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domingo, abril 29, 2012

Quantas horas tem o dia deste senhor?

É rara a semana que não recebemos uma mensagem a questionar se o senhor  A  ou  B  or  C   tem tempo útil  para assumir mais um cargo público ou privado, se o seu dia tem mais de 24h, em resumo, se Portugal está a ser bem servido pelos seus craques de economia e política.
Infelizmente esta é uma pergunta persistente.  Já no tempo do Marquês de Pombal, ele tinha um pequeno número de colaboradores próximos, homens de confiança, a quem entregava diversas funções, às vezes com maus resultados.  No livro "Pombal, Paradox of the Enlighenment" (1995), o historiador Kenneth Maxwell recorda que os subordinados da "junta de providência literária" foram acusados de vender livros sob a sua guarda enquanto as chefias estavam distraídas (pg 106).
Em 1775, com Lisboa em ruínas, Pombal governava com um "grupo de colaboradores muito pequeno",  não só porque o número de letrados  era muito reduzido numa população maioritariamente analfabeta, mas também devido à sua veia autoritária de "déspota esclarecido".
Passados dois séculos, um investimento colossal na educação e várias revoluções democratizantes (de 1820, de 1891, de 1910,  de 1974,  a elite  portuguesa já não é tão minúscula, nem a sociedade portuguesa tão hierarquizada como há 250 anos atrás.  
Mas a tradição dos "monopólio dos cumes do poder" continua bem visível um pouco por todo o país, desde as grandes empresas cotadas em bolsa como nos mais  pequenos municípios do interior. O medo da fragmentação do poder no pós-25-de-Abril levou os redactores da Constituição da República Portuguesa a reforçar os partidos políticos, então embriónicos, com o monopólio da selecção de candidatos anónimos e mais ou menos substituíveis.  Por isso, os eleitores portugueses não conhecem nem responsabilizam os seus representantes nas Assembleias Municipais nem na Assembleia da República.  E ai do deputado que se atreva a pensar por si próprio e a romper a rígida disciplina de voto como fez Ribeiro e Castro recentemente
O debate sobre exclusividade, incompatibilidades e conflitos de interesse continua, especialmente entre políticos e funcionários públicos.   Os deputados e vereadores podem manter a sua actividade profissional, pois com a disciplina de voto não precisam de grande tempo para estudar os assuntos.  Toda a gente pode dar aulas, mas os professores podem faltar se tiverem outros afazeres, como sabe  qualquer criança de 10 anos cujas "stora" tem uma loja.  Os médicos podem trabalhar no SNS público e em clínicas privadas, para melhor angariar clientes.  
No sector empresarial, as empresas portuguesas têm mais  administradores,  mas menos mulheres do que outras empresas  europeias. Segundo um relatório da  Heidrick & Struggles, só as empresas alemãs tem mais administradores, mas bastante mais diversificados e profissionalizados, e sobretudo com melhores resultados.
E  temos que reconhecer que os resultados da má governação em Portugal têm sido desastrosos. Desde que o Instituto Português de Corporate Governance publicou o "Livro Branco sobre Corporate Governance em Portugal" em 2006, caímos numa das maiores  crises económicas da nossa memória.
E que ninguém nos venha governar, nem os romanos conseguiram.   A boa governação é um projecto "do-it-yourself".   A arte de "bem governar" tem que ser diferente de "governar-se bem".   Se queremos ser melhores resultados, se queremos deixar de ser um país fracassado,  temos que assumir a responsabilidade de nos governarmos melhor, em todas as colectividades,  desde a associação de bairro, às empresas, e à Assembleia da Republica.
E você,  vai continuar a fazer parte do problema da má governação , ou vai fazer parte da solução?
Pode começar por descobrir o nome do "seu" deputado na Assembleia da República e escrever-lhe sobre o que o aflige.
Será que o "seu" deputado lhe vai responder?
Mariana Abrantes de Sousa
PPP Lusofonia

