credores, igual ou maior do que a irresponsabilidade dos países devedores.

É por isso que é tão chocante ouvir um ex- regulador, supostamente imparcial, falando apenas do lado dos credores. Aqueles com telhados de vidro regulamentares ...  devem ajudar a pegar as peças, não atirar mais pedras.

Mariana ABRANTES de Sousa
PPP Lusofonia

Ver comentários em http://www.ft.com/intl/cms/s/0/9a1636a6-b2c1-11e3-8038-00144feabdc0.html#axzz2x9hvnhg9

GET YOUR PRUDENTIAL SUPERVISION IN ORDER AND STOP BLAMING THE BORROWERS 

In the 1998-2006 credit bubble, no one forced the creditors to lend, and “someone” at the ECB, the NCBs, BASEL, etc) allowed banks and investors to lend too much.  The regulators were  giving creditors lots of wrong regulatory signals, from the zero risk weights on sovereign bonds to overlooking excessive and off-balance sheet leverage.  Favourable treatment of mortgage lending and securitization promoted housing bubbles in several countries.  And Eurostat helped by excluding the debt of SOE state-owned companies and PPPs from the narrow definition of public debt, while what really mattered turned out to be, as always, gross external debt. 

Not only were  "creditor rules flawed”,  they made it possible to accumulate unsustainable financial imbalances within the Eurozone. And the regulatory failures continue now as inflation is compressed into negative territory,  increasing the real debt burden on the hapless and hamstrung borrowers. 
Using nearly all the bail-out funding thus far to reimburse these foolish creditors has “rewarded bad credit policies” and the irresponsibility of the creditor countries, equal if not higher than the irresponsibility of the debtor countries.   

This is why it is so shocking to hear a, supposedly impartial, former regulator speaking only from the side of the creditors.  Those with glass regulatory glass roofs …should help to pick up the pieces, not throw more stones

Conferência sobre desenvolvimento financeiro em Africa na UNL, 31-Março

O Centros NOVAFRICA e Nova Finance organizam uma conferência sob o tema "Desenvolvimento Financeiro em África"​, que  abordará  temas como o papel das remessas dos migrantes, a educação financeira, impacto das  inovações tecnológicas e macroeconómicas na bancarização, na inclusão financeira generalizada e na intermediação financeira. 
A conferência incluirá uma mesa redonda sobre transição da cooperação tradicional para o financiamento ao desenvolvimento através dos mercados financeiros.  

Conference - Financial Development in Africa 
FDC
The NOVAFRICA and Nova Finance Center will host a conference under the theme “Financial Development in Africa”.
Date:           31-March-2014,   9h-18h 
Location:      Nova School of Business and Economics, Salão Nobre, Campus de Campolide, Lisboa 

The Conference  will address different topics related to financial development, such as the role of migrant remittances, education, technological innovations and macroeconomic reforms in achieving widespread financial inclusion.
Asli Demirguc-Kunt   Financial Inclusion paper | video 
Paul Collier     The Importance of Migrant Remittances for Economic Developmenpaper | video 
Round Table Session including Banco BPI and BANIF    Africa: Transitioning from Aid to Financial Markets?video 
William Jack    The Impact of Mobile Money in Kenya: Observational and Experimental Evidence paper | video 
James Berry  The Impact of Financial Education for Youth in Ghana paper | video 
Christopher Adam Fiscal Reform, Public Investment and Growth paper |video 
UNL:   Miguel Ferreira, Pedro Santa Clara,Jorge Braga de Macedo,  Nova School of Business and Economics
Download the conference program hereFor further information see the conference webpage here. 

domingo, março 23, 2014

Ajustamento sustentável exige financiamento bem dirigido

A banca portuguesa e internacional, co-responsável pela bolha de crédito "subprime" dentro da Eurozone, continua a insistir no erro apostando no crédito ao consumo e à importação de bens de consumo e bens duráveis.
Portugal deve negociar linhas de crédito dirigida ao financiamento da economia produtiva, à exportação e à substituição das importações.
Enquanto os reembolsos vão e vêm, folgam os credores.
http://videos.sapo.pt/IZ8Gs1ZGfKEZ1Ui6gs2g



sábado, março 22, 2014

What is right with PPPs in Denmark

Fiquei muito intrigada com o título de um  artigo sobre PPP -  "What is wrong in Denmark?"
Parece que a Dinamarca tem relativamente poucos contratos de concessões e PPPs, o que não impede esse pequeno país de prosperar.

