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segunda-feira, outubro 26, 2015

Austeridade é o verso da medalha do sobre-endividamento externo

Segunda reunião entre coligação PSD/CDS e Partido Socialista adianta pouco

A análise de Mariana Abrantes de Sousa, economista, Jorge Neto, advogado, e Hélder de Oliveira, economista, num programa conduzido por Inês Andrade. "Conselho Consultivo" de 14 de Outubro de 2015.

NB: Para um país sobre-endividado como Portugal, a alternativa ao défice de 3% do Tratado Orçamental é um défice orçamental de zero. ou melhor, e um superavit na Balança de Transacções Correntes.



quinta-feira, outubro 22, 2015

China devaluation blocks adjustment in trade flows

The Economist (10-Oc-15)  has shifted from talking about QE quantitative easing to worrying about QT quantitative tighteninng.

But talking about the decline in the "vast stockpile of FX reserves" without analyzing the unsustainable trade and current account imbalances is like looking at localized floods and droughts without studying  shifting rain patterns.  

That's why they call it "liquidity".

The real focus of analyses and policy discussions should be on why CAB current account imbalances are allowed to grow so enormously large, from -10% to  over +10% of GDP?

 And why the required cross country trade adjustments are so ineffective as surplus countries rush to step up their export "vendor financing" or to devalue their still undervalued currencies at early signs of slowing import demand, thus shifting more of the burden of adjustment to their already distressed deficit trading partners ?

Currency devaluation and world trade   http://fortune.com/2015/08/19/what-chinas-currency-devaluation-means-for-the-worlds-trade-deals/
China trade surplus widens http://www.tradingeconomics.com/articles/06082015043159.htm
Comércio e desvalorização http://ppplusofonia.blogspot.pt/2015/08/comercio-internacional-exige.html
Se o Pai Natal fosse chinês http://ppplusofonia.blogspot.pt/2014/01/se-o-pai-natal-fosse-chines-2.html

quarta-feira, outubro 21, 2015

EXPORTAR é o que está a DAR, 5-Nov








Fim de Tarde, 5-Nov  na Ordem dos Economistas com José Manuel Fernandes
pelas 18h00, na Sede da Ordem.
 "Exportar e Internacionalizar, por uma economia crescente e sustentável", tema do seu livro recentemente publicado.

Inscrição, gratuita mas obrigatória, através da seguinte página: 
http://www.ordemeconomistas.pt/xportalv3/eventos/evento.xvw?fim-de-tarde-na-ordem-com-o-eng.-jos%C3%A9-manuel-fernandes&p=42550171 

terça-feira, outubro 20, 2015

Quem importa o que não pode, a crédito

O crédito ao consumo bate recorde em Portugal, assim como o crédito mal parado.
A taxa de poupança cai para 5% dos rendimentos, o mínimo desde quase sempre.
O crescimento da  divida pública continua (para 229 mil milhões de euros em agosto 2015) e a divida externa bruta mantém num nível insustentável de 407 mil milhões de euros a junho 2015).  

É caso para recordar o que dizem os mais velhos: 
                                     Quem compra o que não pode, vende o que não quer.   
A austeridade é o verso da medalha do sobre-endividamento. 

A BTC balança de transacções correntes, que depois de décadas virou positiva em 2013 (2 382 mil milhões de euros) ameaça voltar ao vermelho, apesar da ambição de elevar as exportações de 40% para 50% do PIB.


quarta-feira, outubro 14, 2015

Queremos um GOVERNO BOM BOM BOM BOM - JÁ JÁ JÁ JÁ !

Governar, em democracia, é negociar. 
Negociar dentro dos partidos, negociar entre partidos, negociar com os eleitores, até com outras Partes Interessadas como os credores. Não deixar ninguém auto-exluir-se. 
Não será evidente ?   
Se os 57% do eleitorado que ficou em casa (abstenção recorde de 43%)  não deu maioria absoluta a nenhum partido, é por que achou que nenhum a merecia, não confiava o suficiente em nenhum partido individual para lhe dar carta branca nas decisões.  
Qual a mensagem dos eleitores portugueses, e do próprio Presidente da República, aos partidos políticos? 
Ø  Entendam-se. 
Ø  Negoceiem. 
Ø  Não continuem a fazer experiências governativas avulsas em que os custos sobram para nós. 
O desgoverno de Portugal tem sido recorrente, e não apenas na nossa geração. Como forçar a negociação e o entendimento entre nossos governantes?  

Deixar os deputados a pão-e-água em São Bento até eles se entenderem? 

