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quinta-feira, julho 30, 2015

Eurozone warning messages more important than Varoufakis as messenger

Varoufakis personality issues distracts us from the critical context of Eurozone divergent performance

Greek ex-Finance Minister Varoufakis touched a raw nerve with Greece's aggressive debt workout strategy, and now they won't let him get off the stage. His colorfull personality attracts both positive and negative attention that could be better focused on the failed  principles of European convergence and on the growing Eurozone divergence.

Varoufakis may  have become the debtor all the creditors love to hate and he may generate great copy, and aggreesive press.

But the real issue is :
Are we ALL happy with the economic performance of the Eurozone as an economic block ?  

Some  Eurozone members, the creditors, are quite happy with the Euro as it is, thank you.

Other Eurozone members, the debtors, are unhappy, and have every reason to be more and more fearful for their economic future, since little is being done to correct the intra-Eurozone imbalances.

The financial media and others should focus on these serious Eurozone troubles, and not waste time dumping on or "killing the messenger".

SEE also http://www.socialeurope.eu/2015/07/in-defense-of-varoufakis/?utm_source=dlvr.it&utm_medium=facebook 

sexta-feira, julho 24, 2015

Credores imprudentes na parte maior do problema

Se queremos fazer o diagnóstico correcto, para poder desenhar e aplicar a solução correcta, temos que compreender que os credores imprudentes  fazem parte do problema, tanto ou mais do que os devedores incautos.  
O velho ditado popular, "quem não tem dinheiro não tem vícios" tem uma tradução precisa na análise macroeconómica, que é a questão da causalidade:  


  • Se é verdade que o défice externo é matematicamente igual ao défice interno, qual deles manda no outro? 
  • Isto é, considerando que  (S-I) = (X-M),  qual é a variável independente ?  
    • o défice externo (S-I) = f(X-M),  ou
    • o défice intrnto  (X-M) = f(S-I)

O FMI tem analisado os  tsu-moneys de capital volátil, que podem inundar um país, até ao momento do "sudden stop" focando correctamente as contas externas.  Mas depois a receita que aplica limita-se  quase exclusivamente ao controlo das contas internas, especialmente em contexto de câmbios fixos e liberdade de movimentos de capitais, como na Eurozone.  Quando o remédio não condiz com o diagnóstico, o doente dificilmente se cura.   

Esta pergunta  do nexo da causalidade é central e de suma importância, pois toda a arquitectura da Eurozone está baseada no controlo do défice interno (S-I), que por arrasto conduziria ao controlo do défice externo (X-M) que se reflecte na acumulação de divida externa insustentável.  

Este desenho da Eurozone está errado,  e as tentativas de resolver a crise da Europeia apenas pelo controlo dos défices internos estão condenadas ao fracasso e/ou à austeridade draconiana persistente.  

Resultado de imagem para tio patinhasComo se vê pela "prova em anexo", foi a divergência monumental que levou à crise de sobre-endividamento dos países devedores que, nem por acaso,  espelha a virtude (?) de credito excessivo dos países credores.  Os credores até ajudaram a mascarar dívida em alguns casos para emprestarem mais.  

Por isso,  devemos sim falar de credores e de devedores.  Devemos sim falar dos credores como parte do problema, se queremos que os credores passem a ser, também eles, uma parte importante da solução. 

Mariana Abrantes de Sousa 
PPP Lusofonia 

Provérbios financeiros http://ppplusofonia.blogspot.pt/2010/06/tudo-sobre-economia-e-financas-nos.html

Divergence http://ppplusofonia.blogspot.pt/search/label/Divergence

Credor como problema http://www.publico.pt/mundo/noticia/a-alemanha-como-problema-1702803?page=-1 

terça-feira, julho 21, 2015

TARTGET2 desequilibrios do sistema de compensação do Euro continuam

Quando um país importa mais que exporta para o resto da Eurozone, o Banco Central do importador fica devedor ao Banco Central do exportador, quase sempre o Bundesbank.
O mesmo acontece com a fuga de capitais, o que se reflecte no grande saldo credor do Luxemburgo.

