Ainda mal estávamos refeitos da crise do sobre-endividamento de 2008, e tivemos que aguentar a crise Covid-19. Agora teremos que sobreviver à crise de Putin que em 2022 cisma em querer acabar com a Ucrânia e com os Ucranianos.
Temos que abreviar a guerra, e proteger e acolher os refugiados. Mas, NÓS os portugueses, a salvo, por enquanto, na outra ponta ocidental da Europa, temos que continuar com a nossa própria luta.
Nas palavras do Governador do Banco de Portugal:
Crescimento, com investimento e desalavancagem, é um fenómeno raro em economia. Nós fizemos esse trajeto. A maior restrição que o mercado coloca nestes processos é o seu financiamento.
Sim, a nossa luta é fazer crescer
a economia portuguesa, conseguir uma prosperidade sustentada, que não seja construída
sobre o endividamento com foi na primeira década do século XXI.
Mas não, o maior desafio não é
o financiamento. O fator de sucesso para
o crescimento-com-desalavancagem, é um bom
ROI, Return on Investment, projeto a projeto e no conjunto (com atenção às externalidades).
Seguindo a “regra de ouro”, os
créditos recebidos, e porque não os subsídios, são aplicados em projetos prioritários
com rendimento elevado, superior ao custo do financiamento. Só assim conseguiremos
crescer e desalavancar ao mesmo tempo.
A primazia do ROI, do Retorno do Investimento aplica-se tanto no investimento privado como no investimento publico, e até nas famílias. Um bom ROI exige uma gestão do investimento rigorosa: bons projetos, boa execução e melhor acompanhamento para assegurar que os resultados positivos são efetivamente alcançados.
Nas palavras do Senhor Presidente da República, esta seria uma grande ambição de gestão económica, com resistência às habituais pressões e mobilizando todos para uma verdadeira prosperidade partilhada e sustentável.
Mariana Abrantes de Sousa
Economista
2022-03-11
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