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segunda-feira, abril 04, 2016

Sacyr confirms Portugal PPP hospitals sale to Aberdeen

4 March 2016 

Spanish developer Sacyr has sold its stake in three Portugal hospitals to an infrastructure fund

* Says unit sells its stake in three hospitals in Portugal to infrastructure fund Aberdeen for 113 million euros

* Says Sacyr Concesiones sells 98 percent in HC-Hospitais Concesionados, owner of the hospitals    

Source text: bit.ly/1VSM468
A espanhola Sacyr encaixou 113 milhões de euros com a venda participação que detinha em três hospitais portugueses (Braga, Vila Franca de Xira e Açores), mantendo no entanto a gestão. A venda foi feita ao fundo holandês de infra-estruturas Aberdeen
A empresa espanhola refere, através de comunicado emitido ontem, ter vendido 98% do capital que detinha na HC-Hospitais Concessionados (51% nos hospitais de Braga e Vila Franca de Xira e 40% no hospital da ilha Terceira, nos Açores). As participações eram detidas pela subsidiária portuguesa da Sacyr, a Somague. O montante da transacção inclui a dívida associada às participações.
A Sacyr afirma, através do referido comunicado, que “esta operação engloba-se na estratégia de Sacyr de rotação de activos maduros com o objectivo de investir em novos projectos em desenvolvimento”.
A empresa espanhola assegura ainda que vai “continuar activa no negócio das concessões em Portugal e no dos hospitais em regime de concessão”.
O hospital de Braga entrou em funcionamento em 2011, e dispõem de 705 camas, o hospital de Santo Espirito na Ilha Terceira entrou em exploração em 2012 e conta com 241 camas e o de Vila Franca de Xira foi inaugurado em 2013 e dispõe de 280 camas. 
A Aberdeen é uma gestora de activos de direito holandês fundada em 1983. É uma empresa cotada e que está presente em 25 países repartidos pela Europa, Ásia e América. A 31 de Dezembro de 2015 geria uma conta com 394 mil milhões de euros em activos.
A Autoridade da Concorrência já em Novembro se tinha pronunciado favoravelmente à venda do hospital de Braga e do hospital de Vila Franca de Xira, ambos geridos em regime de parcerias público- privadas. Na altura, a Autoridade da Concorrência considerou que a operação não criava entraves à concorrência.

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