Quem deve, treme |
Não, na Europa os credores tremem pouco, raras vezes são obrigados a perdoar parte excessiva dos créditos que concederam. Portugal orgulha-se (?) a reembolsar tudo o que pode ... e o que não pode. Os credores (abusivos) geralmente passam a sua parte da perda aos contribuintes (coitados). Vai a Ministro quem aperta os contribuintes para salvar os erros dos credores e dos seus acionionistas. Ver o artigo no meu blog PPP Lusofonia, 21-fevereiro-2012 "It takes three to generate moral hazard": credores, devedores E contribuintes.
Ver Creditor moral hazard 21-fevereiro-2012 https://ppplusofonia.blogspot.com/2012/02/it-takes-three-to-generate-moral-hazard.html
Os credores, na mó de cima, conseguem quase sempre manter a sua narrativa de negação, pelo menos no curto prazo. Para o credor como "pai incógnito", a divida excessiva é sempre um problema apenas para a devedora "mãe solteira". O credor "não esteve nem lá", estava em Londres, em Frankfurt, em Amsterdam ou em Shangai nesse dia quando crédito excessivo foi concebido, não concedido.
Denial- Mostly on the part of the creditors, who refuse to take responsibility for their part in the credit bubble, and prefer to believe that it's all the borrowers' fault. Credit by immaculate conception, fatherless, one might say. (Dívida de pai incógnito, we would say in Portuguese).
But the foolish creditors can be SWIFTly traced.
After all, it was the German banks that reached leverage of 49X....
Ver: Creditor denial of responsibility sábado, abril 07, 2012 Stages of Grief in the Eurozone, Debt workout 101 - part 8
Eventualmente, haverá analista que apontam o dedo para os credores: Creditor moral hazard during EMU debt crisis http://www2.aueb.gr/conferences/Crete2014/papers/Bratis.pdf
Credito sonhos dá pesadelos |
Novo credito sonhos dará velhos pesadelos |
´São estas tendências que se podem antever já nas importações "fiadas", e na degradação das contas do comércio externo. Ver http://ppplusofonia.blogspot.com/2019/09/pt-contas-externas-invertem-tendencia.html
Mariana Abrantes de Sousa, Economista