PPP Lusofonia é um blog de economia e finanças, focado nos serviços públicos e no investimento para o desenvolvimento, e nas PPP. O blog dedica-se a (a) conceitos de economia, finanças e banca (b) às necessidades dos PALOPs e (c)oportunidades de consultoria nos PALOPs, com artigos em português ou inglês. PLEASE USE THE TRANSLATE BUTTON. PPPs, development financing in Lusophone Countries Autora: Mariana ABRANTES de Sousa
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terça-feira, fevereiro 02, 2010
It's the total external debt ...
"... the market in recent months has assumed that Greece, Portugal, Spain and most other OECD countries would have a few years to put their budget in order. As far as Greece goes, it is becoming obvious that the markets have decided that the new government will not have the luxury of time.
So is this a one-off or the start of a new trend?
If the latter, the downward adjustments in government spending could be a lot more brutal than everyone currently anticipates; think Thailand in 1997 and Korea in 1998.
Source: http://ftalphaville.ft.com/,
Banco de Portugal
Ver também a Folia dos Fiados
De pouco adianta desorçamentar, passar despesa e dívida para fora da AP, Administração Pública, para as empresas públicas e para as concessionárias PPP, se esses encargos acabam por ser financiados no exterior. Renegociar e reescalonar pagamentos do Estado pode reduzir o défice e a divida pública do ano, mas não resolve o verdadeiro problema que é o sobre-endividamento do país.
Divida Externa Bruta (GED) chegou a €370 biliões no final de 2009 (225% do PIB).
Divida Externa Liquida (NED) chegou a €141 biliões no final de2009 (86,3% do PIB)
O defice comercial Portugal-Alemanha foi de €2,6 biliões em 2009. O défice acumulado de cerca de €26 biliões em 10 anos representa 18,4% da Divida Externa Liquida de €141biliões.
Segunda dizem, importações da Alemanha, financiadas por bancos franceses...
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Talk of a rescue package for over-leveraged countries usually raises the specter of "moral hazard", if the borrower is saved from the negative consequences of its action.
ResponderEliminarBut "moral hazard" also exists on the creditor side, since prudent creditors certainly knew when they were lending too much.
For example, the recent Iceland banking buble was fed by foreign depositors chasing above normal returns, which they certainly knew implied above normal risks.
Now these foreign depositors are claiming Icelandic Govt guarantees, retroactively.
Feels like we are back in the 19th century when foreign creditors would come in and take over customs to pay themselves back from import duties.
Or even further back, when the French sold Louisiana and the Scots were crushed by the Darien scheme.
EL.STAT, the Hellenic Statistical Authority, is looking for a new independent executive chairman
ResponderEliminarFor smaller countries with small local financial markets, what matters is GED, Gross External Debt, not Direct Public Debt, as in the Maastricht criteria.
ResponderEliminarIt's no surprise that cutting spending, including eliminating waste, is judged to be the best, if not the only really effective, adjustment strategy. But with larger and larger public sectors, often topping 50% of GDP, it's no surprise to find budget spending cuts so low on the list of politicians' choices, the better to avoid their clients' protests.
"The solution lies with debt restructuring and rescheduling."
ResponderEliminardiz Ricardo Cabral
VER http://voxeu.org/index.php?q=node/5008
Proverbs represent “best pratices” over centuries.
ResponderEliminarMost interesting are the “economic” proverbs, in Portuguese:
“Quem compra o que não pode, vende o que não quer”
Those who buy what they cannot afford, end up selling what they would rather not.
The subprime and Euro debt crisis in 15 words or less
Os credores têm a sua quota parte da responsabilidade no sobre-endividamento, mas a atribuição de culpa nem sempre beneficia o endividado. O credor responde, sim, errei, não volto a errar/emprestar.
ResponderEliminarE o sobre-endividamento é uma questão relativa, não absoluta. Como tudo na vida, o equilíbrio é fugaz, o pêndulo continua a “pendular”.
É importante compreender que os credores e os mutuários têm interesses alinhados no que respeita à sustentabilidade de longo prazo. Isto é uma verdade que em que se tem de insistir.
Mas no curto prazo, em momentos de fragilidade financeira, o credor está na mó de cima, naturalmente. É por isso que é importante o mutuário demonstrar que reconhece a natureza e a dimensão do problema, e que tem capacidade e vontade de emendar tão rápido quanto possível.
Geralmente um sacrifício de curto prazo tem o beneficio imediato de reconquistar alguma confiança e de ganhar tempo para fazer um ajustamento gradual e ordenado.
Os custos sociais de um ajustamento gradual são incomparavelmente menores que os custos sociais de um ajustamento brusco. Diz o velho ditado, quem não verga, parte.
E os devedores pequenos não têm suficiente poder negocial para passar o problema para o lado dos credores e evitar que lhe puxem o tapete, ou lhe cortem as linhas de crédito.
Digo eu, que já cortei algumas, no meu tempo…