Literacia subiu muito mas ainda fica abaixo da média http://ppplusofonia.blogspot.pt/2009/05/improving-literacy-must.html
Mais administradores não garantem melhores resultados http://economico.sapo.pt/noticias/so-as-cotadas-alemas-tem-mais-administradores-que-portuguesas_113718.html
Deputados para que te quero  http://maiortv.com.pt/politica/01-noticias/blindar-deputados-586.php
Quando a má governação não é defeito, è feitio http://ppplusofonia.blogspot.pt/2012/03/cansadode-ouvir-falar-de-e-de-ppps-eu.html
Como chegámos ao rating de lixo http://ppplusofonia.blogspot.pt/2012/03/no-prefacio-cavaco-silva-comeca-colocar.html
A favor da boa governação http://www.cgov.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=16&Itemid=14

sexta-feira, abril 27, 2012

Metals boom reflected in financial crisis

Metals experts gathered in Lisbon this week for the annual meetings of the  International Study Groups  on nickel, lead, zinc and copper.   The Goverment representatives from a large number of countries also participated in a joint seminar on  "How Society Benefits from Mining and Metals Production".

These International Study Groups are autonomous, intergovernmental organizations established two decades ago and located in Lisbon, Portugal. Membership comprises of metal producing, using and trading countries.

Their main objectives are to collect and publish improved statistics on the relevant commodity markets (including production, usage or consumption, trade, stocks, prices and other statistics such as recycling) , with the aim of improving market transparency.  They also publish other information, such as data on industry facilities and environmental regulations. 

Metal commodity prices have been on a sharply rising trend, which some analysts call a "super-cycle" driven by the quantum jump in demand from rapidly industrializing countries, the so-called "China Pull".  

This phenomenon is then reflected in the "China Push", which contributes to the balance of payments crises felt in net importing countries, big (USA) and small (Portugal).  

Mining projects are notoriously complex, and with long gestation periods (planning, financing and construction phases), so supply tends to be somewhat inelastic, contributing to price volatility. With the credit contraction, mining promoters lost access to traditional project debt,  but hight prices made it possible to increase the equity component well above the usual 40-50%.  Other financing packages include  commodity loans with repayment-in-kind (ex. gold loans), including o "Angola model".


See presentation by Mariana Abrantes de Sousa  in http://www.insg.org/presents/Ms_Abrantes_Apr12.pdf
See the press release http://www.insg.org/docs/INSG_Press_Release_April_12.pdf
For copper, see   http://www.icsg.org/, mail@icsg.org
For nickel, see   http://www.insg.org//, insg@insg.org
For lead and zinc, see     http://www.ilzsg.org/, root@ilzsg.org


quarta-feira, abril 18, 2012

Oportunidade - desenvolvimento local Moçambique


Recrutamento de Assistencia Téchnica - Mozambique

Technical Assistance to the Programme for Local Economic Development (ProDEL) – EuropeAid
Mozambique

VNG International is looking for qualified experts to strengthen our Technical Assistance team. The objectice is to assist the DNPDR and the DPDR in the implementation of the ProDel programme and its various components, the final objective being strengthening the capacities of local authorities in planning and execution of public and Public /Private initiatives aimed at Local Economy Development.

Key experts 2,3 and 4: Team of Provincial Advisors ProDEL
Expert 2 Gaza Province: minimum of 740 days
Expert 3 Inhambe Province: minimum of 640 days
Expert 4 Sofala Province: minimum of 740 days

Qualifications and competences:
The provincial advisor experts must have a degree in agrarian sciences, rural development or in other relevant areas. A Post-graduate in Local Economic Development Planning is considered an asset.

The following professional skills are also required:
• The capacity to work in multisectoral teams
• The capacity to work in diverse working environments
• The capacity to adapt to conditions in the field
• Sense of responsibility and proactive attitude to resolve problems
• good capacity for dialogue and communication with the public
• Good knowledge of Windows software packages (Word, Excel, PowerPoint, Access, e-mail/internet)

General professional experience:
• A minimum of 6 years of experience in implementing and monitoring development projects (whereby knowledge of the Mozambican professional context is preferred)
• Practical experience in capacity building programmes, preferably in the framework of decentralization processes for local government bodies
• A minimum of 3 years of experience with Local Economic Development programmes, preferably in Sub-Saharan Africa
• Practical knowledge of strategic planning elements
• Practical knowledge of monitoring development cooperation programmes

Specific professional experience of the team:
The experts will work as a team in order to complement and valorise the professional skills and competences of each team member, under the coordination of the team leader. Fundamental to a well performing Programme is: dialogue, sharing responsibilities and information and dividing the tasks amongst the different experts.

