Em 2015, tem havido algumas greves no sector privado
BA Vidro
Dia/Minipreço
Mas a grande parte dos diasde greve em Portugal acontecem nos sectores com as seguintes características
- Serviços públicos
- Monopólios naturais
- Estado (contribuinte) como accionista
- Empresas deficitárias, dependentes dos subsídios do contribuinte
Soflusa
Metro de Lisboa
CP
TAP
Guardas prisionais
Enfermeiros hospitais SNS
Estivadores dos portos
BA Vidro
Dia/Minipreço
Mas a grande parte dos diasde greve em Portugal acontecem nos sectores com as seguintes características
- Serviços públicos
- Monopólios naturais
- Estado (contribuinte) como accionista
- Empresas deficitárias, dependentes dos subsídios do contribuinte
Soflusa
Metro de Lisboa
CP
TAP
Guardas prisionais
Enfermeiros hospitais SNS
Estivadores dos portos
Chronopost/CTT
Quem são os accionistas das empresas que sofrem mais greves ?
Metade das greves ocorreu no sector dos transportes, onde se incluem empresas públicas como a Carris, a Metro de Lisboa ou a CP.
Vê-se que em Portugal, a maior parte das greves ocorrem em empresas publicas, cujos trabalhadores são relativamente privilegiados, e são os contribuintes, que não podem furtar-se ao impostos e à divida pública, quem paga a maior parte dos custos, como accionistas-involuntários. E as greves no sector público são mais eficazes, porque os gestores públicos têm acesso aos bolsos fundos do contribuinte.
Se as greves visam uma re-distribuição de riqueza dos accionistas para os trabalhadores de uma empresa, são os contribuintes-accionistas os principais visados, pois são eles que têm que suportar os encargos salariais adicionais. Nas empresas publicas deficitárias, as greves podem resultar num aumento de impostos.
E um aumento da carga fiscal para pagar salários ainda mais elevados representa uma re-distribuição inaceitável dos muitos contribuintes para os poucos dos trabalhadores de empresas deficitárias.
No caso da TAP, dizer que se fechou o negócio estrutural da privatização da TAP para resolver problemas de tesouraria (para pagar salários do mês) é uma aberração de comunicação, quando o processo já tem barbas. Estaremos a vender os anéis, ainda que tenham apenas valor sentimental, para pagar as despesas do mês?
Ver Em 2014 houve menos greves, mas a sua eficácia aumentou http://www.publico.pt/economia/noticia/em-2014-houve-menos-greves-mas-a-sua-eficacia-aumentou-1714953
Quem são os accionistas das empresas que sofrem mais greves ?
Metade das greves ocorreu no sector dos transportes, onde se incluem empresas públicas como a Carris, a Metro de Lisboa ou a CP.
Vê-se que em Portugal, a maior parte das greves ocorrem em empresas publicas, cujos trabalhadores são relativamente privilegiados, e são os contribuintes, que não podem furtar-se ao impostos e à divida pública, quem paga a maior parte dos custos, como accionistas-involuntários. E as greves no sector público são mais eficazes, porque os gestores públicos têm acesso aos bolsos fundos do contribuinte.
Se as greves visam uma re-distribuição de riqueza dos accionistas para os trabalhadores de uma empresa, são os contribuintes-accionistas os principais visados, pois são eles que têm que suportar os encargos salariais adicionais. Nas empresas publicas deficitárias, as greves podem resultar num aumento de impostos.
E um aumento da carga fiscal para pagar salários ainda mais elevados representa uma re-distribuição inaceitável dos muitos contribuintes para os poucos dos trabalhadores de empresas deficitárias.
No caso da TAP, dizer que se fechou o negócio estrutural da privatização da TAP para resolver problemas de tesouraria (para pagar salários do mês) é uma aberração de comunicação, quando o processo já tem barbas. Estaremos a vender os anéis, ainda que tenham apenas valor sentimental, para pagar as despesas do mês?
Ver Em 2014 houve menos greves, mas a sua eficácia aumentou http://www.publico.pt/economia/noticia/em-2014-houve-menos-greves-mas-a-sua-eficacia-aumentou-1714953
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