Depois de uma leitura rápida do sumário executivo do novo relatório do, vê-se que o FMI está a subir a parada e a pôr o dedo da ferida da economia portuguesa.
Temos um Estado insustentável para uma economia pequena, frágil e tão aberta que se pode dizer indefesa.
Mas não basta cortar na despesa orçamental, como foi necessário mas não suficiente aumentar os impostos.
Precisamos implementar 3 vectores estratégicos em simultâneo
- Cortar a dívida externa e os respectivos encargos
- Recuperar efectivamente a competitividade externa com medidas concretas de apoio ao sector exportador (ir lá vender)
- Reduzir o peso do Estado na economia, menos Estado e melhor Estado.
O FMI foca apenas este terceiro vector,o que mais uma vez é necessário, mas não será suficiente para garantir os crescimento sustentável.
E porque é que é necessário reduzir o papel do Estado como fornecedor de serviços de educação a fim de melhorar o aproveitamento escolar?
Porque é que os professores do ensino público não mostram o que valem?
Em Espanha, o absentismo no sector público já reduziu para níveis abaixo do sector privado...
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Mariana ABRANTES de Sousa
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