Estimated starting date: September 3rd 2012; 48 months

Interested experts are invited to send their updated CV to the attention of Ms. Floortje Linnekamp (floortje.linnekamp@vng.nl) before May 1st 2012. 

Oportunidade - planeamento orçamental Angola


Prestação de serviços de assistência técnica para o apoio a planificação económica e orçamental- República de Angola

Expert 1 – Especialista em Planeamento e Macroeconomia
   Number of working days | 18 H/M- 400 dias de prestação efectiva

Expert 2 – Especialista em Planeamento Territorial/Regional
   Number of working days | 12 H/M- 260 dias de prestação efectiva

Deadline for submission of CV | 10/06/2012
Starting period | Sept 2012
Contact person | Daya Almeida - daya.almeida@pblh.eu

terça-feira, abril 17, 2012

A Zona Euro de 2000 a 2020, 18-19 Abril, Universidade de Coimbra


Conferência "A zona euro, de Maastricht a 2020, a crítica de um projeto e de um trajeto" realiza-se  esta semana em Coimbra com a presença de economistas portugueses e estrangeiros, incluindo Marica Frangakis, Peter Wahl, Alberto Montero Soler, Stuart Holland
Dominique Plihon e Marcello de Cecco


Data:  18-19 Abril-2012
Local:  Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, sala Keynes 

Há problemas estruturais entre os membros da zona euro, e os mais importantes são os desequilíbrios nas balanças correntes. Quer as situações de excedente como as de défice têm de ser reduzidas. E isto significa ajustamentos também na Alemanha, na Áustria, na Holanda e em outros países com excedentes. Os países deficitários, por seu lado, necessitam de impulsos para um crescimento inteligente", diz Peter Wahl. "A atual crise da zona euro não é um problema apenas causado pela dívida dos periféricos. É, sobretudo, um problema dos países do centro, que prosseguiram políticas mercantilistas baseadas na austeridade dos salários", afirma, por seu lado, Dominique Plihon.
Ver Testing the Limits of Divergence in the Eurozone  http://ppplusofonia.blogspot.pt/2011/12/eurozone-crisis-tests-limits-of.html

segunda-feira, abril 16, 2012

Novo Portal do Património de influência Portuguesa


Apresentação do novo Portal do Património de influência Portuguesa, WWW.HPIP.ORG 
Data: Segunda, 16 abr 2012, 12:00
Local:  Fundação Gulbenkian, Avenida de Berna, Lisboa,  Aud. 3
Entrada livre
Transmissão online: http://www.livestream.com/fcglive 

Em abril 2012 estará online o HPIP (Heritage of Portuguese Influence / Património de Influência Portuguesa), um portal interativo bilingue – em português e inglês – que dá continuidade ao projeto editorial da Fundação Gulbenkian Património de Origem Portuguesa no Mundo – Arquitetura e Urbanismo, apresentado entre 2010 e 2011, permitindo que este trabalho de inventariação se mantenha em permanente atualização.

O portal HPIP vai reunir de forma integrada a informação sobre o património de influência portuguesa no mundo, tendo em vista a sua divulgação maciça, sem deixar de procurar as contribuições externas com novas entradas e informações. É deste modo que se pretende criar “uma comunidade herdeira desses bens partilhados em influências várias e cruzadas”, afirma Mafalda Soares da Cunha, coordenadora do portal HPIP, que esteve também na direção do projeto editorial com o historiador José Mattoso. “O conhecimento e a sua globalização são a base da identificação das comunidades com o seu património e, assim, o catalisador da sua salvaguarda e desenvolvimento integrado”, defende a professora universitária e antigo membro da Comissão para as Comemorações dos Descobrimentos.
Fonte: http://www.gulbenkian.pt/index.php?object=160&article_id=3590

quinta-feira, abril 12, 2012

Prémios sustentabilidade na saúde atribuídos hoje


Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades!

