Em tempo de crise e vésperas de eleições, fala-se de um governo de Bloco Central, da necessidade de um pacto de regime para ultrapassar a crise ecónomica. Seria um bom momento de estudar as experiências de outros países com governação mais consensual e menos adversarial e partidarizada.
Os pactos de regime procuram garantir a continuidade das grandes reformas e projectos estruturantes que exigem consensos alargados e estáveis, em contraste com uma governação de pára-arranca que cria instabilidade, incerteza.
Um dos exemplos mas próximos foram os Pactos de la Moncloa e de Toledo em 1977 em Espanha que lançaram a Espanha para três décadas de crescimento.
"Los Pactos de la Moncloa fueron los acuerdos firmados en el Palacio de la Moncloa durante la transición española el 25 de octubre de 1977 entre el Gobierno de España de la legislatura constituyente, presidido por Adolfo Suárez, los principales partidos políticos con representación parlamentaria en el Congreso de los Diputados y las asociaciones empresariales y el sindicato Comisiones Obreras, con el objetivo de procurar la estabilización del proceso de transición al sistema democrático, así como adoptar una política económica que contuviera la galopante inflación que alcanzaba el 47%."
VER também:
Rede de Estudos do Mercado Espanhol: Pactos de la Moncloa e Toledo lançaram milagre económico espanhol
Consenso entre as Partes Interessadas como factor crítico de sucesso no investimento público, 1 2
PPP Lusofonia é um blog de economia e finanças, focado nos serviços públicos e no investimento para o desenvolvimento, e nas PPP. O blog dedica-se a (a) conceitos de economia, finanças e banca (b) às necessidades dos PALOPs e (c)oportunidades de consultoria nos PALOPs, com artigos em português ou inglês. PLEASE USE THE TRANSLATE BUTTON. PPPs, development financing in Lusophone Countries Autora: Mariana ABRANTES de Sousa
Portugal tem eleições nacionais quase todos os anos, o que torna o país ingovernável.
ResponderEliminarComo ninguém quer dar MÁS notícias em ano de eleições, vivemos na ilusão, até ao colapso final.