Parece que o Estado social  dinamarquês  é relativamente eficiente e não têm a mesma necessidade de promover a cooperação entre o sector público e o sector privado.   E a taxa de juros para as autoridades públicas é inferior à taxa de juros de mercado para o sector privado,  o "normal" em todos os países.  Isto implica que os ganhos  a partir das parcerias têm que ser substanciais para justificar o envolvimento de privados na construção e operação de infraestruturas e serviços públicos.

Mas,  talvez  a falta de PPPs na Dinamarca seja devido - com razoável certeza dizem os autores do artigo - o exigente enquadramento e jurídico e orçamental  dinamarquês:  Uma entidade publica contratante ou concedente, como por exemplo os municípios e regiões, tem que depositar um montante equivalente aos encargos com o contrato de concessão, que é libertado à medida que vão reduzindo o montante do financiamento privado.

Deve ser a versão dinamarquesa da velha regra, "quem não tem dinheiro não tem vícios", severa mas eficaz.

Em Portugal, continuamos em contramão:  À medida que se aproximam mais eleições, o Governo prepara-se para contratar novas PPPs, com a luz verde da Troika (?).  (A mesma Troika que só mandou fechar a porta das PPPs depois do "cavalo roubado",  ao contrário da OCDE que começou a avisar dos excessos em 2008).  Mas não se vêm as medidas necessárias para acautelar o mais elementar, que é a orçamentação e cabimentação dos encargos de longo prazo com as PPPs (long term PPP liabilities), como manda o artigo 31º da Lei de Enquadramento Orçamental, famosamente ignorado.

É curioso como é que uma norma prudencial, uma "golden rule", que existe na LEO há mais de 20 anos continua a ser ostensivamente ignorada.

O próprio visto prévio do Tribunal de Contas não se aplica à contratação de todo o sector público.
E quando se aplica, limita-se a validar a legalidade do procedimento de contratação pública (procurment), ignorando quer a  orçamentação e cabimentação plurianual (budget appropriation in the MTEF), quer a justificação do projecto e da opção pelo regime de PPP em termos de economia, eficiência e eficácia (value for the public's Money).

Por isso, até os especialistas  se desculpam com a afirmação que o abuso das PPPs em Portugal foi devido a más  "decisões políticas", que se sobrepunham às normas de boa gestão financeiro.  Como se as decisões politicas fossem exógenas,  e fora do nosso controlo.

Está na hora de aprendermos com a Dinamarca, e tornar as "decisões políticas" endógenas.
Afinal de contas, são os cidadãos que pagam as favas nas PPP, seja como utentes seja como contribuintes.
Em última instância, os políticos somos nós.
Desde 1140.

Mariana ABRANTES de Sousa
PPP Lusofonia

Troika autoriza PPPs  http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=725243&tm=9&layout=122&visual=61 
Tvarnø* & Østergaard, PPP versus PPPP: What is wrong in Denmark?
Paper presented at PPP conference, at Sauder – UBC, Vancouver, June 2013  http://www.sauder.ubc.ca/Faculty/Research_Centres/Phelps_Centre_for_the_Study_of_Government_and_Business/Events/UBC_P3_Conference/~/media/Files/Faculty%20Research/Phelps%20Centre/2013%20P3%20Conference/tvarno%20and%20ostergaard%20power%20point5%20for%20posting.ashx
Quem paga a favas nas PPP http://ppplusofonia.blogspot.pt/2013/04/nas-ppp-quem-paga-as-favas.html


terça-feira, março 18, 2014

US procura cidadãos americanos para trabalhar nos consulados no Brasil

headerWith U.S. visa demand in Brazil growing at a rapid pace, the U.S. Department of State needs American citizens, with proficiency in Portuguese, to work as Consular Adjudicators in U.S. Embassies and Consulates abroad.

As a Consular Adjudicator, you will use your exceptional customer-service, interpersonal and communication skills to make sound judgments about foreign nationals who want to travel to the United States.

Through conducting one-on-one interviews and reviewing supporting documentation, you will determine who meets the requirements for entry into the United States. In this critical border security function, you are on the front lines of preventing fraud, combating trafficking in persons and protecting U.S. borders. You may have additional duties including service to American citizens abroad and general assistance to U.S. Embassy and Consulate activities.

We are looking for motivated, culturally aware, adaptable, strategic-thinking problem-solvers, with a commitment to public service, who have sound judgment and can retain their composure during stressful circumstances. Your language skills are critical in the ability to effectively represent America to the world.

