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segunda-feira, março 21, 2022

Ucrania não pode esperar 30 anos: Governos contemporizam, sociedade civil apoia principios independentistas

 O mundo parece paralisado e impotente perante a crueldade da invasão de Putin e dos ataques militares russos que procuram acabar com as ideias independentistas, ou então com os próprios ucranianos, sejam eles  militares, civis, crianças hospitalizadas ou até idosos em lares. 

Quais são as noticias mais aflitivas?  

As imagens dramáticas da resistência ucraniana, ou as discussões burocráticas com que os governos grandes poderes mundiais demarcam as suas posições de não interferência, de mera condenação e de mera aplicação de sanções politicas e económicas, lentas e cheias de exceções e loopholes

China diz que é a favor da paz, mas o vice-ministro de Negócios Estrangeiros disse a 19-Março que as sanções impostas pelo Ocidente à Rússia após a invasão da Ucrânia são cada vez mais "inaceitáveis" e que não funcionam. 

Pelo contrário, as campanhas de Boycott, Desinvestimento e Sanções (BDS funcionam, mas muito lentamente, enquanto a guerra mata rápido

Vejamos as sanções contra o apartheid na Africa do Sul que começaram em Novembro de 1962 com a Resolução 1761 das Nações Unidas, e que foram sendo generalizadas e apertadas ao longo de três décadas. Só em 1990 o presidente de Klerk reconheceu o insustentabilidade económica do impacto das sanções internacionais e libertou  l  Nelson Mandela que depois venceu as eleições 1994. 

Se quisermos, a Europa pode adaptar-se, ao longo de três décadas, a viver sem o petróleo russo. Mas os ucranianos não podem aguentar bombardeamentos durante mais 30 anos, nem sequer mais 3 meses, nem mais 3 semanas. 

Mariana Abrantes de Sousa, Economista 

VER 

Ataque a crianças  https://www.dn.pt/internacional/autoridades-militares-ranianas-dizem-que-a-russia-atingiu-hospital-em-trostianets-14694880.html

Ataque a idosos https://cnnportugal.iol.pt/russia/ataques-atingem-escola-e-lar-de-idosos-na-ucrania-zelensky-alerta-para-perigo-de-a-guerra-escalar-para-outros-territorios-o-que-aconteceu-ate-agora-no-25-dia-da-guerra/20220320/623755360cf21847f0b26e5a

China contra sanções inaceitáveis https://www.dn.pt/internacional/autoridades-militares-ucranianas-dizem-que-a-russia-atingiu-hospital-em-trostianets-14694880.html

 Boycott desinvestimento sanções https://bdsmovement.net/what-is-bds 

O "erro" de Yeltsin em 1991? https://poligrafo.sapo.pt/fact-check/a-ucrania-nao-existe-como-pais-porque-nao-registou-as-fronteiras-na-onu-desde-1991

No referendo realizado a 1 de dezembro de 1991, mais de 90% da população ucraniana disse "sim" à independência, o então presidente Yeltsin reconheceu a indepedência no dia seguinte. 

1 comentário:

  1. Is the Russian central bank protecting foreign investors?
    It is always helpful to hear different positions and interpretations. Sanctions only work in the very long term, and in the meantime shortcuts are being created. Payment trade blocking can be alleviated with many mechanisms such as triangular trade, barter or in-kind exchanges. Sanctions work more on trading partners and external investors. The invasion proved that Putin and Russia are not to be trusted, they are not good neighbors for anyone, least of all the brother peoples. Accepting Russian interest payments to protect unsuspecting investors who misjudged "Putin's sovereign risk" is a blunder, which will cost us more than the capital losses. This Putin blood money" could be donated to support refugees and victims. The sovereign debt rating could be cut to JUNK, but that's still too good for Putin and doesn't reflect the ongoing Russian threat across the board.

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