Assim, a divergência dos saldos do sistema de compensação do Euro é um indicador fiel da divergência de fortunas  entre os países membros
Target2 Balances figure1
Fonte:  http://www.eurocrisismonitor.com/
Germany Current Account to GDP
Fonte:   http://www.tradingeconomics.com/france/current-account-to-gdp
France Current Account to GDP

Eurozone - credores e devedores em divergência

Não sei se entendi bem, quando  a ouvi dizer ontem na SIC Noticias alguém dizer que devíamos deixar de falar de credores e devedores dentro da  Eurozone

Não entendo a lógica.  

Foi precisamente por menosprezarmos a divergência entre exportadores e importadores e entre credores e devedores dentro da Eurozone que nos metemos nesta alhada da Moeda Única  e que nós  as pequenas economias frágeis estamos à mercê dos credores muito maiores e muito mais fortes.  Serão os mesmos credores tão inteligentes que fizeram crédito à Lagardère a um país sem um cadastro de propriedades moderno?  
A Grécia, tonta, pôs-se a jeito, mas o que é certo é que foi cilindrada.  

Smart Denmark escolheu ficar fora do Euro, boa ! 

Se nós em Portugal tapamos os olhos a esta dura realidade, vamos continuar a sofrer. 

Seria bom ver artigos semanais nos  jornais financeiros  sobre os diversos aspectos do comercio externo, da BTC e da balança de pagamentos, pois é evidente que muitos decisores "faltaram às aulas" das cadeiras de economia internacional e de uniões alfandegarias. 

Vamos reconhecer que, na prática,  o Euro é uma moeda estrangeira, e que nós somos apenas  mais um "Hong Kong". 

Mariana Abrantes de Sousa 
PPP Lusofonia 
Fonte:  http://sicnoticias.sapo.pt/opiniao/2015-07-21-A-Grecia-em-analise

sexta-feira, julho 17, 2015

In the Eurozone crisis, it's the trade imbalances stupid

International trade and finance theory seems to have been one of the major sacrifice of the Eurozone crisis, together with the future prosperity of the citizens in the small, peripheral net importing countries.

Now, a Danish economist reminds us of the principles of International Economics 201 with an article entitled, "Greece versus  Turkey:  It's the exchange rate regime, stupid".

Coming from Denmark,  the smart little country that  voted to stay out of the Euro, this deserves a good rereading by all those lawyers maskerating as finance officials. The threat of devaluation raises financing costs for an economy over the short term, a small price to pay to avoid financial disaster affecting several generations.

The persistent mantra of "exiting the bailout conditions and returning to the financial markets" which we hear from the politicians and the financial media in Portugal doesn't even begin to touch on the underlying causes and consequences of the persistent balance of payments crises.

Mariana Abrantes de Sousa 
PPP Lusofonia 
Greece versus Turkey: It’s the exchange rate exchange rate regime stupid!
A history of political dysfunctionality, corruption, military coups, military conflict with a neighboring country, large current deficits and weak fiscal management.
Greece fits that description perfectly well, but so does Turkey. So why don’t we have a major crisis in Turkey and why is Turkey not on the brink of default when neighboring Greece is?
The answer is simple – It’s the exchange rate exchange rate regime stupid!
In 2001 Turkey was forced by a major crisis to abandon it’s managed/crawling peg regime and instead introduced a floating exchange rate regime and the Turkish central bank introduced an inflation targeting regime.
14 years later Turkey is still in many ways politically dysfunctional – in fact it has gotten worse in recent years – there has been rumours of plans of military coups, there has been major corruption scandals even involving the Prime Minister (now president Erdogan) and the governing AKParty and lately the civil war in Syria has created a massive inflow of refugees and increased tensions with Turkish Kurdish population.
All this has to a large extent been reflected in the value of the Turkish lira, which have been highly volatile since 2001 – and increasingly so since 2008, but the floating exchange rate regime means that we have not seen the same kind of volatility in the domestic Turkish economy, which was so common prior to 2001.
While Turkey in 2001 floated the lira Greece gave up having a monetary policy of its own and instead joined the euro. We know the story – while the first years of euro membership in general was deemed succesfull that hardly has been the case since 2008: The economy has collapsed, unemployment increased dramatically, debt has skyrocketed, we effectively have had sovereign default and we are on the brink of an euro exit.
Milton Friedman used to say “never underestimate the importance of luck of nations” referring to how pegged exchange regimes might be succesfull for a while, but also that it could have catastrophic consequence to maintain a pegged exchange rate regime.
In 2008 Greece ran out of luck because it made the fatal decision to join the euro in 2001. Today is it blatantly obvious that Greece should have done as Turkey and floated the drachma. It now seems like after 14 years Greece will be forced by a major crisis to do exactly that.
Lars Christensen
Greece Turkey GDPcapUSD

quinta-feira, julho 16, 2015

Automóveis de luxo fazem delicias dos importadores e do Fisco

Mais uma vez, a justaposição de notícias aponta o desnorte da economia e politica portuguesa.mas

