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sábado, junho 22, 2024

WSJ on Portugal - Come and stay awhile! Venham mais 5!

 Thank you for the WSJ article on tourism in Portugal.  

Hope to see you in Portugal this year!  Come and stay awhile! 


It's true, tourism is generally a cyclical industry, labor-intensive and requiring relatively low skills.  But tourism can still promote a lot of development.  
Tourists come to Portugal not just to go the beach, but especially to enjoy the easy-going hospitality of the Portuguese people, the good food and the relative security.  
While some tourists spend most of the time on the beach and drinking in bars (with sunburns and hangovers to show for it), other visitors enjoy getting familiar with the history and culture of Portugal.  

The impact of tourism has been mostly positive in my view.  The offer of B&B lodging has promoted the restoration of city and town centers which were in ruins, in port because of rent controls lasting dating back to 1910. For every rental housing property that was converted into short-term accommodation, 1-2 property  that were empty or in ruins have been restored, which is a major improvement.  Higher interest rates have complicated the housing market, but EURO interest rates were negative for nearly 8 years, at least 7 years too many.  Tourists do tend to concentrate in major cities like Lisbon, Porto, Coimbra, Algarve, and so do both recent and old residents. 

We need for everybody to "go local" to spread wider into the Interior of Portugal where there a lot of empty houses.  Even so, there are still many buildings in city and town centers waiting to be rehabilitated. 

In my view, and that of some other analysts,  the rise in rental prices has more to do with the inflexibility of the housing market and with delays in the municipal licencing of restoration and construction projects,  a problem of supply, rather than with excess of demand from tourists and incoming migrants. I recently tried,  and failed, to find information on the quantity of housing restored with ARU incentives (for the rehabilitation of urban centers).  Housing promotion programs are more visible in the newspaper headlines than on the city streets. 

That said, all that goes too high, too fast is likely to come down.  
Housing supply and wages both need to rise.  Tourism is part of the solution, it is not a big part of the problem. 

When I drive around the towns and villages, I like to count the cranes and construction sites. 
But I still see far too many houses in ruins, abandoned or just shuttered.  
If there is anything that Portugal really needs is more people!  

Venham mais 5! 

domingo, maio 26, 2024

ExpoDão 2024 apresenta como trabalhar BEM o Pinhal para a Sustentabilidade

 Muitos parabéns à CM-Carregal  por esta sessão importante na primeira ExpoDão de Maio 2024

Como trabalhar BEM as matas de pinheiro para a sustenbabilidade económica e ambiental, para tirar rendimento e acrescentar resiliência! 

O futuro da floresta do Pinhal Interior é o nosso futuro coletivo e individual.   O vento, as abelhas e os fogos não conhecem as estremas dos MINIFUNDIOS florestais. 

A CCDRC apresenta apoios ao investimento que também ignoram a estrurutura fundiária do terrenos rurais e agrícolas do Centro e Norte de Portugal. 

Tratar do investimento em explorações superiores a 750 hectares deixa-nos todos...de FORA.

O custo de oportunidade dos minifundios é COLOSSAL.  

A solução tem que ser LOCAL. 

Onde estão as campanhas de emparcelamento, município a município?

https://ppplusofonia.blogspot.com/2020/02/agricultura-pt-custo-de-oportunidade-do.html

Eu entrei no curso de economia pela disciplina de Agricultural Economics na Universidade da California de Berkeley. O primeiro "estudo económico" que eu escrevi em 1972 focava o problema do MINIFUNDIO, quando essas propriedas ainda não tinham sido abandonadas. 

Será que o problemo dos MINIFUNDIOS sé é visivel à distância? 

