Convencer os Europeus que estão melhor dentro do que fora do Euro é uma tarefa difícil senão impossível, quando os cidadãos "escutam" mais o seu bolso do que as afirmações dos líderes.
Para os europeus devedores que tenham finalmente aprendido a fazer contas e perdido as ilusões do Euro, a escolha poderá ser fácil: Quem está disposto a sacrificar a sua prosperidade, e a dos seus filhos e netos, para manter o país no Euro?
No recente artigo (4-Jan-2015) no jornal Financial Times, "Political extremists may be the Eurozone’s saviours" Wolfgang Münchau apresenta o argumento que os ditos extremistas, que insistem na reestruturação da dívida, podem mesmo ajudar a salvar a Eurozone da crescente divergência entre os credores e devedores.
Apesar do crescente consenso que a divida externa de alguns países é insustentável, os países credores insistem que não haverá lugar a uma reestruturação negociada da divida externa, empurrando os países devedores para fora do Euro.
Os credores, os extremistas do outro lado, não assumem co-responsabilidade pelos abusos do crédito sub-prime europeu nem admitem reestruturação, uma postura conhecida na praça como "trying to get blood from a stone".
Recordemos que o principal credor, a Alemanha, beneficiou de um grande perdão de dívida no pós-Guerra em 1953.
Quanto mais rígida a gestão da Eurozone, maior o risco do seu desmembramento.
Ver mais em http://www.ft.com/cms/s/0/49ef5d20-9276-11e4-b213-00144feabdc0.html#ixzz3NysDsCcN
German debt 1953 - http://www.theguardian.com/commentisfree/2013/feb/27/greece-spain-helped-germany-recover
What was good for the goose is seen as being too good for the gander.
Para os europeus devedores que tenham finalmente aprendido a fazer contas e perdido as ilusões do Euro, a escolha poderá ser fácil: Quem está disposto a sacrificar a sua prosperidade, e a dos seus filhos e netos, para manter o país no Euro?
No recente artigo (4-Jan-2015) no jornal Financial Times, "Political extremists may be the Eurozone’s saviours" Wolfgang Münchau apresenta o argumento que os ditos extremistas, que insistem na reestruturação da dívida, podem mesmo ajudar a salvar a Eurozone da crescente divergência entre os credores e devedores.
Apesar do crescente consenso que a divida externa de alguns países é insustentável, os países credores insistem que não haverá lugar a uma reestruturação negociada da divida externa, empurrando os países devedores para fora do Euro.
Os credores, os extremistas do outro lado, não assumem co-responsabilidade pelos abusos do crédito sub-prime europeu nem admitem reestruturação, uma postura conhecida na praça como "trying to get blood from a stone".
Recordemos que o principal credor, a Alemanha, beneficiou de um grande perdão de dívida no pós-Guerra em 1953.
Quanto mais rígida a gestão da Eurozone, maior o risco do seu desmembramento.
Ver mais em http://www.ft.com/cms/s/0/49ef5d20-9276-11e4-b213-00144feabdc0.html#ixzz3NysDsCcN
German debt 1953 - http://www.theguardian.com/commentisfree/2013/feb/27/greece-spain-helped-germany-recover
What was good for the goose is seen as being too good for the gander.
Os portugueses que pagam e calam
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