O Fisco, quando não está a rifar automóveis de luxo entre os contribuintes, passa a penhorá-los.
Será que pode rifar os carros que penhora ?
Sempre se poupava alguma coisa.
 http://zap.aeiou.pt/fisco-penhora-10-carros-de-luxo-por-dia-75242

Não temos  dinheiro para isso, mas Portugal continua a registar o maior aumento de venda de carros da UE.  Alias, os anúncios de importação de automóveis são tantas que devem estar mesmo a suportar a comunicação social.
Tendência de aumento de vendas iniciada há 22 meses prossegue na Europa. Portugal lidera retoma com subida de 33,9% em Junho.
Esta nova bolha faz as delícias dos importadores e do FISCO que arrecada mais de um terço do preço de venda ao público em impostos, IVA, IUC, Imposto Automóvel, etc.
http://www.publico.pt/economia/noticia/portugal-continua-a-registar-o-maior-aumento-de-venda-de-carros-da-ue-1702226
http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=4684054 

Não aprendemos mesmo NADA nestes anos. 
Os NETOS  que paguem a crise. 

Outro par de noticias curiosas:

Aumento do crédito ao consumo  que está a bater novos recordes
http://www.tvi24.iol.pt/economia/dinheiro-pessoal/credito-ao-consumo-aumenta-17-ate-junho

Aumento o crédito mal parado das famílias  e renova máximos históricos.
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados/credito/detalhe/20150609_1544_credito_malparado_das_familias_renova_maximos_historicos.html

Euro wears NO clothes

O Euro vai NU, nu de respeito, nu de equilíbrio, nu de solidariedade.
Acabaram-se as ilusões de convergência e prosperidade para todos na Europa.

Os credores tontos, que fizeram credito a rodos, à Lagardère, no pico da bolha de 2005-2009, demonstraram todo o  seu poder sobre os devedores ainda mais tontos que acreditaram na ilusão da prosperidade fiada, paga com juros sobre juros,pelas gerações futuras.

Resultado de imagem para moinho  beijósE ainda dizem que querem "manter o EURO como ele está", enredado em "regras" feitas por e para os credores, independentemente das consequências terríveis para as outras partes.

Deve ser muito confortável continuar na mó de cima.

Na mó de baixo, a experiência  é bem pior e a NÂO REPETIR.

A Moeda Única  passou irremediavelmente a ser vista como parte do problema da divergência, não parte da solução de convergência. Acabaram-se as ilusões de que a Europa poderia ser um Mercado Único harmonioso e equilibrado.

O EURO perdeu mais apoiantes nos primeiros 15 dias de Julho 2015 do que em todos os 15 anos da sua existência.  

Eu estou a ver-me cada vez mais grega. 

Mariana ABRANTES de Sousa 
PPP Lusofonia

ps.
The best one can say about the financial management of the Eurozone is that it focuses on the wrong metrics for a Single Currency zone with no external adjustments mechanisms left.
The Eurozone regulatory architecture focuses on Excessive Budget Deficits, which were hidden  in several countries due to the temporary increases in revenues from  property transfer taxes revenues and stamp duty on bank loans, both inflated by unsustainable external credit bubbles.
Even after 5-years of balance-of-payments and external debt crises and external insolvencies, there is as of yet no focus on the "metrics that matter" in a monetary union, namely the sustainability of the Trade Balances in goods and non-factor services, and   the divergence CAB Current Account Imbalances among the Eurozone members.  