Em 2009, a sustentabilidade não figurava no conjunto dos objectivos e indicadores da metodologia de contratação dos hospitais do SNS,  nem sequer nas orientações de gestão dos QUARs,

QUAR - Quadro de Avaliação e Responsabilização


http://www.eiseverywhere.com/file_uploads/e6e3ffc8c5c5e5d4351ac0b415410a5e_banner_saude_sustentável.png

 Prémio Saúde Sustentável
Inscreva-se na Conferência e Entrega de Prémios

Jornal de Negócios e a Sanofi  vão realizar a Conferência e entrega dos Prémios Saúde Sustentável.
Data e Hora: 12 de Abril de 2012das 17h00 às 20h00
Local: Sheraton Lisboa Hotel & Spa 

A entrega dos Prémios Saúde Sustentável será precedida de uma conferência com o tema A sustentabilidade da Saúde em Portugal com a presença de
Jorge Sampaio, Presidente do Júri
António Vaz Carneiro, Professor de Medicina, Universidade de Lisboa
Francisco Ventura Ramos, Ex-Secretário de Estado da Saúde
Luis Filipe Pereira, Ex-Ministro da Saúde
Miguel Gouveia, Economista
Manuel Teixeira,  Secretário de Estado da Saúde

Inscreva-se aqui
Consulte aqui o programa e os oradores deste evento
 Para mais informações: 

quarta-feira, abril 11, 2012

Bom Governo na banca deve proteger depositantes


A sessão de encerramento do Ciclo de Conferências “Boas Práticas nos Mercados Financeiros – promovido conjuntamente pela Ordem dos Economistas, o IPGC - Instituto Português de Corporate Governance e a APAF - Associação Portuguesa de Analistas Financeiros, realizada ontem 10-Abril -2012, na Sede da Ordem dos Economistas, à Estrela em Lisboa, abordou a temática “Corporate Governance – Questões Decorrentes do Quadro Legal”teve como oradores convidados:
Dr. Carlos Tavares - Presidente da CMVM
Dr. Pedro Rebelo de Sousa – Presidente do IPCG
Dr.ª Magda Viçoso – Advogada 

O objectivo dos sistemas e processos de "corporate governance",  das normas de bom governo, é geralmente de alinhar os interesses dos gestores com os interesses dos accionistas de uma empresa, e de assegurar a  sustentabilidade e prosperidade da empresa em prol de todas as Partes Interessadas, os Stakeholders.   Isto inclui: 
- Regulamentação e normas externas e internas  
- Regulação e fiscalização pelos  reguladores externos e os fiscalizadores internos
- Supervisão activa pelos accionistas e pelos seus representantes, incluindo administradores não-executivos independentes para proteger os accionistas minoritários
- Adesão a boas práticas de governo de sociedades e de transparência 

Numa empresa industrial ou comercial, com uma relação divida/capital de 50/50, os accionistas podem ganhar muito (upside), mas também podem perder muito (downside)  se a empresa for mal gerida. Mas uma empresa industrial pode fechar sem afectar economia, pois o encerramento de uma fábrica de sapatos ou até de uma fábrica de automóveis tem um impacto  limitado fora da economia local. 

Num banco, a exposição dos accionistas é muito menor.  Recorde-se que no rebentar de recente bolha  de crédito,  alguns bancos como o DB e o ING chegaram a ter alavancagem de 49X a 60X, isto é, capital representava menos de 2% do seu balanço.  Adicionalmente,  o encerramento de um banco, se for feito de uma forma desordenada, afecta não só os próprios accionistas e trabalhadores, mas também pode por em risco as poupanças de toda uma vida dos depositantes, e pode mesmo provocar uma corrida a retirar depósitos de outros bancos do sistema.  Um banco, fragilizados por problemas de solvência, pode cair   rapidamente por problemas  de liquidez. Os bancos são como as bicicletas, quando caiem, caiem de lado.  

