Na guerra entre credores e devedores, quem ganha de certeza são os advogados.
Mas às vezes também se faz justiça.
Os contribuintes islandeses podem respirar de alívio com a decisão do Tribunal da EFTA no caso da Islândia anunciada hoje que acaba com o equívoco os esquema de garantias de depósitos representam um aval do Estado soberano de reembolso integral a todos e quaisquer depositantes, quer os pequenos aforradores locais quer os grandes investidores profissionais estrangeiros.
O que se tornou mais que evidente é que bancos de países pequenos não devem tentar atrair depósitos off-shore com a promessa do aval implícito dos contribuintes locais. Os contribuintes dos países pequenos já bastante que que fazer para proteger os depositantes locais, a regra das viúvas e órfãos
Por definição, não os depositantes e investidores estrangeiros não "viúvas e orfãos", são investidores sofisticados têm obrigação de conhecer os riscos que assumem ou investir longe de casa.
Não há que ter pena deles.
Na ausência de um esquema europeu de garantia de depósitos, caveat depositor.
Parabéns à Islândia, país pequeno, grande coragem.
Fonte: http://ftalphaville.ft.com/2013/01/28/1357342/icesaved/ e
http://www.publico.pt/economia/noticia/islandia-vence-caso-icesave-e-nao-tem-re-reembolsar-reino-unido-e-holanda-1582473
Ver mais sobre o exemplo da Islândia http://ppplusofonia.blogspot.pt/2012/05/submerging-in-eurozone-tsunami.html
e sobre garantia de depósitos a nível europeu http://ppplusofonia.blogspot.pt/2012/07/european-deposit-insurance-continues.html
Mas às vezes também se faz justiça.
Os contribuintes islandeses podem respirar de alívio com a decisão do Tribunal da EFTA no caso da Islândia anunciada hoje que acaba com o equívoco os esquema de garantias de depósitos representam um aval do Estado soberano de reembolso integral a todos e quaisquer depositantes, quer os pequenos aforradores locais quer os grandes investidores profissionais estrangeiros.
O que se tornou mais que evidente é que bancos de países pequenos não devem tentar atrair depósitos off-shore com a promessa do aval implícito dos contribuintes locais. Os contribuintes dos países pequenos já bastante que que fazer para proteger os depositantes locais, a regra das viúvas e órfãos
Por definição, não os depositantes e investidores estrangeiros não "viúvas e orfãos", são investidores sofisticados têm obrigação de conhecer os riscos que assumem ou investir longe de casa.
Não há que ter pena deles.
Na ausência de um esquema europeu de garantia de depósitos, caveat depositor.
Parabéns à Islândia, país pequeno, grande coragem.
Fonte: http://ftalphaville.ft.com/2013/01/28/1357342/icesaved/ e
http://www.publico.pt/economia/noticia/islandia-vence-caso-icesave-e-nao-tem-re-reembolsar-reino-unido-e-holanda-1582473
Ver mais sobre o exemplo da Islândia http://ppplusofonia.blogspot.pt/2012/05/submerging-in-eurozone-tsunami.html
e sobre garantia de depósitos a nível europeu http://ppplusofonia.blogspot.pt/2012/07/european-deposit-insurance-continues.html
Caveat investor, home country rule, moral hazard, etc, etc.
ResponderEliminarWhat were the prudential banking regulators doing, the central banks of Iceland, UK and the Netherlands? Not enough, we see in retrospect.
Retail investors need to be protected, when they make conservative invesments and deposits, not when they make speculative bets far off-shore, as in the tulip and South Sea manias, remember those? Re-reading Kindleberger might be useful.
And the Investor and Depositor protection cannot be absolute and unlimited, otherwise there is no incentive to select good investments, with risk/return distorted.
Foolish creditors/investors invoking anti-terrorism rules is the XXI century version of "warships in the harbour" taking over the customs collections.
So what else is NOT new?