As PMEs são o principal motor da criação de emprego em quase
todos os países. Na União Europeia, 85% dos novos postos de
trabalho no período 2002 a 2010 foram
criados por pequenas empresas, inclusive pelas micro-empresas com 9 trabalhadores ou menos.
Em alguns países, as mulheres têm sido ainda mais empreendedoras.
Quando a economia americana entrou na “grande recessão” a partir de 2007, as empresas
detidas por mulheres continuaram a expandir, enquanto as empresas detidas por
homens contraíram.
(Center for Women’s Business Research. (2009).
Biennial Update 2008, Businesses Owned by Women in the United States)
Mas nem todos os novos negócios são bem sucedidos. Menos de metade das novas empresas criadas na
EU em 2008 ainda estavam a laborar ao
fim de 5 anos.
As principais dificuldades enfrentadas pelas PMEs são
- a angariação de clientes,
- o acesso a financiamento,
e
- a contratação de colaboradores qualificados a um custo
comportável.
Considerando a importância das E empresas detidas e geridas
por mulheres (WOB Women Owned Businesses) para o crescimento e a criação de
emprego, ajudar as mulheres empreendedoras
a vencer os desafios da criação dos novos negócios pode ser um grande contributo para a recuperação económica
e a segurança financeira das famílias.
As empresas detidas e geridas por mulheres que se destacam
pela positiva, que conseguem ultrapassar as dores de crescimento são aquelas
que estabelecem objetivos ambiciosos, baseados
em planos de negócio cuidadosos e indicadores de desempenho mensuráveis e que são (2) mais são eficazes na gestão financeira, usando o
capital com frugalidade e eficiência.
Nos Estados Unidos, como fornecedores desfavorecidos as PMEs têm boas oportunidades comerciais no grande mercado americano graças aos programas de Supplier Diversity (Diversidade de Fornecedores). O Office of Small & Disadvantaged Business Utilization serve mesmo para ajudar as pequenas empresas a tirar proveito das compras publicas.
Nos pequenos países da Europa, onde não há preferências de Supplier Diversity, as questões comerciais são mais prementes e urgentes do que o acesso a capital.
Como dizem em Silicon Valley, "Sales cure all". Sem vendas, não há quem queira financiar.
Os financiadores olham primeiro, antes e depois para o volume de negócios, para os resultados e para a quota de mercado e de exportações. No sector das PMEs, os financiadores precisam de avaliar bem as empresas e os seus gestores e ir ajustando o financiamento à situação da empresa, o que é mais fácil de fazer num banco do que no mercado de capitais.
Por isso os programas para promover o acesso das PME ao mercado de capitais não convencem. Seria muito mais importante promover programas de acesso a clientes, de preferências de Supplier Diversity que iriam ao cerne da questão: a procura de um "mercado com saída.
A Embaixatriz Kim Sawyer que criou um negócio inovador de serviços jurídicos em Boston, vai ser a Convidada de Honra do American Club of Lisbon no almoço de segunda-feira, 26-Setembro, onde vai falar, em inglês, sobre o programa de Connect to Success da Embaixada Americana. que apoia mulheres empresárias em Portugal desde 2014 (Favor contactar events@americancluboflisbon.com)
Ver mais:
Acesso de PMEs ao mercado de capitais
https://www.dinheirovivo.pt/empresas/governo-quer-facilitar-acesso-das-pme-ao-mercado-de-capitais/
Supplier Diversity http://ppplusofonia.blogspot.pt/2016/08/supplier-diversity-in-europe-decades.html
Women start businesses later and with less money
https://womenpresidentsorg.wordpress.com/2016/08/05/new-york-magazine-women-can-start-a-business-with-half-as-much-money-as-men/
Como dizem em Silicon Valley, "Sales cure all". Sem vendas, não há quem queira financiar.
Os financiadores olham primeiro, antes e depois para o volume de negócios, para os resultados e para a quota de mercado e de exportações. No sector das PMEs, os financiadores precisam de avaliar bem as empresas e os seus gestores e ir ajustando o financiamento à situação da empresa, o que é mais fácil de fazer num banco do que no mercado de capitais.
Por isso os programas para promover o acesso das PME ao mercado de capitais não convencem. Seria muito mais importante promover programas de acesso a clientes, de preferências de Supplier Diversity que iriam ao cerne da questão: a procura de um "mercado com saída.
Eis o perfil das mulheres empresárias, segundo o Global Entrepreneurship
Monitor
- mulheres usam menos capital que os homens, apenas $10.000
-mulheres dependem
mais da família para financiar os seus negócios
- mulheres começam os seus negócios mais tarde, por volta
dos 40 anos, enquanto os homens começam por volta dos 30 anos
As mulheres lançam-se nos negócios com mais idade, mais encargos familiares e com menos dinheiro. Mulheres d'Armas, todas elas.
As mulheres lançam-se nos negócios com mais idade, mais encargos familiares e com menos dinheiro. Mulheres d'Armas, todas elas.
Ver mais:
Acesso de PMEs ao mercado de capitais
https://www.dinheirovivo.pt/empresas/governo-quer-facilitar-acesso-das-pme-ao-mercado-de-capitais/
Supplier Diversity http://ppplusofonia.blogspot.pt/2016/08/supplier-diversity-in-europe-decades.html
Women start businesses later and with less money
https://womenpresidentsorg.wordpress.com/2016/08/05/new-york-magazine-women-can-start-a-business-with-half-as-much-money-as-men/