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sexta-feira, junho 30, 2006

NEAT - Network for Engineering, Architecture and Tecnhology

NEAT !

Foi apresentando hoje em Lisboa, na presença de Sua Excelência a Secretária de Estado dos Transportes Ana Paula Vitorina, o Agrupamento NEAT criado por um grupo de dez empresas portuguesas das áreas da engenharia, arquitectura, ambiente e tecnologia com o propósito de ganhar dimensão e congregar valências para avançar na internacionalização conjunta.

Associadas em Agrupamento Complementar de Empresas (ACE), denominado NEAT, as empresas Biodesign, GAPRES, Geocontrole, J.L.Câncio Martins, Nível PROMAM, Sua Kay, Tecproeng e neat@mail.telepac.pt, tel: 214 107 431, Algés

Ver Diário Digital / Lusa

quinta-feira, junho 22, 2006

BEI selecciona consultores para Contratos-Quadro

O Banco Europeu de Investimento abriu um importante procedimento concursal para a selecção de consultores para um Contrato-Quadro para a fornecimento de assistência técnica aos países benificiários do Programa Jaspers, os novos e futuros países membros na Europa central e de leste no period 2007-2013.

Prevê-se a adjudicação de 6 Contratos-Quadro de valor total estimado de EUR 16 milhões + IVA

Restricted procedure
OJEU ref. 2006/S 95-100942 of 19.05.2006
http://ted.europa.eu/udl?uri=TED:NOTICE:100942-2006:TEXT:EN:HTML

Contactos no BEI:
Mr Paulucci de Calboli
100, Boulevard Konrad Adenauer, L-2950 Luxembourg.
Tel. (352) 43 79-1. Fax: (352) 43 77 04.
E-mail BEI.ASA@bei.org.

O Programa JASPERS faz parte da estratégia do BEI, da União Europeia (DG REGIO) e do Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento (BERD) para apoiar o desenvolvimento destes novos países membros.

A experiência portuguesa na utilização dos fundos FEDER, Fundo de Coesão e outros tem muito interesse para os novos países membros da EU.

No entanto, dado o tamanho destes concursos, as consultoras portuguesas teriam de se agregar entre si e com outras consultoras para atingirem a massa critica necessária para apresentar candidaturas credíveis.

quarta-feira, junho 21, 2006

Espanha faz crescer exportações portuguesas

De acordo com notícia divulgada no "Jornal Expresso- Caderno de Economia", edição de 17 de Junho de 2006, os mercados de Espanha, Estados Unidos, Angola e China(mais Singapura) estão a fazer crescer 10,3% as exportações portuguesas. Estas atingiram €2,2 mil milhões e estão a crescer a uma taxa de quase 25% nos quatro primeiros meses do ano, puxadas sobretudo pela venda de tecnologia intermédia e por produtos petrolíferos refinados - ao passo que as exportações de vestuário e calçado continuam em queda. O excelente comportamento das exportações portuguesas nos primeiros seis meses de 2006 deve-se essencialmente ao comércio extra-comunitário, que cresceu 27,5% entre Janeiro e Março contra apenas 6,5% do intracomunitário. Segundo dados do ICEP, Portugal exportou mais €450,8 milhões nos quatro primeiros meses do ano para fora da União em relação ao mesmo período do ano anterior. No total, as exportações extracomunitárias cifraram-se em €2,2 mil milhões no peírodo Janeiro-Abril. No primeiro trimestre do ano, as exportações portuguesas totais cresceram 10,3%, atingindo €8,2 mil milhões, mais €774,4 milhões que em igual período do ano anterior. Por mercados, Espanha é o nosso maior cliente, com o dobro das compras de França, que vem em segundo. Seguem-se Alemanha, Reino Unido, EUA, Itália, Holanda, Bélgica, Angola e Singapura. As vendas para Espanha estão a crescer a uma taxa de 12,8%, enquanto para os outros 23 países da UE só aumentaram 3%.
Exportação portuguesa é mais «high-tech»
http://www.planotecnologico.pt/index.php?page=4
http://www.portugalvirtual.pt/0/305031dat1.html