It seems that we in the Eurozone have learned less in these 5 years of crisis than an  undergraduate student can learn in an introductory courses in  International Trade Theory and International Finance.  




terça-feira, julho 14, 2015

Enquanto o bailout vai e vem folgam os credores que fizeram os créditos subprime

"Enquanto o 'bailout' vai e vem folgam os credores"
Mariana Abrantes de Sousa aplica um provérbio à Grécia: "Enquanto o 'bailout' vai e vem folgam os credores".  A dança de credores evitam que tenham que reconhecer as perdas dos maus créditos que fizeram.   Foram os bancos franceses quem mais crédito concederam à Grécia no auge da bolha, à Lagardère, sob o olhar (desatento) da Ministra das Finanças Christine Lagarde. Os credores iniciais foram muito condescendentes, fecharam  os olhos à falta de cadastro predial, à corrupção, à má gestão, a todos os males gregos.  Os decisores Europeus não se preocupam com a crescente divergência entre os países membros.  A economista defende que "o Euro não é um fim, é um meio" e questiona: "Quanto é que estamos dispostos a pagar e a sacrificar para ficar no Euro?". 
Já Hélder Oliveira acredita que "Merkel tem mais dúvidas do que o seu ministro das finanças" e defende que "esta crise pode ser criadora de novas ideias" para a Europa. "Conselho Consultivo" de 8 de Julho de 2015.

Deitar 100 milhões ao mar na Madeira, sem consequências

No dia em que conhecem os enormes novos sacrifícios que vão ser exigidos ao povo grego, para evitar o default e sa uspensão de pagamentos com um terceiro bailout a favor dos credores, sabemos de mais um buraco orçamental na Madeira, sem qualquer consequência jurídica ou politica para os responsáveis.  A consequência financeira fica sempre para o coitado do contribuinte, para não variar.

Para bom entendedor, um buraco orçamental devia bastar,  mas não basta.  O povo português é sereno, os eleitores não tiram as devidas conclusões.  Os contribuintes nem sequer juntam as peças do "puzzle", desde a despesa desgovernada, à divida insustentável,   às subidas nos impostos e aos cortes nas pensões.

Havemos de nos ver cada vez mais gregos. 

Resultado de imagem para marina lugar de baixoMadeira: marina de 100 milhões vai ser desmantelada Obra de Alberto João Jardim foi inaugurada em 2004, mas nunca foi utilizada
O secretário das Finanças da Madeira, Rui Gonçalves, garantiu esta segunda-feira que o Governo regional não fará mais investimentos na marina do Lugar de Baixo, uma obra que custou mais de 100 milhões de euros e nunca funcionou. 

"Não haverá mais gastos adicionais na marina do Lugar de Baixo. Os contribuintes já fizeram um esforço muito significativo naquele empreendimento e, por mais que se fizessem investimentos ali, haveria sempre um risco muito grande de serem destruídos", disse Rui Gonçalves aos jornalistas, na sequência de uma notícia do jornal Público dando conta da intenção do executivo de desmantelar o equipamento. 

O secretário regional realçou que o Governo quer "resolver o problema" da marina do Lugar de Baixo, localizada no concelho da Ponta do Sol, oeste da ilha, pelo que vai desmantelar os equipamentos e entregá-los às câmaras municipais, para novo usufruto por parte da população, deixando o resto da estrutura ao abandono e à mercê das condições climatéricas.

Obra foi construída apesar dos pareceres negativos
Apesar dos pareceres técnicos negativos, a obra foi construída pela Sociedade de Desenvolvimento da Ponta Oeste, uma das quatro criadas durante os governos de Alberto João Jardim, atualmente todas em situação de falência técnica. O investimento inicial foi de 29,7 milhões de euros, mas o custo final ascendeu a 100 milhões de euros, pois a estrutura foi repetidamente destruída por temporais. 

A marina do Lugar de Baixo foi inaugurada em 2004, mas nunca esteve operacional. 
"Chegou-se à conclusão que, do ponto de vista técnico, não seria possível continuar a fazer investimentos naquela infraestrutura", disse Rui Gonçalves, vincando que o Governo decidiu, em articulação com a Sociedade de Desenvolvimento da Ponta Oeste, "desmantelar alguns equipamentos e colocá-los noutros empreendimentos para que possam depois ser usufruídos pela população". 

