Qualquer acto de união é uma manifestação de vontades, que pode resultar numa União cada vez mais consolidada,...ou não.
Os países membros mais fracos, mais incautos e não preparados, sim, aceitam todas as regras europeias. Os países membros mais fortes podem ser mais exigentes, negoceiam transições, derrogações, carve-outs, rebates, fazendo um cherry-picking do que lhes convèm, e afastando o que os pode prejudicar, etc. É a Europa a la carte, para quem domina a mesa das negociações.
Os países membros fortes podem até ditar as regras (administrativas) europeias mesmo se os países fracos nunca as consigam cumprir, e podem aplicar sanções a uns e não a outros.
Mas a prova real do bem-estar da União está menos no "cumprimento" nas normas subjectivas, e mais nos resultados e números objetivos, tais como os saldos de comércio bilateral, ou os saldos TARGET2 cada vez mais divergentes.
Um sistema sustentável tem que convergir para o equilíbrio, não pode divergir ano trás ano. Os sistemas económicos necessitam de homeostasis, de auto-regulação para o equilíbrio, tal qual os sistemas biológicos. Será que os lideres políticos não percebem a importância vital de promover o reequilíbrio entre os parceiros comerciais da União Europeia e da Eurozone ?
Quanto mais divergimos, menos nos entendemos, mas fomentamos o Euroceticismo. Uma Europa fortemente divergente não convém a ninguém , torna-se-á insustentável a prazo. Mas parece que as instituições europeias não conseguem contrariar estas forças , até agravam a divergência. O que não nos trará nada de bom.
A divergência económica representa uma ameaça a qualquer união.
See UK opt outs http://www.euractiv.com/section/uk-europe/linksdossier/europe-a-la-carte-the-whats-and-whys-behind-uk-opt-outs/
Os países membros mais fracos, mais incautos e não preparados, sim, aceitam todas as regras europeias. Os países membros mais fortes podem ser mais exigentes, negoceiam transições, derrogações, carve-outs, rebates, fazendo um cherry-picking do que lhes convèm, e afastando o que os pode prejudicar, etc. É a Europa a la carte, para quem domina a mesa das negociações.
Os países membros fortes podem até ditar as regras (administrativas) europeias mesmo se os países fracos nunca as consigam cumprir, e podem aplicar sanções a uns e não a outros.
Mas a prova real do bem-estar da União está menos no "cumprimento" nas normas subjectivas, e mais nos resultados e números objetivos, tais como os saldos de comércio bilateral, ou os saldos TARGET2 cada vez mais divergentes.
Um sistema sustentável tem que convergir para o equilíbrio, não pode divergir ano trás ano. Os sistemas económicos necessitam de homeostasis, de auto-regulação para o equilíbrio, tal qual os sistemas biológicos. Será que os lideres políticos não percebem a importância vital de promover o reequilíbrio entre os parceiros comerciais da União Europeia e da Eurozone ?
Quanto mais divergimos, menos nos entendemos, mas fomentamos o Euroceticismo. Uma Europa fortemente divergente não convém a ninguém , torna-se-á insustentável a prazo. Mas parece que as instituições europeias não conseguem contrariar estas forças , até agravam a divergência. O que não nos trará nada de bom.
A divergência económica representa uma ameaça a qualquer união.
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