quarta-feira, junho 14, 2006

Portugal ganha centro logístico em Madrid

Até 2010, todas as mercadorias destinadas a Espanha que cheguem a Portugal, serão conduzidas para um novo centro logístico dedicado a construir em Móstoles, uma localidade nos arredores da capital espanhola. Este Hub será o primeiro resultado da parceria estabelecida entre a Administração do Porto de Lisboa (APL) e a Madrid Plataforma Logística (MPL), seguindo-se o Porto de Leixões e de Sines.
Com esta parceria, inicia-se a aproximação do Porto de Lisboa às estruturas logísticas instaladas em torno de Madrid, que através da MPL se pretendem tornar na maior "plataforma logística intermodal" do Sul da Europa, com 450 hectares de dimensão e uma vocação comercial com a América Latina e o Norte de África.
Falta no entanto criar algumas infra-estruturas relativas ao transporte transibérico, nomeadamente a electrificação de alguns troços e a construção da ligação ferroviária Évora-Badajoz, prevista desde 1998, para que o fluxo comercial entre as duas capitais seja optimizado.
De acordo com a MPL, a actividade comercial de Madrid, numa área de influência de 6 milhões de habitantes, representa 17% da economia espanhola, movendo 300 milhões de toneladas de mercadorias por ano. Em 2005, a actividade económica local cresceu 4%, assegurando um PIB per capita que é 30% superior à média europeia e a criação de 150 mil postos de trabalho. Nos próximos anos, a riqueza da região crescerá sempre acima dos 3%.
Plano Estratégico Portugal Logístico

terça-feira, junho 13, 2006

PPP - Funções do Estado


Convém distinguir as funções do Estado nos Serviços Públicos de Interesse Económico Geral SIEG que podem ser diversas e até incompatíveis em certas situações.
Por exemplo, o Estado-Concedente que define o âmbito dos serviços públicos a prestar, as infra-estruturas necessários e que prepara e abre as licitações e lança os concursos públicos para a selecção do concessionário, que avalia as propostas e adjudica e acompanha os contratos de PPP como ao longo de todas as fases de uma concessão.

O Estado-Concedente é a entidade que tem a obrigação de serviço público, e quem tem o orçamento para prestar o serviço directamente ou para assumir os encargos e os riscos de Concedente no contrato de concessão.

Entras as outras funções do Estado nas PPP parcerias está a função de Estado-Regulador, quer na vertente técnica e de segurança, quer na vertente de regulação económica de determinação das tarifas ao utilizador ou de sustentabilidade do projecto.

O Poder Concedente é uma função executiva que tem a obrigação de prestação do serviço público, e o respectivo orçamento, que pode concessionar esse serviço temporáriamente, e que tem a obrigação de retoma da concessão na última fase de uma PPP.

Importa também reconhecer que os riscos para o OE-Orçamento do Estado nos PPP resultam principalmente da função de Concedente, em contraste com as outras funções de Regulador ou Fiscalizador.
Por isso a Lei de Enquadramento Orçamental prevê a orçamentação e cabimentação dos encargos assumidos com os contratos de concessão e de parcerias público-privadas em limites plurianuais que deviam ser aprovados anualmente pela Assembleia da República na Lei do Orçamento de Estado.
PPP - fases
PPP - formas