O secretário das Finanças salientou, por outro lado, que o executivo pretende fundir as sociedades de desenvolvimento e alienar parte dos seus imóveis e equipamentos, "mesmo que isso signifique perder algum dinheiro", como cita a Lusa.
Ver video http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/ponta-do-sol/madeira-marina-de-100-milhoes-vai-ser-desmantelada

Cecchini and others ignore divergence within the EU

The most shocking aspect of the studies of the impact of European economic integration is how they seem to consistently ignore trade imbalances and the distributional effects of bringing together export powerhouses with small fragile economies.  

A "Union" that agravates divergence is a union that cannot long survive, or that can survive only at the expense of the sacrifice of some of its members, as early "wins" have given away to disastrous and very asymmetric losses and unsustainable intra-Eurozone trade imbalances. 

1988 - The underlying economic justification for the single market programme came from Paolo Cecchini's 1988 report. It estimated that total potential gains of the 1992 single market programme for the EC-12 would be 4 to 7%  of their GDP and would increase their employment by 2m-5m jobs.

1993 - The EU internal market began with the free movement of goods, persons, services and capital is ensured”, offi cially began on January 1, 1993.

2003 - Remarkable "success" was seen according to "estimates" by the European Commission and that in many cases the poorer regions had benefited the most by the resultant increase in intraCommunity trade.  

2013 - Some European expectations came to be seen as unrealistically high. Growth has been less pronounced than predicted in the Cecchini Report of 1988. "Empirical analyses" show that the Single Market has increased GDP in the EU by some 2-3%.  The reduction of barriers to intra-EU trade supposedly made some countries in the EU more attractive for investment by foreign firms.  In other countries,  companies saw more risks than opportunities. And citizens were seen to have reaped "enormous" benefits in terms of jobs, consumer choice and the lower prices. 

One has to wonder about the quality of these  studies,  when clearly the EU did not create enough new jobs to prevent and reduce the double digit unemployment rates in the net importing countries.  

Averages are like that, they can hide more than they reveal.  It reminds us of the not-so-funny joke about the two people who ate half-a-chicken each on average.  
One had the whole chicken, the other had none.

Sources: Gargani* The Internal Market Ten Years On
The Single European Market 20 years on - Deutsche Bank
FT http://www.ft.com/intl/cms/s/0/5852d9e6-05ea-11e4-89a5-00144feab7de.html#axzz3fFiYdOYq
FT http://www.ft.com/cms/s/0/5852d9e6-05ea-11e4-89a5-00144feab7de.html#ixzz3fFixG8XA


segunda-feira, julho 13, 2015

Default as the alternative to bailouts

 "Credit workout renegotiations do often bring out the worse in both debtors and creditors, when they come to the realization that they fooled each other...". 
A reader asks:  Do you have an alternative solution? 

Yes, the alternative is the D-word, default and suspension of payments, stand-still. 
What in the US is called Chapter XI protection from creditors: No one gets paid until everyone sits down together and find a ways to save the borrower and get payments trickling back again.
Instead of big bailouts to recycle loans from the existing to new creditors, a game of creditor musical chairs, some New Money Loans are provided to get the real economy growing again, pre-export finance, etc.  
The borrower goes into deep austerity, it's true,  but that is unavoidable. 
The original foolish lenders take losses, but they should have known they were making bad loans.  
New creditors stay out of the mess, until the borrower and the existing creditor find a new basis for growth and repayment.  
In that order:   GROWTH and REPAYMENT.  

In Eurozone we have done EVERYTHING backwards, steamrolling the most fragile borrowers and passing the loss to foolish new creditors.   
These credit workout failures,  on top the the credit management failures of the previous decade,   are not a good foundation for the future of a monetary zone. http://ppplusofonia.blogspot.pt/p/crise-da-eurozone.html

domingo, julho 12, 2015

Portugal de braços abertos e malas aviadas



Resultado de imagem para turismo portugalPortugal tem mais turistas que outros países

Número de turistas em Portugal é maior do que o de habitantes


Resultado de imagem para malas aviadasPortugal tem mais emigrantes que outros países
Portugal tem a taxa de população emigrada mais alta da UE
http://www.abola.pt/nnh/ver.aspx?id=558990 

Daria certamente para pagar os juros da dívida externa em senhas de hotel e senhas de museus.   Senhas de praia não a cobrança ficava muito cara.  Colocar pórticos como nas ex-SCUT estragava as dunas e as falésias. E sol, quando brilha, brilha para todos.

sábado, julho 11, 2015

Euro rules ignore best principles

Eurozone discussion is full of hypocrisy, posturing, deceit and threats.  Creditors have now taken to hectoring about following "the rules".  