Mariana Abrantes de Sousa, Economista 

O estudo "Portugal Wildfire Management in a New Era" do especialista americano Mark Beighley (Fev 2018) aponta as principais causas dos incêndios desastrosos de 2017.
Segundo e especialista americano, Portugal tem um dos maiores níveis de risco de incêndio florestal na Europa,  e o risco continuará a subir, podendo a área ardida saltar de 500 mil hectares para chegar a 750 mil hectares/ano.
As principais causas do elevado risco de incêndios rurais e florestais em Portugal incluem:

  1. Mudanças demográficas, urbanização e emigração
  2. Elevada vulnerabilidade às alterações climáticas 
  3. Mudanças no uso da terra, com cada vez mais terras abandonadas.  Cerca 80% das florestas não são geridas porque não são comercialmente viáveis.  As despesas de manutenção da floresta são elevadas, o que torna o abandono uma decisão lógica,  quer da parte dos proprietários presentes quer dos proprietários ausentes.  
  4. Fragmentação da propriedade dos terrenos, com numerosos minifúndios, o que dificulta e desestimula o investimento em gestão florestal e planeamento para a prevenção de incêndios.  Apenas 3% das florestas portuguesas são propriedade do Estado e das Autarquias, comparado com 30% em Espanha e mais de 70% em alguns outros países europeus. 
  5. Elevado número de ignições, 98% das quais são de mão humana, incluindo 16% por reacendimento devido a ineficácia de ações de rescaldo. 
  6. Insuficiente planeamento e execução de planos de prevenção e combate 

Convenhamos que não podemos controlar as tendências demográficas nem as alterações climáticas.
Já o rendilhado dos minifúndios é da nossa lavra, é o resultado indesejável de um conjunto de leis e tradições cujas consequências negativas estão à vista. 

As pequeninas parcelas, os minifúndios, são insustentáveis em termos em termos económicos, e por isso passam a ser insustentáveis em termos ambientais, contribuindo para riscos ecológicos cada vez maiores.

O fogo distingue espécies de árvores, mas não reconhece estremas nem limites de propriedade.
Está na hora de aceitar essa realidade e promover o emparcelamento para criar fazendas que possam ser geridas para a sustentabilidade.

Só que os custos de transação, o IMT, os registos, o imposto do Selo, os honorários notariais são elevados e não há apoios para isso o emparcelamento.
Vais-se deixando tudo em nome do trisavô...entregue às silvas e às chamas.
Ver to estudo de Beighley em https://www.isa.ulisboa.pt/files/cef/pub/articles/2018-04/2018_Portugal_Wildfire_Management_in_a_New_Era_Engish.pdf



sábado, março 09, 2024

Entrevista sobre o legado de Aristides de Sousa Mendes

 O legado e a memória de Aristides de Sousa Mendes foi o mote para esta conversa, com boas perguntas. 

Como se convertem os valores de Aristides em ação quando temos cada vez mais refugiados? 

-Ajudando os refugiados e apoiando políticas inclusivas em que tratamos os outros como gostaríamos de ser tratados.


Entrevista com Mariana Abrantes 
O legado e a memória de Aristides de Sousa Mendes foram o ponto de partida para esta entrevista. Para ouvir o podcast: 


Protoco de Cooperação Institucional Municipio do Carregal e Sousa Mendes Foundation - US 

As famílias de refugiados de 1940 https://sousamendesfoundation.org/recipients/V

sexta-feira, março 08, 2024

Q&A Perguntas e Respostas: Minifúndios abandonados e risco de incêndio rural

Em Fevereiro 2017, eu perguntei às autarquias por notícias locais sobre a campanha governamental de emparcelamento e agregação de parcelas rústicas contíguas para ajudar a resolver o problema dos minifúndios insustentáveis abandonados às silvas. 

Outros países já o fizeram há décadas, porque não Portugal 

Neste ano de 2024, finalmente vemos alguns dos Candidatos a Deputados pelo Círculo de Viseu falar da urgência do emparcelamento para uma agricultura e floresta sustentável na região. Deveríamos ouvir todos os Partidos sobre o problema crítico dos minifúndios abandonados  no Centro e Norte de Portugal. 