A arte de bem governar passa por negociar
http://ppplusofonia.blogspot.pt/2015/10/arte-de-bem-governar-passa-por-negociar.html

Novo Banco: Eu quero um banco bom bom bom bom ...

Porquê tentar vender o Novo Banco ao desbarato, em vez de fazer com que recupere a sua posição no sistema ?




Mariana A. de Sousa: "O objectivo não é vender mas ter um banco bom no sistema"

Os comentadores do Etv Mariana Abrantes de Sousa, economista, e Mário Caldeira Dias, professor da Universidade Lusíada, analisam as mudanças no Novo Banco e as previsões da OCDE para a economia da zona euro, num programa conduzido por Sandra Xavier. "Conselho Consultivo" de 17 de Setembro de 2014.

PS partido charneira vira noiva mais cobiçada

A análise de Mariana Abrantes de Sousa, economista, Jorge Neto, advogado, e Hélder de Oliveira, economista, num programa conduzido por Sandra Xavier. "Conselho Consultivo" de 7 de Outubro de 2015.  
Na campanha, o  Partido Socialista foi o adversário e alvo preferido do fogo cruzado de todos os outros partidos.  Depois de perder a a eleições, passou a ser o alvo de todas as advertências dos outros partidos, e até dos empresários. 

Arte de bem governar passa por negociar, cá dentro - Entendam-se

Para bem governar um país sobre-endividado, não basta negociar com os credores externos, nem simplesmente acatar as suas exigências.   A arte de bem governar passa, antes de mais, por negociar com os adversários nacionais.

A crise pôs a nu as deficiências da governação económica portuguesa, que vai alternando ciclos de sobre-endividamento bem-amado e de austeridade mal-amada.  E poucos são os reconhecem o sobre-endividamento e a austeridade como as duas faces de uma mesma moeda.  Não se pode acabar com a austeridade sem acabar com o sobre-endividamento.

Afinal, se quem não deve, não teme, é preciso deixar de dever para deixar de temer.


Agora, as eleições inconclusivas expõem as deficiências do nosso sistema politico, mal comandado a partir das cúpulas do poder, de cima para baixo.  Os 16 partidos politicos  não foram o suficiente para motivar os eleitores, a abstenção bateu recordes e o novo Parlamento fica pendurado.  Isto é, os lideres terão menos Deputados  a quem podem mandar sentar  e  levantar. Talvez os Deputados passem a votar pela sua própria cabeça?  Que grande inovação !

Resultado de imagem para earned income tax creditJá agora que vai haver mais negociação, talvez o PSD/CDS possa aproveitar uma das mais interessantes medidas  indicadas no programa do PS, a criação de um Crédito Fiscal para Trabalhadores mais carenciados, à semelhança do Earned Income Tax Credit nos Estados Unidos, o Working Tax Credit no Reino Unido, ou os mini-jobs na Alemanha.

A realidade é que as actuais medidas de apoio aos cidadãos mais carenciados são uma manta de retalhos, tão mal desenhadas e aplicadas que servem mais como incentivos à inactividade.  
Muitos dos mais necessitados ficam praticamente entregues a si próprios, resultando em taxas de pobreza inaceitáveis entre crianças e idosos.   Apesar da emigração, o desemprego em Portugal vai manter-se acima de acima do 10% até 2020, segundo as previsões do FMI.  Muitos dos  empregados trabalham poucas horas, ou não ganham o suficiente para sustentar as suas famílias.

As prestações de desemprego que substituem os salários perdidos não são tributadas,  ao contrário de praticamente todos outras formas de rendimento. E muitos outros apoios materiais estão ligados à condição de desempregado (descontos nas creches, etc).

O conceito do Credito Fiscal ao Trabalho consiste de uma nova prestação social na forma de um complemento salarial (ou imposto negativo) anual para os trabalhadores que declaram rendimentos de trabalho em IRS e fazem contribuições para a Segurança Social .  Esta nova prestação destinada a melhorar o rendimento dos trabalhadores pobres, seria sujeita a “condição de recursos” e desenhada igualmente para favorecer a formalização de relações de trabalho incertas e precárias.  Os trabalhadores no activo seriam apoiados durante algum tempo até recuperar o nível de rendimentos. O custo  estimado de 390 M€/ano seria financiado com e redução de gastos com outras prestações entretanto eliminadas.

A conversar é que a gente se entende.   Entendam-se.

Mariana Abrantes de Sousa 
PPP Lusofonia 

Diz Alda Martins no Diário Económico de 14-Outbubto
..Temos uma minoria de direita com um Parlamento de esquerda 
Como eleitora quero um país bem gerido com politicas sociais.  
É pedir muito?  Por favor !  Entendam-se !