Por isso a verdadeira exposição ao risco num banco está do lado dos depositantes, que representam 90% do balanço, mesmo num banco "bem capitalizado" com 10% de capital. E por trás dos depositantes está, formalmente, o Fundo de Garantia de Depósitos, que em Portugal garante até 100.00€ de depósitos tradicionais, por titular. Se forem obrigações de caixa do mesmo banco, o montante garantido é bastante inferior.  Mas todos sabemos que, na prática, em termos informais, os erros de gestão de um banco quase sempre sobram para o contribuinte. 

Por isso, num banco, os sistemas e processos de bom governo têm que ser explicitamente alargados para incluir a protecção aos depositantes, e até a protecção aos contribuintes, através da regulação prudencial e comportamental activa e de uma fiscalização e supervisão externa eficaz.  Especificamente, o Fundo de Garantia de Depósitos deve ter uma voz activa no acompanhamento e avaliação da gestão bancária, e deve estar preparado para fazer uma intervenção precoce quando detecta praticas de gestão imprudente, quer do lado dos activos (crédito bancário), quer do lado dos passivos (depósitos e funding), sob pena de todos nós termos que pagar mais como contribuintes. 

Mariana Abrantes de Sousa, ex-gestora bancária 
PPP Lusofonia 
Ver Fundo de Garantia de Depósitos, Portugal 

O Fundo de Garantia de Depósitos, criado pelo Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, é uma pessoa colectiva de direito público dotada de autonomia administrativa e financeira, tendo iniciado a sua actividade em Dezembro de 1994.
Todas as instituições de crédito com sede em Portugal autorizadas a receber depósitos participam obrigatoriamente no Fundo, com excepção das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo e da Caixa Central, que fazem parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo, as quais são abrangidas pelo Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo. Participam também obrigatoriamente no Fundo as instituições de crédito com sede em países que não sejam membros da Comunidade Europeia, relativamente aos depósitos captados pelas suas sucursais em Portugal, salvo se esses depósitos estiverem cobertos por um sistema de garantia do país de origem em termos que o Banco de Portugal considere equivalentes aos proporcionados pelo Fundo e sem prejuízo de acordos bilaterais existentes sobre a matéria.
De um ponto de vista macroeconómico, o Fundo visa responder à necessidade de garantir a estabilidade do sistema financeiro e dos sistemas de pagamento (prevenindo os efeitos nefastos e as consequências sistémicas de eventuais corridas aos bancos); de um ponto de vista microeconómico, a sua incumbência de garantir o pagamento de depósitos tem por objectivo zelar pelos interesses dos depositantes, sobretudo dos pequenos, que têm maior dificuldade de avaliar o risco das instituições de crédito.
O Fundo garante o reembolso da totalidade do valor global dos saldos em dinheiro de cada depositante, desde que esse valor não ultrapasse 100 000 euros.

sábado, abril 07, 2012

Início - Ciência sem fronteiras

Início - Ciência sem fronteiras

Brasil oferece bolsas para cientistas brasileiros estudarem no estrangeiro, incluindo Portugal. 

Stages of Grief in the Eurozone

Debt workout 101 - part 8

Like one-armed midgets, Ireland and the other small Eurozone countries are facing fairly classic balance-of-payments / external debt crises, but without the classic adjustment instruments (FX, trade and monetary policies, import tariffs, capital controls...).

It's all about excessive incoming credit.  The origins of the crises are not that different in the various countries, only their manifestations, in property, or in import and PPP bubbles.

And yes, we are going through the various stages of credit-grief, but differently than some analysts suggest:

Denial- Mostly on the part of the creditors, who refuse to take responsibility for their part in the credit bubble, and prefer to believe that it's all the borrowers' fault. Credit by immaculate conception, fatherless,  one might say. (Dívida de pai incógnito, we would say in Portuguese).
But the foolish creditors can be SWIFTly traced.  After all, it was the German banks that reached leverage of 49X....