A 23 de junho de 2017, no RESCALDO do incêndio de Pedrógão, convidei o Notário e a  autarquia  para  "apoiar uma campanha de permutas e emparcelamento de terrenos rústicos na freguesia de Beijós", nas seguintes condições: 

Proposta:  Campanha de trocas e compra-venda  de terrenos agrícolas (prédios rústicos) entre proprietários contíguos, nas seguintes condições, a confirmar:  
Ajudas disponíveis:   1.000€ (mais a confirmar), para comparticipação de €100 em dada uma 10 transacções (€50 para cada uma das duas partes)
Terrenos individuais até  1000 m2
Contratantes:  Proprietários CONTÍGUOS, pre-identificados e registrados privilegiando proprietários idosos, acima de 80 anos.
Escrituras preparadas para ser  realizadas num único dia, de preferência 28-Outubro-2017
Campanha pública com uma sessão de informação  na Associação, para explicar os riscos e benefícios, com fotos de terrenos abandonados.

Há quase sete anos,  a  19 de Novembro de 2017, no RESCALDO do fogo florestal da Beira que cercou a aldeia de Beijós e queimou dezenas de casas e animais na freguesia e arredores, repeti a proposta. Sem efeito. 

Ainda tenho alguns recursos para ajudar a apoiar permutas e doações entre proprietários agrícolas e florestais contíguos. 

Será desta que os Políticos e Notários locais se interessam pelo tema da sustentabilidade do ecossistema agrícola e florestal local? 

Ou vamos experar pelo próximo    R E S C A L D O ? 

Mariana Abrantes de Sousa 
Economista 

sábado, março 02, 2024

Alqueva a maior albufeira, um projeto transformativo de investimento de longa gestação E duração

Sendo responsável pelo negócio de Financiamento de Projetos durante os anos 1990's, recordo-me ter o projeto da grande barragem do Alqueva no rio Guadiana na lista dos  potenciais "projetos para o próximo ano" desde então. Mas os grandes projetos têm longos períodos de gestação e prepação, com inúmeros estudos técnicos, ambientais e financeiros ao que é essencial acrescentar visão estratégica e vontade política consistente... e financiamento. 

Ainda bem que a campanha eleitoral serve para recordar as boas praticas de como os governos que se seguem, quase de ano a ano, devem gerir  projectos do investimento público de tão longo prazo. 

Pena é haver tantos outros projetos importantes que que passam de estudo em estudo mas que não saiem  da gaveta. 

Aproveitemos para visitar o Alentejo e apreciar as amendoeiras em flor!

Ver o Poligrafo: https://poligrafo.sapo.pt/fact-check/nuno-melo-alianca-democratica-concretizou-antecipacao-da-construcao-do-alqueva-em-10-anos

"De facto, os primeiros esforços no sentido de potenciar uma aceleração do projeto remontam a 2004, sob a égide de um Governo PSD/CDS-PP. Na altura, segundo noticiado pelo jornal “Expresso”, deu-se a inauguração e entrada em funcionamento, pelo então Primeiro-Ministro, Durão Barroso, da Central Hidroelétrica do Alqueva.

 Em causa declarações proferidas no decurso da cerimónia de assinatura de contratos de adjudicação de seis empreitadas do projeto para construção de infraestruturas de distribuição de água para servir 20.285 hectares de terras no Baixo Alentejo, num investimento superior a 132 milhões de euros. Algo que Nuno Melo fez questão de recordar ao Polígrafo: “este Governo lançou concursos, empreitadas, e conseguiu financiamentos, concluindo o projeto para a campanha de rega de 2016”.

De facto, a Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA) viria a concluir a construção de todas as infraestruturas para regar os 120 mil hectares da primeira fase do projeto em 2016, nove anos antes da data inicialmente prevista, 2025 – e numa altura em que o socialista António Costa era já Primeiro-Ministro, embora apenas há poucos meses. Mas, como disse Melo ao Polígrafo, foi o Governo de Passos Coelho que “lançou a última empreitada para concluir os 120 mil hectares em 2014 e tudo ficou concluído em 2016, num esforço de antecipação enorme”."

terça-feira, janeiro 23, 2024

Em 2024, Governo continua a adiar soluções para a agricultura e a propriedade rural

 Para quando  a solução dos minifúndios agrícolas e florestais, dos mini-terrenos, em Portugal?  