Really?  Which and whose rules are we to follow ? 
Should these all-important "rules" be followed blindly with no thought to the consequences?
  • The BASEL I and BASEL II rules which allowed creditor banks to reach leverage of 60X while making  subprime loans to countries deemed corrupt and mismanaged even then? If the creditors are so smart, why did they make so many stupid loans to begin with, sabotaging any effort at good financial management in the debtor countries. 
  • The umbalanced EU rules that penalize countries with external deficits, but ignore the problems caused by external surpluses?  
Can we afford to follow these creditor-driven man-made "rules"or should we abide by more fundamental principles?
  • Like the  principle of prudent credit management, not lending more than the borrowers effectively need and can afford to pay back? 
  • What about the principle of limiting   external imbalances within an single currency zone since countries lack adjustment intruments?  
  • Not to mention the principle that the ends should not be confused with the means.  
The EURO is a MEANS  for promoting prosperity and convergence, it is not an END in itself.
This EURO  has proved to be not fit-for-purpose, but the creditors insist on keeping as it is. For the smaller countries, the EURO can be seen as a Trojan Horse.
The Cecchini  1992 report on the Single Market was terribly wrong, badly overestimating the benefits (promissing GDP growth gains of 5-7% , actuals only around 1%) and failed to address altogether the unequal distribution of these smallish gains among the member countries.  

Resultado de imagem para imagem euro break upWe wonder, what did Denmark foresee , the smart little country that could,  when it voted to stay out of the Euro, that none of the other small countries saw ?

See also Harold James:  For a  global system based on values as opposed to rules  https://lapa.princeton.edu/people/harold-james

A discussão da crise da Eurozone está cheia de hipocrisia, postura, engano e ameaças. Os credores aproveitam para dar sermões sobre o cumprimento de "as regras".

A sério ? E quais as regras é que devíamos cumprir?
As "regras" são assim tão importantes que se devem  seguir cegamente sem nenhuma preocupação com as conseqüências?


  • Vamos seguir as regras de Basileia I e II  que permitiram que os bancos credores atingissem alavancagem de 60X ao fazer empréstimos subprime para devedores já então considerados corruptos e mal administrados? Se os credores são agora tão inteligentes, por que fizeram tantos empréstimos estúpidos, sabotando qualquer esforço local de boa gestão financeira nos países devedores?
  • Ou as regras desequilibradas da União Europeia  que penalizam os países deficitários e devedores, mas que ignoram os efeitos perversos causados pelos superavits  nos países credores?

Podemos nos dar ao luxo de seguir estas "regras" artificiais impostas pelos credores ou devemos respeitar princípios bem  mais fundamentais?

  • Como o princípio da gestão prudente de crédito,  de não emprestar mais do que o mutuário necessita e que   efectivamente  reembolsar?
  • E sobre o princípio de limitar os desequilíbrios externos dentro de uma união monetária uma vez que os pequenos países membros carecem de mecanismos de ajustamento?
  • Para não mencionar o princípio de que os FINS não devem ser confundidos com os meios. 
O EURO  tem se ser visto apenas como um MEIO para a promoção da prosperidade e da convergência na Eurozone, não é um FIM em si.   Este EURO  provou não ser adequado  aos FINS a que se propunha, mas os credores querem manter tudo como está. Para os países mais pequenos, o EURO  pode ser visto até como um cavalo de Tróia.

Agora vê-se o erro gritante do relatório Cecchini de 1992 sobre o Mercado Único que sobrestimou os benefícios: ganhos de crescimento de 5-7% do PIB de, comparado com uma média de apenas 1% na realidade.  Pior, não se identificaram nem se precaveram bem os riscos de divergência, da  distribuição desigual desses pequenos ganhos.

Seria bom recordar o que levou a Dinamarca a votar par ficar   fora do Euro.  Que riscos  é que aquele  pequeno país inteligente sentiu  que nenhum dos outros países pequenos previu?

Mariana Abrantes de Sousa 
PPP Lusofonia