Bargaining -  There's been very poor bargaining between creditors and borrowers as the combined powers of the infamous Troika (IMF/ECB/EU) have been used to force nearly all the adjustment costs onto the net importers / net borrowers.  There has been no fair sharing of the adjustment burden, as required in a balanced credit workout and debt restructuring program. Even in Greece, where SOME external creditors have taken some losses, local investors are being hit in three ways:  Higher local taxes, lower local salaries and pensions, and unconscionable CAC-enforced cuts on their holdings of their own Goverment debt, the traditional "risk-free asset" in any country.  No wonder capital flight continues as local savers vote with their wallets.

Anger:  We see some anger in the streets, some of it is turned  inward, against  themselves or against the  untrustworthy  local elites.   In most borrowing countries, FEAR is probably over-riding anger.

Depression:  GDP drops of 3-5% per year, as the deficit economies are lacking the instruments to cut imports,   which continue to garner more than their fair share of the available credit, as the net-exporting countries continue to promote their exports.

Acceptance:  This requires sustainability at a new level, so it will be long time before we get to acceptance.  The current situation of diverging intra-Eurozone CAB surplus / deficits continues to be unsustainable. If the light at the end of the tunnel is there, it is still shrouded in a very thick fog.

Mariana Abrantes de Sousa
PPP Lusofonia

Testing the Limits of Divergence  http://ppplusofonia.blogspot.pt/2011/12/eurozone-crisis-tests-limits-of.html

See   5 recommendations towards a solution for the Eurozone
http://ppplusofonia.blogspot.pt/2011/10/five-recommendations-to-help-resolve.html

The many stages of grief in Ireland http://www.economist.com/node/21551066

quarta-feira, abril 04, 2012

Novos buracos nas PPP municipais


Investimento de 75 milhões de euros

Barcelos: PPP suspensa pela Câmara pode ir parar a tribunal arbitral

Parceria foi aprovada pelo anterior executivo de Barcelos (PSD) e suspensa pelo actual (PS) face aos "inadmissíveis e incomportáveis" encargos financeiros para o município
Segundo o autarca, Miguel Costa Gomes, a parceria público privada implicava, inicialmente, o pagamento pelo município de uma renda de oito milhões de euros, "um valor que o orçamento municipal não suporta".
"O problema é que a parceria, nas quatro obras que iniciou no mandato anterior, tem um desvio de 100%. Ou seja, a renda não seria de oito mas de 16 milhões", acrescentou o autarca, em declarações à Lusa.
De acordo com o concurso internacional, a parceria é válida por 30 anos, sendo o valor da renda anual a pagar pela Câmara de oito milhões de euros.
Costa Gomes disse que o município está a negociar com os parceiros privados, para tentar ultrapassar o problema.
"Se não conseguirmos ultrapassar, será mais um caso que poderá cair no arbitral e mais um sem direito a recurso. Parece que isso era norma no anterior executivo", criticou.
Garantiu que, em tudo o que for feito em relação a este assunto, chamará "à responsabilidade" o executivo anterior e a Assembleia Municipal.
O valor inicial da parceria público-privada apontava para um valor de perto de 75 milhões de euros, a investir em meia de centena de obras, como a recuperação e reconversão do Mercado Municipal de Barcelos, a adaptação e reabilitação do edifício Casa Conde Vilas Boas e a segunda fase do complexo Estádio Municipal de Barcelos, que incluía a construção de piso sintético, balneários e bancada.
A construção de 18 complexos desportivos e de nove piscinas também estava contemplada na parceria, bem como o centro escolar de Barcelos e três pavilhões gimnodesportivos, um dos quais na escola de Fragoso, outro na Escola de Tecnologia e Gestão e o terceiro no Campus Universitário do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave.
O PS de Barcelos já classificou esta parceria de "desastrosa" para o município, comparando-a ao negócio da concessão da água e saneamento do concelho, que acabou na condenação da autarquia, em tribunal arbitral, ao pagamento de 172 milhões de euros, até 2035, à empresa concessionária.
"Se calhar, nem na Madeira foram feitos negócios tão ruinosos como este", criticam os socialistas.
Fonte: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/barcelos-ppp-suspensa-pela-camara-pode-ir-parar-a-tribunal-arbitral

