Eis alguns dos casos mais vergonhosos da incapacidade das instituições europeias em intermediar crédito para os países que verdadeiramente o necessitam.
Há um fundo da União Europeia que está a financiar projectos eficiência energética na Alemanha, mas que em Portugal exige taxas de juro acima de 9%. Porquê ? Porque cobra um prémio de risco soberano de 5%.
Ver http://www.eeef.eu/home.html
O BEI começou finalmente a fazer financiamento à exportação para a Grécia e Chipre, mas ainda não em Portugal.
Porque não? Porque financiar exportações em Portugal não é prioridade.
Ver http://ppplusofonia.blogspot.pt/2013/11/bei-no-financiamento-exportacao.html
O Banco Europeu de Investimentos (BEI) forneceu 40% dos financiamento às parcerias público-privadas (PPP) em Portugal, mas só contra garantias de terceiros, apesar de ter feito todos os estudos de tráfego e mais alguns. Depois o BEI só libertou as garantias dos bancos portugueses nas PPP contra garantia da República Portuguesas , assim BEI aceitou substituir a exigência feita à banca portuguesa, de colateralização integral da sua exposição.
Ver Portfolio State Guarantee http://www.eib.org/infocentre/press/news/all/portfolio-state-guarantee-with-portugal-enters-into-force.htm
Deveriam ser estas IFI's, instituições financeiras internacionais, a compensar as falhas de um mercado financeiro disfuncional, aceitando risco Portugal a custo razoável e até subsidiado, em projectos de investimento produtivos.
Mas não. São parte do problema, não da solução.
O BEI agora beneficia de contra-garantias da Republica, na forma da Portfolio State Guarantee, http://www.eib.org/infocentre/press/news/all/portfolio-state-guarantee-with-portugal-enters-into-force.htm
ResponderEliminarAssim a Republica Portuguesa deveria poder ditar os termos das renegociações, mantendo os creditos do BEI para evitar os custos de break-funding que podem chegar a €30 milhões por contrato.
A Republica como garante consegue influenciara a posição do BEI nas renegociações das PPP?
ResponderEliminarOu o BEI continuam a defender-se a todo custo, com cinto, suspensórios, alfinetes e fita cola ?
O BEI não terá capital suficiente para absorver perdas como qualquer outro banco?
A Republica como garante consegue influenciara a posição do BEI nas renegociações das PPP?
ResponderEliminarOu o BEI continuam a defender-se a todo custo, com cinto, suspensórios, alfinetes e fita cola ?
O BEI não terá capital suficiente para absorver perdas como qualquer outro banco?
Inicialmente eram os bancos a garantir o BEI.
ResponderEliminarMas agora a República substitui-se aos bancos portugueses cujo rating caiu e obrigou ao caucionamento das garantias afd BEI
Veja-se Portfolio State Guarantee http://www.eib.org/infocentre/press/news/all/portfolio-state-guarantee-with-portugal-enters-into-force.htm
O Estado Concedente não tem nada que estar a garantir IFI's como o BEI, que são pagos para analisar bem os riscos dos projectos. Estamos a sacrificar o fragil rating soberano de Portugal para defender o forte rating AAA do BEI, e da UE.
É um contra-senso.
Mais um ...