O Banco de Portugal, o Conselho das Finanças
Públicas e a Fundação Calouste Gulbenkian
promovem um debate público sobre a reforma da organização e
gestão do sector público em Portugal, uma questão da maior importância.
Os conferencistas vão falar das experiências de gestão de finanças públicas em diversos países.
Seria bom que se falasse mais da experiência
portuguesa, e que houvesse uma verdadeira avaliação ex-post das tentativas de
controlo financeiro em Portugal, tais como a LEO, a Lei de Enquadramento Orçamental, da Lei das Finanças
Locais, das várias tentativas de controlar o sobre-endividamento do SEE-sector
público empresarial, e especialmente do introdução dos Controladores
Financeiros.
Porque é que estamos sempre a reinventar a roda, a
importar modelos que não sabemos, nem queremos, aplicar e a desperdiçar as
lições que nos custaram tanto a aprender?
Mariana Abrantes de Sousa
Ex-Controladora Financeira no MOPTC e MdS
28 de
Janeiro
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2013
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8h45 - 9h15
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Receção Abertura e boas vindas - Gulbenkian
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9h15 -
10h15
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Boas vindas e
abertura:
Artur Santos Silva, Presidente da Fundação Calouste Gulbenkian Carlos Costa, Governador do Banco de Portugal |
Sessão 1 — Reforma do sector público: Aspetos
conceptuais I
Presidente: Guilherme Oliveira Martins (Tribunal de Contas) | |
10h15 –
11h00
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Christopher Pollitt (Universidade de Lovaina): “What do we know
about public management reform? Concepts, models and some approximate
guidelines”
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11h00 –
11h30
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Intervalo
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11h30 –
13h00
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Giovanni Valotti (Universidade
de Bocconi): “Reforming the public sector: How to make the difference”
Comentadores: — Pedro Santos Guerreiro (Jornal de Negócios) — António Correia de Campos (Parlamento Europeu) |
Sessão 2 — Reforma do sector público: Aspetos
conceptuais II Presidente: Vítor
Bento
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14h30 –
16h00
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Geert Bouckaert (Universidade de Lovaina): “Performance measurement and
budgeting in the public sector”
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Comentadores:
— Francisco Sarsfield Cabral (Rádio Renascença) — Rui Nuno Baleiras (Conselho das Finanças Públicas e Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho) | |
Sessão 3 — As experiências
bem-sucedidas de alguns países I Presidente: João
Ferreira do Amaral (Instituto Superior de Economia e Gestão/UTL)
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16h30 – 18h00
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John Halligan (Universidade
de Camberra): “The experience of Australia”
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Comentadores:
— António Costa (Diário Económico) — Diogo de Lucena (Fundação Calouste Gulbenkian e Nova School of Business and Economics) |
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29 de
janeiro
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Sessão 4 — As experiências
bem sucedidas de alguns países II
Presidente: João Salgueiro |
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9h30 –
11h00
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Evert Lindquist (Universidade de Victoria): “The experience of Canada”
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Comentadores:
— Nicolau Santos (Expresso) — Luís Valadares Tavares (Instituto Superior Técnico/UTL) |
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11h30 –
13h00
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Lars Jonung (Universidade
de Lund): “The experience of Sweden
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Comentadores:
— Teresa de Sousa (Público) — Isabel Mota (Fundação Calouste Gulbenkian) |
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Sessão 5 — Mesa redonda
“Lições para Portugal” Presidente: Teodora
Cardoso (Conselho das Finanças Públicas)
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14h30 –
16h30
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— Teodora Cardoso (Conselho
das Finanças Públicas)