segunda-feira, junho 12, 2006

Bancos Espanhóis mais eficientes da Europa

Segundo notícia divulgada no "Semanário Económico", edição de 9 de Junho de 2006, os bancos portugueses são ineficientes quando comparados com os seus concorrentes espanhóis, quando se analisa o rácio de custos sobre os proveitos, (cost-to-income). Os melhores cost-to-incomes indicam que os bancos espanhóis como o Popular, o BBVA, o Banesto, o Bankinter, o Sabadell, o La Caixa e o Santander têm uma ampla margem de manobra para baixar a receita numa estratégia de conquista de clientes, enquanto que bancos menos eficientes como os portugueses não podem investir mais no crescimento ( a falta de dimensão é crucial).
Com este cenário, os bancos portugueses têm dois tipos de problemas: por um lado não vão ter capacidade para competir com os bancos espanhóis em Portugal e por outro são alvos apetecíveis para tentativas de aquisição. Com o aumento da concorrência, os bancos portugueses não podem deixar de investir na tentativa de conquistar quota de mercado. Na lista de bancos portugueses, só o Totta (que pertence ao Santander) tem um cost-to-income abaixo de 50%. De resto, o BES tem um rácio de custos sobre receitas de 56%; o BPI de 56,3% e o BCP de 59,9%. A CGD é o pior dos grandes bancos nacionais com 63,2%. Os bancos menos eficientes da Europa são os holandeses, os alemães, os franceses e os gregos.
Os bancos portugueses deveriam aumentar a sua dimensão para diminuir os custos unitários, e obter um melhor rácio de custos sobre proveitos, conseguindo assim aumentar o número de clientes e fazer face à competitividade dos bancos espanhóis.
Asociación Española de Banca (AEB) http://www.aebanca.es/

sexta-feira, junho 09, 2006

Seminário "Angola- Fontes de Financiamento", 5 -Julho, Hotel Real Palácio

O ICEP propõe um evento a não perder no dia 5-Julho
ANGOLA – Fontes de Financiamento, em
Hotel Real Palácio, Av. Tomás Ribeiro, n.º115, Lisboa

Programa Provisório

9.00 Registo de participantes e entrega de documentação
9.30 Abertura - Icep / AEP / AIP
9.45 A Cooperação Bilateral e a Ajuda Pública ao Desenvolvimento – IPAD
10.00 A Cooperação Financeira – DGAERI
10.15 Banco Mundial
- Nuno Mota Pinto (Alternate Executive Director)
- Michael Baxter (Country Director Angola and Africa Region)
- Babatunde Onitiri - (IFC Africa Region)


11.30 Banco Africano de Desenvolvimento
- Diogo Gomes de Araújo (Representante português no BAD)
- Luciano Borin TBC (Director Sector Privado)
- Frank Black (Departmento Angola)

13.00 Almoço de trabalho

15.00 Programas Comunitários - Europaid
- Elsa Botas (REPER - Bruxelas)
- Filipe Santos (Perito Europaid)
16.00 Angola – Clima económico e de investimento
- Fernando Anjos (Icep Luanda)

Esta acção decorre no âmbito do projecto de parceria "PALOP 2005/2006" estabelecido entre o Icep, a AIP – Associação Industrial Portuguesa e a AEP – Associação Empresarial de Portugal.

Os oradores convidados para este seminário poderão vir a estar disponíveis para realizar encontros individuais com as empresas interessadas, no dia 6 de Julho. Caso exista interesse da vossa parte para essa possibilidadade, agradecemos que nos informem e indiquem o interlocutor pretendido. Posteriormente o Icep confirmará ou não essa reunião que, a ocorrer, será no Icep (Av. 5 de Outubro, n.º 101).
A participação neste seminário é gratuita e a data limite para as inscrições é o dia 26 de Junho. As inscrições para o seminário estão limitadas à capacidade da sala e deverão ser enviadas directamente ao ICEP, para o e-mail da Dra. Helena Paula Pires ( helena.pires@icep.pt).
O Icep confirmará as inscrições e o horário das reuniões individuais, por empresa e por interlocutor, até dia 30 de Junho.

Contacto:
Cristina Valente de Almeida
cristina.valente@icep.pt
Directora Fileira Construção e Projectos
Av. 5 de Outubro, 101 - 1050 - 051 Lisboa
www.icep.pt
Tel. +351 21 790 93 53
Fax: 21 790 93 90
Instituto das Empresas para os Mercados ExternosPortuguese Agency for Economic Promotion

Ver também o livro Empresas Portuguesas e Mercados Lusófonos, publicado em 2005 pela ELO e o IICT, com a investigação de Helena Cordeiro e Mariana Abrantes de Sousa