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segunda-feira, setembro 25, 2017

Europeus votam, imigrantes não - 2017

Os sistemas eleitorais europeus são todos tão diferentes: parlamentares, semi-presidencialistas, presidencialistas, etc.   Alguns  países têm primeira e segunda volta, outros grandes coligações, outros geringonça.    
Vá-se lá entender  as linhas com que nos governam aqui no velho continente Europeu.

Na França, a  extrema direita da Front National  recebeu 21,5% dos votos na primeira volta em Abril 2017.
Na Alemanha, a extrema direita da AfD conseguiu "apenas" 13% dos votos ontem , mas entrou para o Parlamento pela primeira vez.

A realidade é que os refugiados e a maior parte dos emigrantes/imigrantes não votam nas urnas.  Os migrantes deslocados  já votaram,  com os pés.

Já os  muitos dos eleitores que têm acesso às urnas votam para que os refugiados e os imigrantes "voltem para a terra deles".    Eis a ilusão da realidade impossível, dado os enormes desequilíbrios demográficos e/ou económicos entre os países de origem e os países de destino. A realidade possível vai passar por integrar eficazmente os imigrantes nas economias europeias.  Outra coisa não é apenas populismo, é mentira.  E as mentiras pagam-se caras.

https://www.richardcyoung.com/politics/immigration-politics/can-merkel-put-genie-back-bottle/

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