Ver mais sobre o caso das Águas de Barcelos em http://ppplusofonia.blogspot.pt/2012/10/tarifa-social-da-agua-proposta-pelo.html

terça-feira, abril 03, 2012

Bolsas disponiveis para curso de agricultura em Israel


BOLSAS ACADÊMICAS
Disponíveis para o programa
26 de março de 2012
Tecnologia Agrícola e Irrigação
06 a 20 de Junho de 2012

Venha conhecer de perto a moderna agricultura de Israel!!
A tecnologia e experiência de Israel podem impulsionar a agricultura de Portugal!!

Instituto Galilee oferece algumas  BOLSAS ACADÊMICAS  que cobrem parte dos gastos relacionados com a participação para candidatos admitidos ao programa.

O Programa "Tecnologia Agrícola e Irrigação" de 06 a 20 de Junho de 2012, é ministrado em português e realizado pelo Instituto Internacional de Gestão Galileeem Israel.
Para assistir a um pequeno vídeo sobre este importante programa, acesse o seguinte link:

Os candidatos devem preencher os formulários de inscrição e enviar os mesmos juntamente com uma cópia do seu passaporte e do seu curriculum vitae ao e-mail: rben-nathaniahu@galilcol.ac.il  
Currículo do Programa ou os formulários de inscrição podem ser solicitados a 

Sr. Ricardo Ben-Nathaniahu
Director do Programa de Tecnologia Agrícola e Irrigação
Instituto Internacional de Gestão Galilee
   P. O. Box 208 Nahalal, ISRAEL 
   TEL:            +972 4 6428888       / 19(Directo), FAX:+972 4 6514811 www.galilcol.ac.il/po                                                                                              

Comissão Executiva discute Brasil, Russia, India e China,23-Março

No programa de hoje falamos sobre o desaceleramento dos BRIC. Será uma perigo para a economia mundial? Respondemos a essas e outras questões com a ajuda de Tawfiq Rkibi, Mariana Abrantes de Sousa, José Magalhães e Joaquim Miranda Sarmento.








Ben and Jerry's oferece gelados Justos no Chiado, HOJE

Ben and Jerry´s oferece gelados no Chiado HOJE à tarde!

 Esta terça feira, a Ben & Jerry's vai oferecer gelados no Largo de Camões, em Lisboa entre as 12h e as 21h.

Esta é a forma de agradecimento da marca de gelados de comércio justo aos fãs que preferem a iaguaria 100 por cento sustentável.

 A iniciativa acontece no âmbito da comemoração do evento mundial Free Cone Day, uma tradição da Ben&Jerry's em todo o mundo há 33 anos. A Ben & Jerry’s sai esta terça feira à rua para agradecer aos portugueses a preferência por gelados produzidos a partir de ingredientes certificados de Comércio Justo

O Largo de Camões vai estar coberto com 616 m² de relva recriando um autêntico prado. O largo acolherá também um púlpito com megafone onde quem por lá passar é desafiado a partilhar ideias otimistas e positivas para um futuro melhor. Entre as 12h e as 21h, os sabores de Ben& Jerry’s estarão disponíveis a quem passar pelo Largo de Camões. Além disso, a marca vai ter carros ecológicos que distribuirão sabores como o Chocolate Fudge Brownie, Chunky Monkey, Fairly Nuts, Strawberry Cheesecake ou Cookie Dough pelas ruas do Cais do Sodré, Bairro Alto e Chiado. 

Fundada em 1978, nos EUA, pelos amigos de infância Ben Cohen e Jerry Greenfield, a Ben&Jerry’s assume-se como uma marca equilibrada e justa entre produto, comunidade e negócio. 
Declaração de interesses: Mariana Abrantes de Sousa faz parte do Conselho de Administração de FLO-CERT GmbH, Bonn, Alemanha, que faz certificação de Comércio Justo para o Desenvolvimento, http://www.flo-cert.net/flo-cert/131.html?&L=1 
Boletim Informativo