Um artigo interessante procura tirar lições da crise europeia para Africa. Ver http://www.africa.com/blog/the_european_union_debt_crisis_lessons_for_africa/
África é o continente menos integrado no mundo, com baixos níveis de trocas económicas intra-regionais e baixa participação no comércio global. Neste contexto, algumas das coisas que fizeram da integração europeia um sucesso foram os tratados, as leis e os regulamentos que regem a união económica e o mercado único, diz o artigo.
Mas a avaliação de impacto da integração económica europeia ainda está por fazer e dificilmente será positiva.
A principal lição da crise da Zona Euro é que a dívida é dívida, independentemente da moeda. E sem moeda própria a carga da dívida fica fora do controlo de um governo nacional. Daí a importância de manter as BTC, balanças de transacções correntes mais ou menos em equilibrio, o que não ocorreu entre os países membros da Eurozone.
Essencialmente, temos de questionar se INTEGRAÇÃO económica europeia tem sido um êxito, considerando os desequilíbrios comerciais e as dificuldades causadas pela divergência de fortunas e pelos ganhos assimétricos do aumento do comércio entre os parceiros comerciais da UE. Na verdade, nós continuamos a testar os limites de divergência dentro da Eurozone e da União Europeia, com grandes custos e riscos para os países perdedores e para a coesão europeia. http://ppplusofonia.blogspot.com/2011/12/eurozone-crisis-tests-limits-of.html
Visto a partir de países que sofrem profundas transformações e deslocações económicas e taxas de desemprego de 16-26% que vão deixar cicatrizes sociais em toda uma geração, se iste é "sucesso", imaginem o que seria um "fracasso".
Mariana Abrantes de Sousa
PPP Lusofonia
África é o continente menos integrado no mundo, com baixos níveis de trocas económicas intra-regionais e baixa participação no comércio global. Neste contexto, algumas das coisas que fizeram da integração europeia um sucesso foram os tratados, as leis e os regulamentos que regem a união económica e o mercado único, diz o artigo.
Mas a avaliação de impacto da integração económica europeia ainda está por fazer e dificilmente será positiva.
A principal lição da crise da Zona Euro é que a dívida é dívida, independentemente da moeda. E sem moeda própria a carga da dívida fica fora do controlo de um governo nacional. Daí a importância de manter as BTC, balanças de transacções correntes mais ou menos em equilibrio, o que não ocorreu entre os países membros da Eurozone.
Essencialmente, temos de questionar se INTEGRAÇÃO económica europeia tem sido um êxito, considerando os desequilíbrios comerciais e as dificuldades causadas pela divergência de fortunas e pelos ganhos assimétricos do aumento do comércio entre os parceiros comerciais da UE. Na verdade, nós continuamos a testar os limites de divergência dentro da Eurozone e da União Europeia, com grandes custos e riscos para os países perdedores e para a coesão europeia. http://ppplusofonia.blogspot.com/2011/12/eurozone-crisis-tests-limits-of.html
Visto a partir de países que sofrem profundas transformações e deslocações económicas e taxas de desemprego de 16-26% que vão deixar cicatrizes sociais em toda uma geração, se iste é "sucesso", imaginem o que seria um "fracasso".
Mariana Abrantes de Sousa
PPP Lusofonia
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