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Com este cenário, os bancos portugueses têm dois tipos de problemas: por um lado não vão ter capacidade para competir com os bancos espanhóis em Portugal e por outro são alvos apetecíveis para tentativas de aquisição. Com o aumento da concorrência, os bancos portugueses não podem deixar de investir na tentativa de conquistar quota de mercado. Na lista de bancos portugueses, só o Totta (que pertence ao Santander) tem um cost-to-income abaixo de 50%. De resto, o BES tem um rácio de custos sobre receitas de 56%; o BPI de 56,3% e o BCP de 59,9%. A CGD é o pior dos grandes bancos nacionais com 63,2%. Os bancos menos eficientes da Europa são os holandeses, os alemães, os franceses e os gregos.
Os bancos portugueses deveriam aumentar a sua dimensão para diminuir os custos unitários, e obter um melhor rácio de custos sobre proveitos, conseguindo assim aumentar o número de clientes e fazer face à competitividade dos bancos espanhóis.
Asociación Española de Banca (AEB) http://www.aebanca.es/
As comparações internacionais sempre nos dizem alguma coisa, e as comparações com Espanha trazem-nos grandes desafios em muitos sectores.
ResponderEliminarSer competitivo em Espanha é mais de meio caminho andado para competir no resto da Europa e até do mundo.
Como diz a canção New York,NY
"if you can make it there, you can make it anywhere"...