Outros países Europeus já fizeram o emparcelamento há décadas, já modernizaram a agricultura, porque não Portugal?  Porque em Portugal, os Governos continuam a adiar e os proprietários continuam paralisados pela nostalgia do antigamente.

 Os Ministérios da Agricultura e da Justiça não prestam um bom Serviço Público.  Só o Ministério das Finanças se interessa em tributar.   O BUPI é uma miragem, a registar o nome e NIF(!) do proprietário atual de mini-terrenos agrícolas e florestais onde não daria para estacionar um camião TIR. 

O Grupo de Trabalho para Propriedade Rual lamenta atrasos na legislação e implementação da reforma para resolver o fim dos minifúndios que tanto prejudicam a produtividade e sustentabilidade da agricultura em Portugal, levando ao abandono e ao aumento dos riscos de incêndio florestal. 

"Sem que as medidas (propostas pelos especialistas) assumam a forma de lei, não só não se promove o emparcelamento e o ganho de escala que é defendido pelo GTPR, como continuará o processo de fragmentação da propriedade rural através das heranças.

Ver o artigo completo no Publico

https://www.publico.pt/2024/01/22/local/noticia/propostas-travar-divisao-terrenos-ficam-pousio-espera-novo-governo-2077488

segunda-feira, novembro 13, 2023

Crise de Desemprego Jovem, de Risco a Oportunidade


 Diz-se que Crise consiste tanto de Risco como e Oportunidade.

O mercado de trabalho quase sempre funciona a 2 tempos: Leva 10+anos a treinar um contabilista, um eletricista, um professor, um enfermeiro, enquanto os jovens precisam de um "emprego bom, bom, BOM, já, já, JÁ!"


Desemprego jovem elevado representa uma Oportunidade de produtividade perdida e um grande Risco para as famílias e a coesão social e estabilidade politica. O problema específico de "educated unemployed" é antigo e só se vai resolvendo quando os recém diplomados vão criando as suas próprias Oportunidades. Difícil mas não impossível.

Deixar os jovens "parados" é que é o Risco maior. Já dizia a D. Umbelina, minha professora da 2ª classe:

"A ociosidade é a mãe de todos os vícios"

"A Ociosidade é a mãe de todos os VÍCIOS!..."


"A high school diploma in South Africa was once a ticket to a decent job. But a shortage of employment and a booming youth population has left some looking for work for months or even years, and 61 percent (!) of people ages 15 to 24 are unemployed, according to Statistics South Africa."

VER BossAC em https://www.youtube.com/watch?v=wqlurzmr5nU

domingo, junho 04, 2023

Banco que é BANCO não vende Certificados de Aforro!


Com quase 30 anos de experiência bancária em vários países, eu prefiro um banco que se dedica à Intermediação Financeira tradicional, que remunera bem os Depósitos, que seleciona ainda melhor os pedidos de Crédito e que ganha boas Margens de intermediação financeira tradicional entre os Depósitos e os Empréstimos a clientes do setor privado.
Este Banco Comercial "plain vanilla" é cada vez mais difícil de encontrar. Os bancos preferem ganhar comissões de venda de "produtos" de terceiros, sejam fundos, EFTs brilhantes ou relógios. 

Não acredito que os Certificados de Aforro tão populares necessitem de mais uma rede de vendas, quando podem ser subscritos online.

A Intermediação Financeira mais comercial, sem responsabilidade, é feita agora por um grande variedade de fundos e fundinhos, registados mas não supervisionados pelo Banco Central.
Estamos no caminho da crescente confusão e desresponsabilização.
Podemos bem antecipar os próximos capítulos,...de crise financeira e bailouts pelos contribuintes. 