Initially, these appointments are for a period of 18 months, and then renewable for up to five years, based on satisfactory performance and the needs of the Foreign Service. This limited non-career appointment will not lead to further employment with the U.S. Department of State or conversion to another form of employment.You may apply to other U.S. Department of State career opportunities through the standard application processes.

For specific requirements, and to apply, please visit careers.state.gov/CALNAPY

Leitura na Lusofonia

Uma campanha brasileira apela à leitura.  Será que os lusófonos lêm menos que as pessoas que falam outros idiomas? 
LER é fundamental.  
O que você acha de nos ajudar a incentivar o hábito da leitura?
Como você sabe, é na capacidade de ler e entender o que está escrito que se formam estudantes eficientes e profissionais vencedores.
Mas o caminho da leitura pode muitas vezes ser difícil, e para resolver este problema pretendemos criar um guia simples mas eficaz para a formação de leitores.
Você pode nos ajudar?
Participe da campanha enviando dicas de leitura, de preferência, fáceis de seguir.
Todas as dicas serão bem recebidas e divulgadas.
Acesse o link abaixo e deixe lá seu comentário. Ou ainda, conte-nos sobre o seu relacionamento com os livros...
Participe, ajude a incentivar a leitura!

Os pecados sociais do Patriarca



O Cardeal Patriarca D. José Policarpo,  que agora desapareceu, deixou-nos um guia de como podemos tornar Portugal mais justo e mais próspero.  Isto porque não há prosperidade económica sustentável sem justiça social. 



 A carta pastoral de 2003 da Conferência Episcopal Portuguesa, intitulada «Responsabilidade solidária pelo bem comum» enumerava os sete pecados sociais de Portugal.  

Falta uma lista de pecados empresariais, como a falsificação de contas...





  1.  Os egoísmos individualistas, pessoais e grupais, desrespeitando o bem comum
  2. O consumismo  
  3. A corrupção
  4. A desarmonia do sistema fiscal e a evasão  
  5. A irresponsabilidade na estrada  
  6. A exagerada comercialização do fenómeno desportivo
  7. A exclusão social, gerada pela pobreza, pelo desemprego  e pela desigualdade  
Talvez se pudesse acrescentar outros "pecados" como a "falsificação de contas", e esperar pela justiça divina já que a justiça terrena nos faz desesperar. 

Fonte:  http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?id=3049

segunda-feira, março 17, 2014

Caveat creditor - 2


A recent  paper titled Caveat Creditor by Philip Turner of the BIS  presented at CEMLA’s  Conference in Mexico City, 19–20 July 2012*  addresses one area where international monetary cooperation has  failed – the role of surplus or creditor countries in limiting external imbalances. This applies not only to post-crisis situations (when restrictive policies in deficit or indebted countries require some offset from strong external demand), but also to the pre-crisis lending policies of creditors.


As current account imbalances have grown, and the accumulated stocks of international assets and liabilities have become huge. Many have argued that there is a strong link between imbalances and financial stability.

Conclusions 
The financing of large and persistent external deficits often takes dangerous forms.  Capital flow reversals, always difficult to predict, can have devastating consequences for debtors. The stock dimensions of external imbalances – net external positions, leverage in national balance sheets, currency/maturity mismatches, the structure of ownership of assets and liabilities, over-reliance on debt and the impact on bank  credit – can threaten financial stability in creditor as in debtor countries.
For these reasons, creditor countries have a responsibility both for avoiding “overlending” and for devising cooperative solutions to excessive or prolonged imbalances.
The need for some symmetry in adjustment between creditors and debtors is hardly novel. It was central to Keynes’s proposals for international  monetary arrangements in the post-war world. It is within the IMF’s mandate (although creditor countries, which do not need IMF money, are less susceptible to their influence).

It remains an important but as-yet-unresolved issue of international monetary reform.
Source:  http://www.cemla.org/actividades/2012/2012-07-60aniversario/2012-07-60aniversario-18.pdf

The phrase "caveat creditor" was used in this blog PPP Lusofonia for the first time on 18-January 2012,    http://ppplusofonia.blogspot.pt/2012/01/caveat-credtor-rating-downgrades.html
Informa   tion asymmetries in financial asset trading
     http://ppplusofonia.blogspot.pt/2010/04/sec-leva-goldman-sachs-tribunal-por.html
The Iceland  e     http://ppplusofonia.blogspot.pt/2013/01/tribunal-da-razao-islandia.html
The Economist 2009, Caveat Creditor
    http://www.economist.com/node/13952950 
Crisis  caused by (over)confidence of the creditors
    http://ppplusofonia.blogspot.pt/2013/05/a-crisis-of-over-confidence.html
Debt Workout 101