Can you tell the men from the boys, based on the bank exposure shown in this BIS chart ? Christine Lagarde foi Ministra das Finanças da França de Junho de 2007 a Junho de 2011. Anteriormente, havia sido Ministra do Comércio Exterior entre 2005 e 2007.
Esse foi o tempo em que os devedores gregos eram todos bons rapazes, em que os credores franceses andavam alegremente a fazer credito à Grécia sem fazer perguntas.
De tal maneira que em 2010 os bancos franceses eram de longe os maiores credores da Grécia, EUR 56,7 Bln, contra apenas EUR 34 Bln dos bancos alemães.
Agora, o FMI que diz só quer tratar com "adultos" sobre o reembolso da dívida.
Esperemos bem que os credores na sala também tenham amadurecido.
Depois de 5 anos de "dança de credores", ao som da música dos sucessivos bailouts, algum credor poderá ter que sofrer perdas.
Fonte: http://www.reuters.com/article/2015/06/18/eurozone-greece-imf-adults-idUSB5N0YP00920150618
No seguimento do seu interessante post, eis os mesmos dados agora para o último trimestre de 2014 (fonte:BIS):
ResponderEliminarUSD Bln DE ES FR IT GB US
Greece 28,4 0,4 1,9 0 13,4 12,7 56,7
Ireland 53,8 5,6 39,5 7,3 108,7 67,9 282,9
Portugal 18,3 68,3 12,6 3,7 11,7 4,3 118,9
Spain 102,4 0,0 130,5 26,6 49,6 43,8 352,9
TOTAL 202,9 74,3 184,5 37,6 183,4 128,7 811,4
A variação, em %, para os diversos claims da banca internacional em relação à Grécia, Irlanda, Espanha e Portugal, entre 2010 e 2014, estão resumidos de seguida:
2010 / 2014 Redux % DE ES FR IT GB US
Greece -16,6 -58,1 -96,7 -100,0 -5,2 81,9
Ireland -54,4 -43,5 33,6 -45,8 -19,6 35,5
Portugal -49,7 -19,2 -53,3 -10,4 -52,0 -17,0
Spain -43,7 0,0 -7,2 -11,3 -53,8 -7,3
Note-se que a banca americana aumentou a sua exposição à Grécia e que a banca alemã reduziu a sua exposição num grau menor (-16%) que a francesa (-97%).
A banca francesa também aumentou a sua exposição à Irlanda (33%).
No agregado os bancos reduziram a sua exposição aos países com stresses financeiros na ordem de -51% para a Grécia, -34% para Portugal, -30% para a Espanha e cerca de -20% no caso da Irlanda.
António Ferreira
No seguimento do seu interessante post, eis os dados relativos ao último trimestre de 2014 (Fonte: BIS)
ResponderEliminarUSD Bln DE ES FR IT GB US
Greece 28,4 0,4 1,9 0 13,4 12,7 56,7
Ireland 53,8 5,6 39,5 7,3 108,7 67,9 282,9
Portugal 18,3 68,3 12,6 3,7 11,7 4,3 118,9
Spain 102,4 0,0 130,5 26,6 49,6 43,8 352,9
TOTAL 202,9 74,3 184,5 37,6 183,4 128,7 811,4
E a variação dos claims bancários em % entre 2010 e 2014
2010 / 2014 Redux % DE ES FR IT GB US
Greece -16,6 -58,1 -96,7 -100,0 -5,2 81,9
Ireland -54,4 -43,5 33,6 -45,8 -19,6 35,5
Portugal -49,7 -19,2 -53,3 -10,4 -52,0 -17,0
Spain -43,7 0,0 -7,2 -11,3 -53,8 -7,3
António Ferreira
Obrigada pelos dados!
ResponderEliminarOs bancos franceses saíram-se muito bem !
Reduzindo a exposição recordw quase a zero, estão quase a salvo.
E o Sarkozy e Lagarde continuam a falar de sete pedras na mão ...
What was former France Minister of Finance Largarde doing while the French banks were throwing money at Greece, without any inconvenient due diligence questions or conditions about Greek pension plans, tax collections, etc ?
ResponderEliminarWhistling no doubt
Perhaps the creditors deserve a "share of the blame"?
ResponderEliminarThe same officials who allowed European banks to accumulate huge lending to a fragile and mismanaged economy, and then bailed out those original creditors with official taxpayer funds, are now asking to "speak to an adult"...
And they are "shocked, shocked..." that the game of "musical creditors" collapsed.
Some participants have the excuse of lack of experience.
" What is your excuse" might be asked of the others who contributed to the decade-long mismanagement and the untenable divergence within the Eurozone.