Tradutor

sexta-feira, dezembro 27, 2013

Eurozone crisis tests limits of divergence again in 2013

Debt workout 101
Fez agora dois anos que escrevi, em inglês e em português para facilitar a leitura a todos, um dos artigos mais lidos deste blog  "A crise da zona do euro testa os limites da divergência".  http://ppplusofonia.blogspot.pt/2011/12/eurozone-crisis-tests-limits-of.html

Infelizemente, o ciclo vicioso dentro da Eurozone que o artigo apontava  mantêm-se:  Os desequilibrios  de grandes défices e grandes superavites comerciais  provocam necessidade de reciclar os superavites dos exportadores na forma de credito para os importadores  levou ao excessos de concessão de crédito e de endividamento, o equivalente na Eurozone dos empréstimos  que eram desde logo "subprime".

Agora até a imprensa financeira,  como o bloguista Charlemagne do Economist, chamam a atenção para o "tabu" imposto pelos credores, que não admitem ser responsabilizados por ter feito maus créditos, e que insistem em ser reembolsados por inteiro, apertando cada vez mais os devedores ..."burden of adjustment still falls on debtor states".

Finalmente, tornou-se mais que evidente para todos, até para a imprensa financeira que naturalmente defende mais os credores do que os devedores,  a tirania dos credores mais que tontos que fizeram  "credito excessivo e portanto malparado desde o primeiro dia" e que abusam do seu poder sobre os devedores mais que parvos, que continuam a endividar-se para importar todo o tipo de quinquilharia electrónica que em nada contribui para a produtividade da economia.

Mas como são sempre os credores e vencedores que ditam a  história, sabemos que quando um dia for escrita a história da crise de endividamento da Eurozone, os devedores serão os mais  responsabilizados pela sua própria desgraça.

Repetindo o que escrevi a 8-Dezembro-2011:
"Once the banking crisis abates, the real work of adjustment and rebalancing  will have to focus on the external accounts".  Ou mais correctamente, sem um ajustamento partilhado entre todos os parceiros comerciais, não haverá fim à crise da Eurozone. 

E isto parece cada vez mais afastado, pois os fortes credores continuam a defender todos os seus direitos, justos ou abusivos, com todas as armas ao seu alcance, incluindo os tabus e a auto-censura dos "unmentionables" como os desequilíbrios comerciais e a falta de uma verdadeira redução carga real da divida excessiva. 

Mariana Abrantes de Sousa
PPP Lusofonia

Ver mais em http://www.economist.com/news/europe/21588962-will-european-commission-dare-utter-unmentionable-germans-fawlty-europe

terça-feira, dezembro 03, 2013

Angolanos na Diaspora circa 1619

Jamestown, a primeira colónia inglesa na América, recebeu os primeiros africanos em 1619.
Em Abril daquele ano,  dois navios fortemente armados (inglês e holandês)  capturaram  nas Caraíbas um navio mercante português  São João Baptista que transportava angolanos para o Mexico.     Incluídos no saque retirado do navio Português foram cerca de 100 africanos, muitos dos quais foram vendidos aos  comerciantes mais ricos de Jamestown.

O navio português  considerado os africanos capturados em Angola como escravos. No entanto, porque a escravidão tinha sido eliminada como qualificação no direito Inglês, os africanos tiveram de ser legalmente classificados como "servos", ou trabalhores vinculados por periodos definidos.
Mais tarde a escravatura generalizou-se nas colónias americanas no sul.
Ver http://www.project2019.com/blkmayflower.htm
http://www.encyclopediavirginia.org/Virginia_s_First_Africans e http://historyisfun.org/pdf/Curriculum-Materials/AngolanConnection.pdf
Malungu - http://www.eclectica.org/v5n3/hashaw.html

segunda-feira, dezembro 02, 2013

Lições da Crise Europeia para África

Um artigo interessante procura tirar lições da crise europeia para Africa.   Ver http://www.africa.com/blog/the_european_union_debt_crisis_lessons_for_africa/
 África é o continente menos integrado no mundo, com baixos níveis de trocas económicas intra-regionais  e  baixa participação no comércio global. Neste contexto, algumas das coisas  que fizeram da integração europeia um sucesso foram os tratados, as leis e os regulamentos que regem a união económica e o mercado único, diz o artigo.
Mas a avaliação de impacto da  integração económica europeia ainda está por fazer e dificilmente será positiva.  
A principal lição da crise da Zona Euro é que a dívida é dívida, independentemente da moeda.  E sem moeda própria a carga da dívida fica fora do controlo de um governo nacional.  Daí a importância de manter as BTC, balanças de transacções correntes mais ou menos em equilibrio, o que não ocorreu entre os países membros da Eurozone.  