Mariana Abrantes de Sousa 

Economista 

IGCP paga CTT 0,585% das subscrições até determinado valor, a partir do qual pagamos 0,26% pela subscrição", disse então Miguel Martin quando questionado sobre o custo, referindo o interesse em alargar a rede de distribuidores, de forma a contornar também, o que disse ser, o desinteresse da banca.

https://www.rtp.pt/noticias/economia/bancos-juntam-se-aos-ctt-e-espacos-do-cidadao-na-venda-de-certificados-de-aforro_n1491055

Banco que é BANCO não vive do dinheiro parqueado no Banco Central! 

 Banco que é BANCO não vende relógios! 

http://ppplusofonia.blogspot.com/2017/11/banco-que-e-banco-nao-vende-relogios.html

quarta-feira, maio 24, 2023

Public Service Concessions and PPPs come home to roost

They call it Renationalization. when a Government takes back the contract for public infrastructure pr public services from the private provider, but the more appropriate concept is Reversion back to the Public Sector, who always retains ultimate responsibility for public service provision. 

After all, that's why it's called Public Infrastructure and Public Services. 


According to Prequin, a specialist newsletter,  the UK's failing TransPennine Express recently became the fourth railway contract since 2018 to be taken back by the British government.  Other problems such as sewage discharge scandals and unaffordable  energy prices have fueled user insatisfaction to be expressed by voters.  

Since the Public Sector is ultimately responsible for roads, passenger transportation and utilities, the proper word to use is Reversion, not Renationalization.  Most PPP and concession
contracts have clauses providing for this. 

Public services must meet three performance indicators:  (1) coverage of the target population, (3) quality of service and affordability and (3) economic and financial sustainability balanced all around, for the users, for the shareholders of the company and  for the Government budget and the taxpayers.  Any serious shortfall in these three performance targets can lead to premature Reversion to the public sector, usually at a significant cost to the taxpayers. 

From where I stand, I suspect that many of the service quality shortcomings have to do with lack of investment in staff training, and excessive reliance on outsourcing to non-specialized service providers. The call centers currently in fashion seem to be staffed by assistants who know less about electricity than most housewives!  
Gone are the days when the customer could rely on one sector specialist to steer HER to the most convenient utility contract.  Add the bane of the Bots, and Regulators would have dozens of complaints, if the Regulators provided a proper online digital complaint window.  

Since most public service providers, public or private, continue to be quasi or absolute monopolies, public service customers have little recourse. 
Until the time comes to change hats, from customers to voters at election time. 

Mariana Abrantes de Sousa 
Economist and PPP Specialist, Portugal 
24-Maio-2023 


quinta-feira, maio 18, 2023

Triste Argentina Dejá Vu

No inicio dos anos 1980's trabalhei muito com a Argentina. Buenos Aires é uma cidade fabulosa e os Argentinos charmosos. 

Até dia 1 de Abril 1982.    A Argentina tinha invadido as ilhas Malvinas, Falklands por outro nome. 

 Parecia mentira! 

Foi então que eu compreendi a triste sina da Argentina, uma instabilidade economica e politica crónica que se reflete no elevado consumo de ansiolíticos. 

A que ano, ou que década,  se refere esta notícia ? 

 “Argentina has mostly been implementing a set of unorthodox policy tools over the past few decades that not only didn’t tackle inflation but worsened it,” J. P. S. writes. Now that annual inflation has reached a staggering 108.8%, J. M. a libertarian candidate for president, is pitching a radical plan to ditch the peso and replace it with the US dollar. But Juan argues that any attempt at dollarization will fail if the nation can’t cut malpractice out of its policy diet. Read the whole thing in English or in Spanish.

https://www.bloomberg.com/opinion/articles/2023-05-17/argentina-s-inflation-problem-is-economic-malpractice-not-the-peso