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quarta-feira, maio 24, 2023

Public Service Concessions and PPPs come home to roost

They call it Renationalization. when a Government takes back the contract for public infrastructure pr public services from the private provider, but the more appropriate concept is Reversion back to the Public Sector, who always retains ultimate responsibility for public service provision. 

After all, that's why it's called Public Infrastructure and Public Services. 


According to Prequin, a specialist newsletter,  the UK's failing TransPennine Express recently became the fourth railway contract since 2018 to be taken back by the British government.  Other problems such as sewage discharge scandals and unaffordable  energy prices have fueled user insatisfaction to be expressed by voters.  

Since the Public Sector is ultimately responsible for roads, passenger transportation and utilities, the proper word to use is Reversion, not Renationalization.  Most PPP and concession
contracts have clauses providing for this. 

Public services must meet three performance indicators:  (1) coverage of the target population, (3) quality of service and affordability and (3) economic and financial sustainability balanced all around, for the users, for the shareholders of the company and  for the Government budget and the taxpayers.  Any serious shortfall in these three performance targets can lead to premature Reversion to the public sector, usually at a significant cost to the taxpayers. 

From where I stand, I suspect that many of the service quality shortcomings have to do with lack of investment in staff training, and excessive reliance on outsourcing to non-specialized service providers. The call centers currently in fashion seem to be staffed by assistants who know less about electricity than most housewives!  
Gone are the days when the customer could rely on one sector specialist to steer HER to the most convenient utility contract.  Add the bane of the Bots, and Regulators would have dozens of complaints, if the Regulators provided a proper online digital complaint window.  

Since most public service providers, public or private, continue to be quasi or absolute monopolies, public service customers have little recourse. 
Until the time comes to change hats, from customers to voters at election time. 

Mariana Abrantes de Sousa 
Economist and PPP Specialist, Portugal 
24-Maio-2023 


quinta-feira, maio 18, 2023

Triste Argentina Dejá Vu

No inicio dos anos 1980's trabalhei muito com a Argentina. Buenos Aires é uma cidade fabulosa e os Argentinos charmosos. 

Até dia 1 de Abril 1982.    A Argentina tinha invadido as ilhas Malvinas, Falklands por outro nome. 

 Parecia mentira! 

Foi então que eu compreendi a triste sina da Argentina, uma instabilidade economica e politica crónica que se reflete no elevado consumo de ansiolíticos. 

A que ano, ou que década,  se refere esta notícia ? 

 “Argentina has mostly been implementing a set of unorthodox policy tools over the past few decades that not only didn’t tackle inflation but worsened it,” J. P. S. writes. Now that annual inflation has reached a staggering 108.8%, J. M. a libertarian candidate for president, is pitching a radical plan to ditch the peso and replace it with the US dollar. But Juan argues that any attempt at dollarization will fail if the nation can’t cut malpractice out of its policy diet. Read the whole thing in English or in Spanish.

https://www.bloomberg.com/opinion/articles/2023-05-17/argentina-s-inflation-problem-is-economic-malpractice-not-the-peso

quinta-feira, maio 04, 2023

BOA Governação mede-se pels BONS Resultados

 BONS serviços públicos precisam-se! BASTA de fofocas políticas!

Os ministros devem ser avaliados mais pelos  BONS resultados do que pelos MAUS comportamentos.

O povo português assiste impávido, mas perplexo, ao teatro dos ministros, dos gestores públicos e dos adjuntos MAL comportados.  O folhetim da TAP tem capítulos diários.  Só falta saber do MAU comportamento do motorista e da senhora do bar.  

O noticiário enche com discussões comportamentais, não havendo tempo nem interesse em falar dos Resultados tangíveis da governação:  

- Quando e como é que a TAP passa a remunerar e a reembolsar os milhares de milhões de Euros que os contribuintes lá investiram? 

- Quando é que o Ministério da Energia certifica as linhas de transmissão dos novos parques solares,  e o CPE para uma modesta casa restaurada? 

- Como é que o Ministério da Educação vai ajudar pais e os alunos a compensar a aprendizagem perdida durante a pandemia. 

Que há políticos mal comportados não é notícia. 

A novidade seria mesmo descobrir onde podemos encontrar os melhores resultados da governação.


De olhos postos no Mercado Espanhol


O mercado natural das empresas portuguesas não é apenas Portugal, mas sim a União Europeia, começando por Espanha, que com os seus 42 milhões de consumidores é uma das seis economias mais importantes da Europa.

O mercado espanhol representa mais de 85% do poder de compra ibérico. Basta olhar para a balança de pagamentos de Portugal para perceber a importancia comercial do país vizinho para os produtores portugueses que necessitam conquistar cada vez mais clientes espanhois.

terça-feira, maio 02, 2023

DGEG e E-Redes devem acelerar energia solar

 

Os anúncios de novos projetos de energia solar continuam a aparecer. Os mega projetos solares necessitam cerca de um hectare de terreno mais ou menos plano para cada um MW de paineis a instalar, bem como linhas de transmissão da eletricidade para a rede. 

A fome de energia é tanta que já se estão a cortar eucaliptos para instalar painéis solares

Já as instalações solares em edifícios, industriais e  residenciais,  ficam bem mais perto to ponto de entrega.  Algumas cidades como Guimarães e Famalicão lideram na aposta em painéis solares para autoconsumo, que tem ainda muitos telhados para cobrir. 

Mas todos os produtores e consumidores de electricidade necessitam de ligações e licenciamentos da E-Redes, antiga EDP Distribuição e da DGEG, Direção Geral de Energia e Geologia, entre várias outras requisitos de certificados e aprovações. 

Aí está o elo mais fraco do serviço público de eletricidade em Portugal: a ligação à rede.