Essencialmente, temos de questionar se INTEGRAÇÃO económica europeia tem sido um êxito, considerando  os desequilíbrios comerciais e as dificuldades causadas pela divergência de fortunas e pelos ganhos assimétricos do aumento do comércio entre os parceiros comerciais da UE. Na verdade, nós continuamos a  testar os limites de divergência dentro da Eurozone e da União Europeia, com grandes custos e riscos para os países perdedores e para a  coesão europeia. http://ppplusofonia.blogspot.com/2011/12/eurozone-crisis-tests-limits-of.html

Visto a partir de países que sofrem profundas transformações e deslocações económicas e taxas de desemprego de 16-26% que vão deixar cicatrizes sociais em toda uma geração, se iste é "sucesso", imaginem o que seria um "fracasso".

Mariana Abrantes de Sousa
PPP Lusofonia

Governação nos países lusófonos, Euronext, 12-Dez, 18h

ealiza-se no dia 12 de Dezembro, no auditório da Bolsa Portuguesa, a sessão de lançamento do mais recente livro do Governance Lab, intitulado A Governação das Sociedades Anónimas nos Sistemas Jurídicos Lusófonos.
Este evento pretende contribuir para o fomento do tratamento das matérias ligadas ao Corporate Governance numa perspectiva lusófona e conta com uma intervenção do Professor Manuel Ennes Ferreira, do ISEG, e a abertura da sessão ficará a cargo de Luís Laginha de Sousa, Presidente da NYSE Euronext Lisbon.
Convite A Governação de Sociedades Anónimas nos Sistemas Jurídicos Lusófonos

domingo, dezembro 01, 2013

Financiar projectos de água, ENEG 2013, Coimbra, 3-Dez


PPA co-organiza sessões especializadas no ENEG 2013
No âmbito do próximo Encontro Nacional de Entidades Gestoras de Água e Saneamento, o ENEG 2013, que decorrerá de 3 a 6 de dezembro, em Coimbra, a PPA irá co-organizar a sessão Montepio Crédito sobre “Financiamento Especializado a Projetos do Setor da Água” e a sessão GWOPA/UN-Habitat “Water Operators’ Partnerships (WOPs)”






Sessão Montepio Crédito “Financiamento Especializado a Projetos do Setor da Água”
Data: 3 de dezembro, entre as 15h00 e as 16h00
Local:  ENEG 2013 Coimbra 
O Montepio Crédito – Instituição Financeira de Crédito, SA, encontra-se inserido no Grupo Montepio. Este banco tem vindo a financiar com sucesso projetos na área energética (eficiência, renováveis) que envolvem a triangulação entre EG/utilizadora, fornecedor de equipamento/soluções e assistência técnica/manutenção pós-venda e o Montepio.

Sessão GWOPA/UN-Habitat “Water Operators’ Partnerships (WOPs)”,
Data:  3 de dezembro,16h30 e as 17h30
Local:  ENEG 2013, Fundação Bissaya Barreto, Coimbra 
A Global Water Operators Partnerships Alliance (GWOPA) com sede em Nairobi (UN-Habitat) e secretariado em Barcelona, reúne um conjunto diversificado de membros e parceiros, sendo formada por associações, operadores privados, empresas públicas, bancos de desenvolvimento, organizações da sociedade civil e instituições de investigação.

Tem como principal objetivo o estabelecimento de parcerias entre operadores de serviços de água (WOP – Water Operator Partnerships);
A PPA tem vindo a articular-se com a Direcção Executiva da GWOPA, e desde Setembro de 2013, passou a integrar os membros da GWOPA;
Marcará presença nesta sessão, como orador, José Luis Martin Bordes, PhD, Programme Officer da GWOPA/UN-Habitat, que fará uma apresentação das atividades e dos exemplos concretos de parcerias existentes entre operadores de serviços de água (WOP), seguindo-se debate de ideias.
O tema central do ENEG 2013 é “Inovação, Internacionalização e Informação como Fatores de Sustentabilidade do Setor”. A sessão de abertura, no dia 3 de dezembro, será presidida pelo Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva.
Ver mais em http://www.eneg2013.apda.pt/pt, ENEG 2013, 3-6 Dezembro, Auditorio da Fundação Bissaya Barreto, Coimbra 
http://www.ppa.pt/2013/11/encontro-nacional-de-entidades-gestoras-de-agua-e-saneamento/