— Marco Cangiano (FMI, e Universidade de Nova Iorque) — José Leite Martins (Inspeção-Geral das Finanças) — Luís Campos e Cunha (Nova School of Business and Economics) |
16h30 –
17h00
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Encerramento - Artur Santos Silva
Presidente da Fundação Calouste Gulbenkian |
30 de janeiro
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Abertura e boas vindas
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WORKSHOP — Fiscal consolidation and public sector governance reform
participation is by invitation only; working language: English (translation is not available) | |
9h30
– 11h00
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Chair and facilitator:
Carlos Marinheiro (Conselho das Finanças Públicas) Jorge Correia da Cunha (Banco de Portugal): “How did we get here?” Marco Cangiano (IMF and New York University): “Where do we go from here? General considerations on public sector reforms in Portugal” |
11h30 – 13h00
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Parallel
sessions:
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I — “Human resources management
in the public sector”
Chair and facilitator: Orlando Caliço (Banco de Portugal) |
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II
— “Excessive spending and arrears, with an example
from the hospital sector”
Chair and facilitator: João Carvalho das Neves (ACSS, Ministério da Saúde) |
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III — “Public sector accounting, management indicators
and budget control”
Chair and facilitator: Paulo Trigo Pereira (Instituto Superior de Economia e Gestão/UTL) |
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IV — “Tax administration”
Chair and facilitator: João Amaral Tomaz (Banco de Portugal) |
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14h30 – 16h30
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Reports from the chairs of the parallel sessions
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16h30 – 17h00
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Closing address: Teodora Cardoso (Conselho
das Finanças Públicas)
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Inscrição
A inscrição prévia é obrigatória,
devendo ocorrer até 18 de janeiro de 2013. Os interessados deverão preencher
a ficha de pré-inscrição.
A inscrição e a participação
na Conferência não implicam quaisquer custos para os participantes.
em Lisboa uma conferência
sobre uma «reforma abrangente da organização do Estado e do setor público».
O CFP está a fazer recrutamento até final de Janeiro 2013 http://www.cfp.pt/recpro/processo-de-recrutamento-aviso-de-28122012/
A conferência é promovida pelo Banco de Portugal (BdP), pela Fundação Calouste Gulbenkian e pelo Conselho de Finanças Públicas (CFP), e terá lugar em Lisboa entre 28 e 30 de janeiro.
Na sessão de apresentação da conferência, o governador do BdP, Carlos Costa, citado pela Lusa, frisou que esta conferência não se sobrepõe ao debate sobre as funções do Estado lançado pelo ministro das Finanças, Vítor Gaspar.
«Não se trata de discutir o perímetro das funções do estado, trata-se de saber como essas funções são desempenhadas em termos de eficiência», disse Carlos Costa, fazendo questão de distinguir o evento de «outras discussões que estão em curso».
O CFP está a fazer recrutamento até final de Janeiro 2013 http://www.cfp.pt/recpro/processo-de-recrutamento-aviso-de-28122012/
A conferência é promovida pelo Banco de Portugal (BdP), pela Fundação Calouste Gulbenkian e pelo Conselho de Finanças Públicas (CFP), e terá lugar em Lisboa entre 28 e 30 de janeiro.
Na sessão de apresentação da conferência, o governador do BdP, Carlos Costa, citado pela Lusa, frisou que esta conferência não se sobrepõe ao debate sobre as funções do Estado lançado pelo ministro das Finanças, Vítor Gaspar.
«Não se trata de discutir o perímetro das funções do estado, trata-se de saber como essas funções são desempenhadas em termos de eficiência», disse Carlos Costa, fazendo questão de distinguir o evento de «outras discussões que estão em curso».
Ver online in direct http://www.gulbenkian.pt/object160article_id4066langId1.html
ResponderEliminarLars Jonung começou por dizer que, na Suécia, ele confia que os funcionários públicos chegam ao trabalho às 8h da manhã, mesmo quando há mau tempo, que trabalham longas horas e que são honestos. O grau de confiança uns nos outros é uma das coisas que mais distingue a Suécia (80%) de Portugal (20%).
ResponderEliminarA exigência pode ser visto como o verso da medalha da confiança, Eu exijo, portanto confio.
Quem cala e consente, como pode confiar?